Parte 65

128 14 0
                                    

Jasmine Pirce | Cancún

Assim que sai do quarto ao lado do que ela estava encarei meu segurança na porta e fiz sinal pra ele sair, já era oito da manhã, e eu dormi péssimo na porra daquela cama

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Assim que sai do quarto ao lado do que ela estava encarei meu segurança na porta e fiz sinal pra ele sair, já era oito da manhã, e eu dormi péssimo na porra daquela cama. Mandei um guarda ficar aqui por que depois da discussão de ontem, eu não duvidaria dela tentar sair. Abri a porta do quarto e vi que ela ainda estava dormindo. Embolada no edredon com uma de suas coxas sobre o travesseiro, e nego evitando olhar pra sua bunda. Filha da puta, odeio essa merda de atração que sinto por ela, mas é tão forte quanto a vontade que tenho de matar ela quando ela me estressa.

Vou direto para o banheiro, onde tomo um banho rápido, e passo a porra de uma pomada na mão, vejo meu celular tocar e saio do banheiro com a toalha na cintura, o pegando da poltrona lendo o nome do Ryan. Mas antes de atender, vejo que Jasmine acordar e rola os olhos ao me ver, e se levanta indo para o banheiro onde entra e bate a porta com força.

Fala — digo sem paciência.

Já está no hotel?

Já.

Vamos tomar café lá embaixo, pede um dos caras pra levar a Jasmine. Temos uma parada pra conversar.

Não me venha com notícia ruim às oito da manhã Ryan.

É sobre a mãe dela, Jasmine tem uma tia. E tenho certeza que ela não sabia disso.

Sabe onde ela está?

Adivinha só? Cafetina de um dos puteiros mais famosos de Los Angeles.

Passe as informações para o Kolt, quero saber dela, e até mesmo as horas que ela costuma parar de fuder pra mijar.

Me encontre aqui embaixo.

Beleza.

Desligo e vejo a garota sair do banheiro ainda de camisola e com seu cabelo amarrado no alto.

— Se veste, vamos tomar café lá embaixo hoje — digo tirando minha camisa.

— Acha que quero tomar café com você? Quero distância — e é claro que ela começa com suas provocações.

— Não perguntei o que quer, te mandei vestir a porra de uma roupa pra irmos pra porra da lanchonete do hotel — digo a encarando e ela rola os olhos e caminha até sua mala.

E eu vou para o banheiro, onde visto uma roupa e ajeito meu topete no espelho, ajeito a camisa no corpo e vejo que ela já estava pronta, usando um vestido na cor verde escuro e uma jaqueta jeans por cima. Nem sei por que merda estou reparando nela, desvio o olhar quando a vejo me encarar. Pego minha carteira e minha arma a colocando na parte de trás da calça e ela caminha pra fora do quarto. E nego ao ver ela andar depressa até o elevador, onde eu franzo o cenho ao ver ela apertar o botão sem parar, mas coloco a mão na merda da porta a impedindo de fechar.

No elevador ela não diz nada, e agradeço por isso, não estou num bom dia, e não quero ter que meter a mão na boca dela quando ela começar com suas birras. Assim que saímos do elevador vejo alguns dos meus seguranças e Kolt é um deles. Que está com o nariz horrível, e vejo como Jasmine olha pra ele, e passo por eles indo em direção a lanchonete.

Mas antes disso vejo que ela vê o merdinha passar pelo corredor junto a mais dois seguranças. Ele tenta esconder a merda da cara, mas isso não é o suficiente pra Jasmine não ver, e ela me encara em seguida parando de andar.

— O que você fez? — ela pergunta e eu continuo sério — Você bateu nele?

— A lanchonete é bem ali — digo e ela nega.

— Eu não acredito — ela nega com raiva e passa a mão no cabelo.

— Você é um babaca, como pode agredir alguém dessa forma? Ele não me obrigou a sair da droga do quarto.

— Não me interessa Jasmine — digo rouco, ainda calmo por incrível que pareça.

— Por que droga bateu nele então? — ela se aproxima irritada — Ele estava me protegendo, eu quis sair e ele me acompanhou, eu nem se quer sai da droga do hotel.

— Aquele merda não tinha permissão pra isso — digo perdendo a calma, apontando o dedo pra ela — te levou pra beber, e não me fala que não foi ele, por que você não tem tinha dinheiro pra pagar aquela merda. Um filho da puta, por que sabe que está grávida — digo e ela ri negando batendo em meu dedo para abaixá-lo — e você outra trouxa que não pensou nessa merda.

— Ah claro, Adam Carter, sempre preocupado com os seus herdeiros.

— Me agradeça por ele estar vivo, pois é a segunda vez que eu me seguro pra não matá-lo.

— Você vê o quão doente você é? Você agrediu o Jack por que ele me pagou uma bebida e por que ele me acompanhou na droga desse hotel — ela nega enquanto diz nervosa e eu franzo o cenho.

— Foi só isso que aconteceu? — digo rouco e ela me encara.

Ela não diz nada, apenas fica pensativa, mas com certeza sabe que sei da merda que aconteceu no elevador. E só de lembrar da vontade de ir lá e terminar o que comecei na cara daquele merdinha. Passo por ela e caminho em direção a lanchonete, onde vejo Ryan sentado de óculos escuro, sua irmã chega já se jogando no banco e eu me sento ao lado dela, um pouco afastado claro.

— Você é um irresponsável sabia? Eu te liguei ontem — ela diz para o Ryan e eu solto uma lufada de ar acenando pra atendente.

Jasmine é tão irritante, que até sua voz chega a ser insuportável, reclama pra caralho — a encaro e vejo ela rolar os olhos com seu irmão dizendo que ficou sem bateria — quem vê essa voz reclamando tanto, nem imagina como é maravilhosa gemendo.

— Qual é Jasmine, mas segura do que está, até o Trump sente inveja — ele diz e eu passo a mão no rosto.

— Um café preto — digo sério pra mulher que anota e encaro o Ryan.

— Dois — ele completa.

— Milk shake de baunilha e bolo de chocolate, tem pão de queijo? Se tiver eu quero — Jasmine diz e eu a encaro — O que foi?

— Mais alguma coisa? — a mulher pergunta.

— Uma dose de whisky — digo e ela assente e vejo Ryan me encarar.

— As gêmeas deram trabalho? — ele ri e eu nego.

— Tive que resolver alguns problemas ontem a noite — digo e ele encara minha mãos sobre a mesa e eu apenas nego, mostrando que não era a hora pra conversar sobre isso.

— Ele agrediu o Jack — Jasmine diz e eu franzo o cenho e olho pra ela, que encarava o irmão — e acho que também agrediu o Kolt, já que ele também está machucado.

— Jack?

— Balter — digo rouco e encaro novamente a Jasmine.

Que me olhou de canto e desviou seu olhar, filha da puta.

— Por que bateu neles? O que rolou? — Ryan pergunta tirando os óculos e eu nego, passando a língua nos lábios, agora eu queria ver o que essa otaria iria dizer.

— Por que eu beijei o Jack ontem — ela diz e eu franzo o cenho a encarando e ela dá de ombros, que vadia.

Amor e Império Where stories live. Discover now