Parte 25

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Jasmine Pirce | Atlanta

Poliana senta em minha cama e eu continuo sentada na poltrona sentindo dores, e ela me olha enquanto ri contando como meu irmão foi maravilhoso na noite passada e que dormiram juntos até o amanhecer

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Poliana senta em minha cama e eu continuo sentada na poltrona sentindo dores, e ela me olha enquanto ri contando como meu irmão foi maravilhoso na noite passada e que dormiram juntos até o amanhecer.

— Entende? Ele não é de passar a noite com ninguém Jas, e ele dormiu comigo, não só transou, ele dormiu — ela diz empolgada.

— O que importa? Dormir ou não — pergunto sem entender e ela rola os olhos.

— Caras como o Ryan não dormem com ninguém — ela diz e eu encaro ela pensativa e depois olho pra minha cama e ela ri.

— Ele dormiu aqui?

— Acho que não, ele não estava quando acordei — digo respirando fundo — mas eu não me importo com isso.

— Deveria, até por que você está ficando com Adam Carter, um cara que nunca se envolveu o bastante pra ter algo sério — ela diz deitando em minha cama — acho que o Carter pensa que ninguém está à altura dele, só pode. Por que o que não falta é mulher no pé dele.

— Não vamos falar do Carter — digo me levantando e ela me olha e concorda.

— Posso voltar a falar do Ryan?

Ela pergunta rindo e eu nego fazendo careta.

— Acredite, pior que falar do Carter é ouvir você falar de como foi bom dormir com o meu irmão — digo e ela ri negando.

•••

Poliana andava pelo shopping com sacolas enquanto eu olhava meu celular a todo momento, aquele idiota podia ter mandado ao menos uma mensagem. Me sinto mais idiota que ele por estar aqui pensando nele.

— Está com fome? — Poli pergunta segurando meu braço e eu nego — Não comemos nada, vamos.

Guardo o celular e seguro minhas sacolas indo com ela até uma lanchonete próxima, onde vejo uma mesa vaga e já me sento, com sono e com preguiça, já que Poliana me faz entrar em toda loja que vê uma promoção.

— Boa tarde, aqui está o cardápio — a mulher diz e Poliana sorri educada pegando o cardápio da mão dela.

— Sanduíche ou milk shake? — ela pergunta e eu nego sem fome — Sanduíche de atum, nem acredito que pedem isso — ela diz e eu olho pra ela — até o cheiro de atum é nojento.

— Para — digo sentindo o gosto amargo na boca, eu não havia comido nada hoje.

— Vai dizer que gosta de atum? — ela ri — Carter gosta também, me faz mexer naquela coisa nojenta quase toda manhã.

Ela diz e eu nego sentindo o estômago embrulhado e eu me levanto correndo da lanchonete, e por sorte o banheiro do shopping não era tão longe. Pois eu mal entrei nele e corri para um dos banheiros vomitando dentro do vaso, vomitando o que nem tinha mais no meu estômago.

Respiro ofegante e nego com raiva, eu estou doente, e sinto novamente a mesma tontura de ontem, ouço a voz da Poliana e saio do box do banheiro olhando pra ela que me olha assustada e eu nego tentando pedir ajuda, e me lembro apenas das vistas ficarem escuras e meu corpo amolecer.

Adam Carter | Atlanta

Encaro os mapas na mesa, ponteando os locais do roubo e vejo Ryan fumar enquanto falava sobre a merda que fez e eu apenas tento ignorar.

— Eu dormi com ela cara, eu acabei pegando no sono e quando vi já tinha amanhecido — ele diz enquanto nega e eu solto a caneta enquanto o encaro.

— Queria passar a noite com ela, se não, não teria pegado no sono — Nara diz se escorando na mesa e eu a encaro sem paciência.

— Virou conselheira amorosa agora? — pergunto sem paciência.

— Deixa de ser mal humorado — ela diz e eu continuo sério.

— Ela deve está pensando que vou querer me amarrar, o que é uma merda, por que sempre que ela toca no assunto é um motivo pra brigarmos — Ryan continua e Nara ri olhando pra ele.

— Seu erro é ficar demais com a mesma mulher — digo puxando a cadeira onde me sento pegando um cigarro.

— Que eu me lembre ficamos faz uns dois anos — Nara diz dando de ombros e eu a encaro.

— Mas não é a única buceta que ando fudendo — digo soltando a fumaça — e sabemos que você é uma puta que abre às pernas por dinheiro.

— Melhor do que por amor — ela diz rindo e encara o Ryan.

— O que? Ela não me ama — ele nega — só é sexo casual.

Ele diz assustado e eu nego rindo, e Nara também ri fazendo ele negar com raiva.

— E vocês já decidiram quando irão começar com o acordo? — Ryan muda o assunto bem para o que eu ando tentando evitar.

— Quando ele quiser — Nara diz me olhando sorrindo maliciosa — estou sempre aqui, já que sou prisioneira agora.

Encaro seu rosto e ela morde o lábio, e eu solto a fumaça dos lábios. Essa filha da puta não vale o que come. Se ela soubesse que o acordo que quer aceitar vale a vida dela, ela não estaria tão ansiosa pra mim foder ela, colocando um moleque dentro dela. O acordo envolve uma pensão gorda a todo mês pra ela, começando a ser paga desde a confirmação da gravidez até depois do nascimento. Mas isso sempre da merda, e talvez eu seguiria o legado do meu avô, a matando depois do parto pra evitar dor de cabeça no futuro.

O celular do Ryan toca e ele se levanta pra se afastar e olho pra Nara que abre suas pernas me deixando ver sua calcinha vermelha e eu continuo fumando meu cigarro enquanto a encaro.

Como assim hospital Poliana? Ela desmaiou? Beleza porra, eu estou indo.

Franzo o cenho encarando o Ryan e ele joga o cigarro no chão puxando suas chaves da mesa onde estava a papelada e os mapas.

— O que está rolando? — pergunto sério e ele me encara.

— Minha irmã está no hospital, preciso ir cara — ele diz e eu concordo, encarando ele sair do galpão e passo a mão na nuca e vejo Nara descer da mesa se aproximando e eu nego sem paciência.

Isso até ela descer sua saia e eu negar encarando sua calcinha e ela sorri mordendo a boca, tirando sua blusa mostrando que não usava sutiã e seus peitos grandes estavam bem expostos na minha cara. Eu apenas fumo meu cigarro enquanto ela continua tirando sua roupa. Beleza, se é pra engravidar alguém, seja uma puta que eu conheça e que sabe que se der um passo em falso, eu acabo com ela, e isso Nara sabe bem.

E bastou alguns minutos e algumas retiradas de peças de roupa, e ela já estava sentando sem parar no meu pau gemendo igual uma cadela enquanto eu segurava firme em seu cabelo em sua nuca.

Amor e Império Where stories live. Discover now