Parte 08

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Adam Carter | Atlanta

Assim que vi o governador fiz sinal para meus homens se espalharem, não queria muito movimento que desse a entender que estávamos aqui pra negócios, puxei uma das cadeiras do restaurante e encarei o velho na minha frente

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Assim que vi o governador fiz sinal para meus homens se espalharem, não queria muito movimento que desse a entender que estávamos aqui pra negócios, puxei uma das cadeiras do restaurante e encarei o velho na minha frente.

— E então? Resolveu a merda que eu pedi? — digo ele olha pros lados e concorda.

— Já resolvi, seu amigo será colocado como apenas um civil no lugar errado e no momento errado — ele diz ajeitando seu terno.

— Quando os federais vão parar de bancar a babá com ele?

— Ainda hoje imagino — ele diz e eu concordo sério.

— Mandou bem, não me deve mais nada — digo e ele respira aliviado.

Até por que ele me devia muito depois de eu ter quase me ferrado pra salvar a vida dele no Afeganistão a dois anos atrás, e eu disse à ele, que um dia eu cobraria essa dívida. E hoje meio que ele quitou essa dívida comigo.

— Tem outra coisa que quero conversar com você — ele diz e eu franzo o cenho e ele coça a garganta meio que pensativo — minha filha.

— O que tem sua filha? — pergunto.

— Ela tem vinte quatro anos — ele diz e eu franzo o cenho — é loira, alta, bonita e jovem.

— Onde quer chegar Governador? — pergunto já meio sério e ele sorri pegando uma foto no blaser.

— Você está solteiro Carter, já tem uma idade que seria bom ter uma esposa, a filha do governador de Atlanta seria uma boa opção para você, não acha?

Quando ele finaliza eu sorrio de canto meio que negando ao ver a mulher bonita na foto e molho os lábios o encarando, notando o sorriso em seu rosto.

— Não estou a procura de uma esposa — digo sério e ele assente respirando fundo — mas valeu a tentativa governador.

Digo e ele ri fraco e estende sua mão e eu o comprimento, e logo em seguida saio do restaurante pegando um cigarro na carteira, o acendendo em seguida. Entrando no carro indo em direção ao hospital onde Ryan está, e eu só espero que ninguém me empeça de entrar na porra do quarto onde ele está.

Joguei o cigarro pela janela do carro enquanto dirigia a caminho do hospital, que não era tão longe, então não demorou mais que dez minutos. E quando estacionei encarei as SUVS pretas estacionarem um pouco distante, e vi que já tinha outros seguranças por ali, deixei ordens de proteção ao Ryan no hospital.

Assim que entrei vi algumas enfermeiras me encarar e caminhei até a recepção notando uma senhora sorri ao me ver.

— Senhor Carter — ela diz como se me conhecesse e eu encaro seu crachá lendo seu nome.

Amor e Império Where stories live. Discover now