Amor e império não será apenas um romance fofo, será um romance conturbado, envolvendo duas pessoas com vidas opostas, ligadas acidentalmente por coincidências ou destino talvez. Jasmine Pirce é apenas uma garota de dezessete anos que acabou de perd...
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Aquela boate era bem diferente de qualquer outro lugar que eu já fui, isso estava óbvio, mulheres quase nuas, homens com olhares nojentos, e droga sendo usadas abertamente, sem pudor. Ryan percebeu meu desconforto e logo fomos embora, não ficamos nem por duas horas, o que foi bom, pois eu não gostei, sem falar que tinha mulheres toda hora puxando meu irmão, o que me irritava. Saímos da boate juntos e Ryan parou pra conversar com uma mulher e eu rolei os olhos o esperando, mas logo vi o que eu não desejava ver.
— Jasmine — ouço a voz grossa e me viro, engolindo seco ao ver que realmente era ele, meu coração dispara por alguns segundos e eu me recuso a responder ele, até por que nem voz estava saindo no momento.
Sinto o Ryan se aproximar e tocar meu braço e eu molho os lábios deixando de encarar o "pai dele" e caminho em direção do carro do Ryan, ouvindo seus passos me seguir. E entro em seu carro rapidamente, ainda vendo nosso pai nos encarar, e Ryan entende meu lado, pois liga o carro e sai rapidamente dali, o que me deixa mais aliviada.
— Sabia que ele estaria lá? — encaro o Ryan e ele nega.
— Não — ele responde sério — mas sei que ele frequenta as vezes, vacilei em te levar lá.
— Concordo — nego e ele me olha de lado.
— Eu só acho que é melhor pra você sair um pouco do meu apartamento, respirar, eu trabalho pra caramba, quase não fico lá, não te quero presa — Ryan diz e eu molho os lábios ao negar.
— Não é tão ruim — digo e Ryan rola os olhos e eu respiro fundo — mas... obrigada pela preocupação.
— Somos irmãos Jasmine, não quero te ver na pior — ele diz sorrindo de canto.
E eu sorrio fraco, me escorando no banco. E é claro que ele passa em uma lanchonete antes de irmos pra casa, e sou obrigada a comer um super hambúrguer com ele, e enfim voltamos para o seu apartamento.
Onde quando eu entrei no meu quarto, a tristeza voltou, é como se eu tivesse deixado meu pesadelo aqui por um breve tempo. Respiro fundo ao tirar meus saltos e me sentar na cama e olho para o porta retrato sobre a mesinha, notando o sorriso da minha mãe naquela foto, e quando me lembro do meu pai alguns minutos antes, eu nego pra mim mesma.
Eu só espero que eu não o encontre mais, por mais que estamos morando na mesma cidade, eu não quero contato algum com o Rick.
[...]
No outro dia, Ryan estava em casa, o que foi ótimo, já que tomamos café da manhã juntos e ele se ofereceu pra me levar no shopping, e é claro que não recusei, já que ele não para em casa, tenho que aproveitar.
