Parte 22

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Adam Carter | Atlanta

Adam Carter | Atlanta

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15 dias depois...

Me sento na poltrona notando Ryan e meu advogado sentados nas cadeiras à frente e passo a mão na nuca fazendo sinal para o meu advogado, e ele sai do meu escritório, e eu pego meu copo de wisky da mesa, Ryan coça o queixo e eu continuo sério.

— Então é isso? Você engravida alguém ou perde alguns patrimônios? — Ryan pergunta e eu nego.

— Eles estão tentando me tirar do sério — digo colocando o copo sobre a mesa — querem me ver ocupado com uma puta, pra entrarem em ação.

— Como funciona essa parada? Não pensei que fosse ter que fazer isso um dia — Ryan diz se ajeitando no sofá.

— Eu engravido uma puta, ela fica na porra do meu pé por nove meses até parir o meu filho e depois você já sabe — digo bebendo o wisky — filhos da puta, meu avô sabe que eu nunca quis continuar com essa merda deles.

— Se você perder essas áreas, vamos nos prejudicar. Sem falar que o Júnior vai comandar elas, e você está ligado que seu pai e ele estão armando algo.

— Não vou engravidar ninguém Ryan, nem que pra isso eu tenha que matar o meu pai e o meu avô, ainda esse mês — digo com raiva e ele concorda.

— Que merda de legado cara — ele diz meio que rindo ao negar.

Término de beber meu wisky e saímos do escritório, notando Poliana na sala e pelo olhar dos dois estão com jogo novamente, e enquanto descemos a escadaria vejo meus homens da área de treino.

— Temos que voltar a ação — digo sério — perdemos tempo demais esse mês, as drogas diminuíram, o filho da puta do meu pai conseguiu armar pra gente naquele carregamento, e o meu avô só está lucrando. Enquanto estamos parados.

— Eu disse pra você, precisamos fazer algo grande — Ryan diz e eu concordo pegando um cigarro.

— Já tenho algo em mente — digo e ele ri de canto.

— Ótimo, já estou ficando enferrujado — ele diz e eu paro de andar, encarando os caras atirarem nos alvos do outro lado do salão de treino.

— A Nara está facilitando as coisas, deu a informação que precisamos pra achar o Júnior, já que ele resolveu se esconder — digo enquanto fumo.

— Ele está com medo de pagar pela merda que seu pai aprontou — ele diz pegando um cigarro e eu concordo.

— Ele sabe que está vivo só por que eu permito que ele continue, mas confesso que estou começando a pensar que ele merece um caminho igual ao do pai dele — digo e vejo Kolt se aproximar.

— Chefe, já levamos tudo que pediu para o galpão — ele diz e eu concordo.

— E a Nara? — pergunto sério.

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