Parte 42

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Jasmine Pirce | Atlanta

— Então faltou a consulta comigo por que estava transando com o meu irmão? Que ótimo saber disso Poliana — digo de braços cruzados a encarando e ela ri

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— Então faltou a consulta comigo por que estava transando com o meu irmão? Que ótimo saber disso Poliana — digo de braços cruzados a encarando e ela ri.

— Amiga eu não sei o que me deu no momento, juro que me esqueci da hora.

— A claro, lógico que esqueceu — digo me sentando na cama e ela se aproxima.

— Vai me contar como foi?

— Só algumas perguntas e alguns remédios para tomar — digo molhando meus lábios enquanto a olho — até uma dieta o Carter quer me obrigar a seguir, acredita?

— Ele é todo certinho — ela diz e eu rolo os olhos — o que mais? Me conta.

— Nada, depois da consulta o Jack me levou ao centro park e logo viemos pra mansão — digo e ela franze o cenho.

— Jack?

— Meu segurança pessoal — dou de ombros e ela ri e eu franzo o cenho sem entender.

— O Balter você quer dizer né? Que pra você é Jack, que gracinha — ela diz rindo e eu nego em seguida.

— Não seja boba, ele não gosta que o chamo pelo sobrenome, na verdade nem eu, é algo sem sentido ficar chamando alguém pelo sobrenome — digo e ela continua rindo.

— Engraçado, eu o chamo de Balter e ele nunca me disse que eu poderia o chamar de Jack — ela diz e eu a encaro e rolo os olhos ao ver ela fazer coração com as mãos.

Depois daquilo ela teve que ir embora, e eu fiquei em meu quarto na sacada assistindo coisas no celular até o sono vim, nem jantar eu queria, mas fui obrigada a comer, ou desmaiaria. E depois de tomar um banho e vestir o pijama, eu adormeci com facilidade.

Na manhã seguinte eu fui obrigada a acordar as sete da manhã mais uma vez, e dessa vez não reclamei, ao ver que tinha massagista me esperando lá embaixo. E como ela disse, hoje séria um dos dias semanais para minhas massagens. Olha, não vou ser uma barriga de aluguel tão mal assim, estou começando a ser tratada como mereço. Isso até sentir as mãos da Olga nas minhas costas, ela estava me massageando ou me espancando?

— Já está ótimo — digo ao tentar me levantar e ela empurra pra cama de massagem novamente.

— Quarenta minutos senhorita Pirce, e só se passaram dezesseis minutos — ela diz apertando meus ombros e eu nego.

— Eu agradeço Olga, mas... estou bem relaxada agora, isso está desconfortável — digo e ela continua — Olga, me ouviu? — digo praticamente gemendo e ela continua me apertando.

— Tenho ordens, então por favor, aguarde a hora acabar — ela diz já mais séria — na próxima massagem, na quarta feira, estará mais disposta e acostumada.

— Na quarta? — lamento e ela ri ao concordar, e continuo ali deitada, sendo torturada por suas mãos pesadas.

E depois dos quarentas minutos eu saio da sala com meu roupão de banho sentindo todos os nervos e músculos do meu corpo dolorido, essa massagem é para relaxar ou o que? Solto uma lufada de ar e caminho até a escada, mas paro de andar ao ouvir passos.

— Bom dia — Jack diz e eu sorrio educada.

— Bom dia — digo antes de subir, e tomo um banho tentando relaxar de verdade dessa vez, visto uma roupa leve e desço para o café da manhã, onde tento comer bolo de chocolate e a senhora baixinha e gordinha me encara, colocando a salada de frutas na minha vasilha de porcelana junto a uma colher, e retira a forma de bolo da mesa, entregando pra Poliana guardar.

— Tem um leite condensado? — pergunto olhando pra Poliana, já que minha salada de frutas havia apenas os pedaços da fruta.

— Sinto muito Jas — Poli diz meio que rindo e eu nego sem acreditar.

Colocando a colher de frutas na boca, já que eu estava com fome, não era ruim, só que seria bem melhor se tivesse um leite condensado ali, Poliana se aproxima e eu a olho sabendo que ela quer me dizer algo.

— Está tudo bem? — pergunto e ela respira fundo.

— Eu soube de uma coisa — ela diz e eu franzo o cenho e ela encara a senhora lavando as louças e volta a me encarar.

— Ryan está tentando fazer uma grande merda — ela diz e eu solto a colher na vasilha enquanto a olho.

— O que? — pergunto.

— Carter tem muitas pessoas que o detesta, mas tem um que em questão o odeia a todo custo, que tenta matar ele a anos — ela diz se sentando — Carter matou o pai dele.

— E o que o Ryan tem haver com isso? — pergunto confusa.

— Ele deixou uma coisa cair em meu sofá — ela diz e eu ergo o olhar — um papel, com um contato.

— Contato? — repito e ela concorda.

— Júnior — ela sussurra — ele estava envolvido no atentado contra você e o Carter, o pai do Carter parece estar trabalhando com ele, e tudo que não quero é o Ryan metido com eles. Carter não vai gostar disso.

— Ryan não pode deixar a raiva tomar conta dele — murmuro — sei que errei, mas... ele está sendo infantil.

— Precisamos fazer alguma coisa — ela diz mordendo o lábio e eu concordo com ela.

— Eu tive uma idéia — digo encarando minha salada de frutas e ela me olha — estão se falando?

— Não — ela nega — só ficamos aquele dia e...

— Preciso que faça ele ir até seu apartamento — digo e ela me olha e logo nega — eu preciso falar com ele Poli.

— Ele ainda está com muita raiva Jasmine — ela nega.

— Não me importo, eu e ele precisamos conversar — digo enquanto molho meus lábios e ela respira fundo.

— Tem permissão pra sair da mansão? — ela pergunta e eu concordo.

— Acho que sim.

— Não prometo nada, vou tentar — ela diz dando de ombros — seu irmão costuma ser um porre quando está com raiva de alguma coisa.

— Sei que vai dar o seu jeitinho — digo sorrindo fraco e ela ri pensativa e logo se levanta pra ajudar a outra mulher e respiro fundo terminando de tomar meu café da manhã.

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