Parte 68

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Jasmine Pirce | Atlanta

A senhora Huds me olhava enquanto eu chorava sobre aquela cama de hospital, e vejo Poliana chorando na poltrona

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A senhora Huds me olhava enquanto eu chorava sobre aquela cama de hospital, e vejo Poliana chorando na poltrona.

— Não perdeu ele ainda — ela diz olhando os papéis em sua mão — mas irá continuar em observação, precisa se recuperar, antes de ganhar alta.

— Não perdi ainda? Então irei perder, não é?

— Jasmine — ela diz com a voz mais doce e eu nego — você passou por uma coisa horrível imagino, foi machucada. E esse sangramento é uma coisa perigosa demais para você que está no primeiro mês de gestação, vamos esperar até a noite, tome a medicação e tente se acalmar, ficarei de olho em você.

— Teremos que passar a noite aqui então?

Poliana pergunta e a senhora Huds assente e eu passo a mão sobre o rosto enquanto choro, tudo bem que não desejei essa gravidez, que não sou feliz por estar grávida, mas não desejo que o bebê morra.

— E o Adam? — pergunto molhando meu lábio inchado e vejo a senhora Huds negar e não entendo.

— Ele e o Ryan estão resolvendo uma coisas — Poli diz se aproximando da cama e eu apenas assenti.

Imagino que eles estejam fazendo alguma coisa perigosa, talvez contra a família dele, o que aconteceu em Cancún foi... eu não quero pensar nisso. Nego e sinto a mão de Poliana na minha, a senhora Huds sai do quarto e eu apoio a mão sobre a barriga.

— Sinto que ele não está mais aqui — digo e Poliana nega.

— Mas ele está — ela diz sorrindo — e vai continuar aí.

— Adam não ficou no hospital — digo e ela molha os lábios — ele ao menos sabe que eu não perdi o filho dele ainda?

— Ele deve saber.

Nego chateada, machucada e cansada e ela faz carinho em meu cabelo e eu encaro a bolsa de soro que estava conectada a mangueira que levava a medicação até minha veia.

•••

Acordei sentindo o cheiro de álcool no quarto, passei a mão no rosto sentindo a mão doer por estar com a agulha nela e engulo seco, com fome, e abro os olhos notando ele sentado na poltrona do quarto, com uma garrafa de whisky nas mãos. E ao me ver, ele molha seus lábios e coloca a garrafa na mesa ao lado.

— Como se sente? — ele pergunta e eu tento me sentar mais sinto dor no corpo.

— Horrível — murmuro cansada — e com fome.

Digo e ele ri de canto e assente, e encara os meus olhos novamente.

— Não perdi o bebê — digo e ele assente enfiando as mãos no bolso.

Amor e Império Where stories live. Discover now