Parte 39

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Jasmine Pirce | Atlanta

Carter viaja hoje, isso explica a agitação dos seguranças lá fora, Poliana não está aqui, como é seu dia de folga, eu não a veria hoje, ou seja, ficarei sozinha nessa enorme mansão

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Carter viaja hoje, isso explica a agitação dos seguranças lá fora, Poliana não está aqui, como é seu dia de folga, eu não a veria hoje, ou seja, ficarei sozinha nessa enorme mansão. Desço as escadas amarrando meu cabelo no alto e caminho pela sala, dando uma olhada com atenção nos portas retratos e sorrio ao ver que o Ryan estava em um deles. Molho os lábios e caminho em direção a sala de jantar, onde havia uma mesa enorme, acho que nunca vim aqui, caminho pelas janelas enormes na parede de vidro e franzo o cenho ao ver outro cômodo e caminho até lá notando o piso branco e sorrio ao ver um piano no meio do cômodo, sobre um tapete peludo na cor clara, e toda a decoração ali era no tom claro, uma janela com cortinas brancas do outro lado, um vaso de flores artificiais no fundo e uma mesinha com poltrona. Passo a mão no piano branco com calma enquanto observo, e levanto a tampa das teclas, clicando em uma que faz o som não tão alto, e mordo o lábio ao passar os dedos lentamente sobre as teclas. Eu não sei tocar nenhum instrumento musical, nem mesmo uma flauta, mas sempre achei muito bonito, eu amo ouvir músicas, e as melhores são com melodias de piano.

— O que faz aqui? — ouço a voz rouca dele e fecho os olhos respirando fundo antes de me virar, e molho meus lábios abaixando a tampa do teclado e me viro pra ele, que estava usando uma calça preta, camisa branca e uma de suas jaquetas escuras de couro, o cabelo alinhado e a barba bem feita.

— Eu vi a sala e quis entrar — digo passando a mão em um dos braços, desviando meu olhar do dele.

— Sabe tocar? — ele pergunta e eu olho pra ele e nego.

— Você toca? — pergunto e ele me olha e não responde, e eu sinto que ele esperava que eu dissesse mais alguma coisa, mas eu não disse nada, apenas dei passos até a porta ao passar por ele pode sentir o cheiro de seu perfume, o que me fez fechar os olhos e andar mais rápido.

E na sala vejo o Kolt e também a Nara e aquele velho que só de olhar pra ele, automaticamente eu fecho a cara com uma certa raiva.

— O jato está pronto — Kolt diz ao Carter que logo entra na sala e ele apenas concorda e eu olho pra ele e ele me olha de relance ainda sério e molho meus lábios desviando meu olhar do dele também.

Vejo a mulher sair da mansão junto ao médico e Kolt me olha e depois sai, nos deixando sozinhos na sala, e eu não ouso olhar pra ele, continuo onde estou, abraçando meus próprios braços sentindo uma sensação ruim dentro de mim. E ouço seus passos se aproximar e engulo seco.

— Tem um segurança pessoal com ordens de não te deixar dar um passo sem que ele saiba — ele diz rouco um pouco atrás de mim e eu continuo encarando a entrada da mansão — meus homens cuidarão da sua proteção e de qualquer coisa que precisar, estarei sendo informado de tudo. Mas caso precise de alguma coisa que eles não saibam, tem meu número.

— Como se conseguisse me ajudar de Las Vegas — digo rolando os olhos sem que ele veja — e não quero atrapalhar você, longe de mim atrapalhar a sua fabricação de herdeiros — alfineto sentindo a mão dele em meu braço, me recuso a me virar pra ele, e ele mesmo me vira, me fazendo encarar seu rosto, que estava sério, com um olhar que me faz perder as estruturas.

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