Parte 54

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Adam Carter | Atlanta

Saio do meu quarto notando a Nara descer a escada e vejo que a sala estava movimentada, Kolt e Poliana de um lado e Jasmine sentada no sofá com uma cara nada boa, vejo que está arrumada e ajeito minha jaqueta encarando o Kolt.

— Seu pai chegou em Atlanta, acompanhado do seu avô — ele diz ao se aproximar e eu apenas concordo, encarando a morena emburrada no sofá, sem me olhar.

— Avise o Ryan e o resto do pessoal — digo e ele concorda.

— Já devo levar a senhorita Pirce no laboratório? — ele pergunta e eu encaro ela, e nego.

E ele sai da sala fazendo Jasmine e Poliana o encarar, e eu olho pra Jasmine e faço sinal com a cabeça, e ela rola os olhos e se levanta, tiro minhas chaves do bolso, e caminho pra fora da mansão e vejo que ela e sua amiga me segue, e entro em meu carro, fazendo ele me encarar e franzo o cenho, e vejo ela abrir a porta com raiva.

— Decidiu fazer o seu papel? — ela murmura ao por o cinto e eu ligo o carro sorrindo de canto.

— Quando saberemos o sexo? — sua amiga pergunta e eu ignoro.

— Não sei — Jasmine diz e vejo que ela fica pensativa, e ignoro as duas.

Era pra mim estar a esse momento no meu escritório procurando a localização do merda do Júnior, e me prevenindo pra qualquer merda que meu pai e o Vlad estão planejando, eles não pisam em Atlanta por nada. Mas invés disso, estou aqui, indo pra porra de uma consulta.

— Ryan não me atendeu — a vadia do banco de trás diz, como se alguém quisesse saber.

— Talvez esteja ocupado — Jasmine diz e eu franzo o cenho.

— Ou talvez só não queira mesmo te atender — digo rouco e Jasmine me encara e eu dou de ombros.

Dirigindo para a porra do laboratório onde não demoro nem dez minutos e já estávamos estacionando enfrente ao local, vejo o carro dos meus seguranças estacionarem um pouco mais afastado e encaro Jasmine sair do carro.

Vamos entrando e vejo a amiga dela que não para de falar ficar puxando ela, o que irrita pra cacete, já que eu queria puxar ela pra mim.

— Senhor Carter — a médica diz ao me ver e logo sorri para a Jasmine — Jasmine.

— Senhora Huds — ela diz sorrindo e eu encaro o local.

— Me acompanhe até minha sala — ela diz para Jasmine e logo me olha de canto — imagino que irá acompanha-la dessa vez.

Jasmine me olha e eu caminho com ela até a sala da médica, notando a amiga dela ficar na sala de espera, o que acho bom pra caralho.

— Pode se deitar na maca, já iremos vê como esse bebezinho está — a médica diz e Jasmine assente, indo até a cama de hospital, subindo da escadinha tirando sua sandália sentando na cama e em seguida se deitando nela.

— Já dá pra saber o sexo? — Jasmine pergunta já deitada.

— Não, você está no primeiro mês meu bem — ela responde a pergunta da Jasmine e vejo Jasmine morder o lábio meio tensa — talvez com quatro a cinco meses já conseguiremos ver o sexo dele ou dela.

Olho pra Jasmine e ela morde o lábio desviando o olhar, ela sabia que se esse filho fosse no fim uma menina, ela não a teria, e interromperemos essa gravidez no mesmo minuto.

— Levante seu vestido por gentileza — a médica diz colocando a luva, indo até a Jasmine que sobe seu vestido até a altura de seus peitos e observo sua calcinha preta, delicada e pequena, como ela costuma usar, e sorrio de canto ao ver ela me olhar e ela rola os olhos — vejo que já está ganhando um sinalzinho aqui — a médica diz ao passar o gel na barriga dela, e tento ver se á algum sinal ali, mas pra mim continua a mesma coisa.

Me afasto um pouco pegando meu celular, lendo a mensagem do Kolt que dizia quem estava na minha casa e aperto o celular com raiva, notando a risada da Jasmine e encaro ela e a médica que conversava sobre um jeito fácil de ter dilatamento futuramente, que porra é essa?

— Está fazendo atividades físicas? Isso é bom para uma gravidez saudável — a médica pergunta.

— O Adam me obriga a fazer natação, e usar alguns aparelhos da academia — ela diz revirando os olhos e vejo a médica rir ao me olhar.

— Isso é bom pra você, e para o moleque — digo em minha defesa.

— Moleque? — a médica pergunta — Então querem um menino.

— Será um menino — Jasmine diz séria, e médica a olha sem entender e eu também continuo sério.

Depois de começar a passar aquele equipamento sobre a barriga da Jasmine, encaramos a tela que a médica mostrou.

— Ele ainda é tão pequeno como um caroço de feijão — ela diz e eu franzo o cenho — pelo que vejo ele está muito bem, querem ouvir o coração dele?

Ela pergunta e Jasmine concorda, pra mim tanto faz, terminando isso de uma vez, melhor ainda. E não demora pra começar aquele barulho estranho de chiados, e logo um barulho repetidamente como batidas, e realmente era, as batidas do coração do moleque. Vejo Jasmine me olhar e permaneço sério.

...

— Daqui sete dias te vejo novamente — a médica diz.

— Eu queria saber sobre a minha dieta — Jasmine diz e eu franzo o cenho.

— Não vai comer chocolate Jasmine — digo e ela me encara — além de acelerar o cérebro do moleque, isso faz mal pra caralho.

— Bom, sua dieta foi determinada pelo Carter, não por mim querida — a médica diz e eu a encaro — por mim, não tem problema algum comer um doce de vez em quando.

— Que bom que não é você que comanda aqui — digo sério e vejo a médica me olhar estranha, ela até pode não saber de tudo, mas ela sabe sobre o que é melhor pra ela, que no caso é não se mexer comigo.

Jasmine após a consulta, sai da sala trombando em mim e eu molho meus lábios sem paciência pra birra dela agora, saio dali encarando ela e sua amiga caminharem até meu carro. E antes de entrar, atendo o Ryan.

Está sabendo? Os filhos da puta estão na mansão.

— Descobriu algo?

— Ainda não, mas no racha de hoje sei que um dos merdas do Júnior vai correr, o que significa que preciso ganhar dele, e tirar umas verdades dele.

— Beleza.

— E Carter, não quero minha irmã no meio do fogo cruzado da sua família — Ryan diz sério e eu encaro Jasmine dentro do carro.

Ache o Júnior — digo antes de desligar.

E desligo entrando no carro, saindo dali de uma vez, notando Jasmine me encarar pela velocidade e ignoro. Dirigindo a caminho do apartamento do Ryan. O que não demora muito, já que estamos no centro.

— Por que estamos aqui? — Jasmine pergunta assim que estaciono.

— Tenho uma parada pra resolver — digo sério e ela franze o cenho — meus homens ficarão de vigia enquanto fica aqui.

— Por que vou ficar aqui? Aconteceu alguma coisa?

— Mando te buscar depois — digo sério e ela rola os olhos e sai do carro batendo a porta e sua amiga faz o mesmo, e eu nego sem paciência, deixando uma mensagem para o Kolt passar a ordem para ficarem de guarda nesse prédio até segunda ordem.

E saio dali em alta velocidade, passando a marcha e apertando o volante, sabia que hoje seria uma merda, ainda mais por que estou afim de quebrar a cara do meu pai.

Amor e Império Where stories live. Discover now