Parte 09

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Jasmine Pirce | Atlanta

Assim que ele passa pelas enormes portas da mansão eu me levanto do sofá já com raiva por ser quase dez da noite, ele saiu daqui às três da tarde, o que custava me dizer alguma coisa, eu queria notícias do meu irmão

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Assim que ele passa pelas enormes portas da mansão eu me levanto do sofá já com raiva por ser quase dez da noite, ele saiu daqui às três da tarde, o que custava me dizer alguma coisa, eu queria notícias do meu irmão.

— Porra — ele diz quando me vê e eu cruzo os braços — costuma ficar sentada no escuro?

Ele diz como se tivesse mesmo levado um susto e eu nego com raiva descruzando meus braços.

— Eu te esperei a tarde toda, a noite quase toda e você aparece agora assim? — digo nervosa.

— Não mandei me esperar — ele diz sério bebendo algo em sua pequena garrafa de alumínio que cheirava a álcool — mandei sentar sua bunda e relaxar.

— Carter — o chamo séria e ele me olha — como está o Ryan?

— Bem melhor do que estava — ele diz se sentando no sofá enquanto me olha — pediu pra relaxar, ele sabe que está aqui e que vou cuidar de você por um tempo.

— Por um tempo? Quanto tempo? Ele está muito mal?

— Não — ele nega pensativo — mas precisa passar por uma cirurgia, algo assim.

— Minha nossa — nego mexendo em meu cabelo e ando pela sala — ele não está nada bem.

— Os médicos disseram que ele está bem, nem risco ele corre mais — ele diz e eu o encaro.

— Por que eu acreditaria em você? — pergunto e ele ri de canto e se levanta.

— Amanhã ele com certeza vai telefonar pra você, então sobe e tenta dormir e não amolar mais o meu saco — ele diz sério e passa por mim me fazendo rolar os olhos.

E eu me viro encarando ele subir a escada enquanto bebe e solto uma lufada de ar nervosa, e caminho até a escada notando que ele já havia subido a escada que levava até lá encima e fui para o corredor, entrando no quarto que era do Ryan como a Poliana disse. Fechei a porta e molhei os lábios passando meu cabelo para de trás da orelha e respirei fundo indo até a cama, pegando meu celular preocupada com o Ryan. E amanhã eu daria um jeito de falar com ele ou de ir até o hospital, eu queria muito ouvir dele, e saber se realmente tudo que Carter e a Poliana me disse é realmente verdade, e por mais que eu queira muito que seja mentira, eu suspeito que seja realmente uma verdade.

•••

Noite passada não demorei a dormir, acordei ouvindo barulhos irritantes de disparos, o que me assustou no segundo seguinte que acordei, e sai da cama tirando o edredom de cima do meu corpo e caminhei até a enorme janela afastando a cortina e vi vários homens lá embaixo e franzi o cenho ao ver que tinham alguns alvos no grande gramado, um tipo de tiro ao alvo. Mas o que me assustou foi ver um homem vestido com uma roupa preta ficar de alvo para o outro atirar.

— Meu Deus — digo assustada correndo até a porta do quarto, saindo às pressas pelo corredor, e antes de pisar da escada bati de frente com algo, que na verdade era alguém, me fazendo quase cair de bunda no chão se não fosse seu braço firme para me segurar.

Subi o olhar meio que assustada e notei seu rosto sério também me encarar, e o soltei me afastando e ele soltou meu braço e eu encarei seu corpo, notando que ele usava apenas uma calça de moletom preta e uma regata branca, que deixava visivelmente seus músculos.

— É... eu, tava — digo gaguejando tentando não encarar seu peitoral e ele ri meio que concordando.

— Tem mania de nunca olhar por onde anda? — ele pergunta com a voz mais rouca que o normal, talvez seja por que ainda está muito cedo.

— Talvez — digo sem graça e ele ri concordando e eu me lembro por que corri do quarto e o encaro assustada — lá embaixo, aquele homem vai matar o outro...

— O que? — ele franze o cenho confuso.

— Ele vai atirar no outro cara — digo assustada e ele continua sério e logo ri encarando seu relógio.

— São oito da manhã de uma quarta-feira — ele diz e eu não entendo — estão treinando.

— Treinando? Com pessoas de alvo?

— Bem melhor que cartazes em um tronco — ele diz dando de ombros e eu nego rolando os olhos.

E desço a escada ouvindo seu riso, e desço as escadas depressa dando passos rápidos até a porta da frente onde saio descendo a escadaria encarando eles treinarem no gramado meio distante da mansão e franzo o cenho ao ver o homem tirar o colete rindo como se nada tivesse acontecido, e eu nego sem entender, são um bando de loucos isso sim. Todos eles, a começar pelo Carter.

Volto para dentro notando que ele não estava por ali, e vou para a cozinha, sorrindo fraco ao ver Poliana preparando algo no fogão.

— Bom dia — digo e ela sorri.

— Gosta de panquecas? Estou fazendo. Com recheio de doce de leite, seu irmão adora.

— Nunca comi, mas com certeza é um delicia já que o cheiro está ótimo — digo sorrindo e ela assente pegando um prato ao lado colocando a panqueca recheada, e caminha até minha mesa.

— Falei com Ryan — ela diz e eu a encaro surpresa — ele está bem, mas precisa fazer uma cirurgia simples, já que a bala perfurou seu pulmão.

— Quando falou com ele? — pergunto meio que franzindo o cenho.

— Pela manhã, umas sete horas — ela diz e eu concordo.

Ela percebe que eu fico sem graça e me dá espaço, voltando a mexer nas vasilhas e eu como um pouco da panqueca, que na verdade não gostei, achei enjoativa, porém eu comi tudo. E sai da cozinha sem falar nada com a Poliana. Antes de subir a escada ouvi vozes do escritório e resolvi ir até lá, precisava mesmo falar com o Carter.

Empurro a porta devagar e vejo que ele bate o telefone no gancho e passa a mão entre seu cabelo meio que nervoso.

— Com licença — digo dando passos para dentro de seu escritório e ele me encara.

— Não sabe bater na porta caralho? — ele diz grosseiro.

— Estava escorada — digo séria e irritada pela forma que ele fala comigo.

— E aí resolve entrar? — ele continua e eu rolo os olhos.

— Olha eu só quero saber como faço pra falar com o Ryan — digo mais calma — ele ligou pra Poliana, e eu não sei o número dele, já que o número que tenho só dá caixa postal.

— Uau, ele ligou pra empregada e não ligou pra você?

Ele debocha e eu o encaro com raiva, e ele se levanta me fazendo encarar seu rosto com aquele sorriso irritante.

— O que está querendo dizer? — digo séria — Se está querendo me irritar, não precisa se esforçar, você faz isso com facilidade.

— Não estou tentando te irritar, só estou me divertindo em saber que seu irmão ligou pra empregada que ele leva pra cama às vezes — ele diz dando de ombros — e não te ligou ainda, será que eu estou certo?

— Certo com o que? — pergunto com raiva.

— Que você é irritante pra caralho — ele diz e eu fecho os punhos com raiva da cara dele e nego com raiva saindo do seu escritório ouvindo sua risada.

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