Chapter Twelve

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Todo mundo pensa em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo.

Gotas de sangue caem pelo chão, sujando o piso branco, enquanto Liam Payne pintava sua tela com o sangue do homem que estava sem vida deitado na cadeira.

A porta dos seus aposentos se abrem e Louis Tomlinson aparece, olhando atentamente para a cena na sua frente.

- O que aconteceu? - O príncipe questiona se aproximando do homem sem vida enquanto o sangue escorre do seu pescoço.

- Ele teve a audácia de falar que eu sou um bastardo, filho de uma vagabunda.

- Aqueles que enfrentam a beirada do precipício, desfrutam de uma boa morte. - O príncipe profere, vendo um sorriso aparecer nos lábios de seu amigo.

- Certamente, meu grande amigo. Em que posso ajuda-ló?

- Descobri quem foi a pessoa que mandou os russos atacarem o pub de Horan.

- Quem foi? - Malik questiona assim que fecha a porta do quarto se recostando sobre a mesma.

- O padre, porque na cabeça dele, eu hipoteticamente matei o filho dele. - O príncipe argumenta, um pouco nostálgico ao lembrar do quanto aquele padre fez da sua vida um inferno.

- E você matou?

- Não. Ele é um lunático que espalha boatos sobre minha pessoa, se hoje tenho a fama do maior homem cruel do mundo é graças à ele. - Tomlinson fala pegando a garrafa de cristal, colocando um pouco de uísque no seu copo.

- Pelo menos algo de bom, ele sabe fazer. - Payne comenta risonho, finalizando sua pintura.

- Isso é perigoso Louis, todos nós sabemos como a Igreja Católica tem poder nos dias de hoje. - Malik fala contrariado, pensando nas consequências que isso poderia lhe dar.

- É um risco que eu preciso correr.

- Mas eu não. - Payne se pronúncia olhando com raiva para o amigo.

- Se acalme crianças, terão que me aguentar por muito tempo ainda. Agora chega de papo furado, precisamos ir para o banquete da manhã e logo em seguida iremos para a cidade.

O príncipe entra com seus amigos no salão de jantar, encontrando um par de íris verdes e brilhantes, sorrindo levemente ao ver sua presença.

- Ao que devo o prazer da sua presença? - O rei questiona ao ver o príncipe Louis sentar perto de si.

- Agindo dessa maneira, começarei acreditar que a minha presença é indesejada pela vossa majestade. - O príncipe caçoa arrancando risadas de seus amigos mas o que chama sua atenção é ouvir uma risada baixinha do outro lado da mesa.

O príncipe Styles percebe que deixou escapar sua risada quando recebe olhares da sua madastra mas Tomlinson o olha até que Harry decidi levantar o olhar e encontra as orbes azuis em cima de si lhe olhando com divertimento.

- Pensei que o fato da sua presença ser um mau presságio nesse castelo era o bastante para entender que não é bem-vindo.

- Se me recordo bem, tenho tanto direito nesse castelo, quanto vossa majestade.

- Senhores. Por favor. - O conselheiro intervém e Louis segura o ímpeto de revirar os olhos.

Logo agora que estava ficando divertido?

O príncipe Styles solta um murmuro baixo, pelo fato de ter se cortado levemente com a ponta afiada da faca, atraindo a atenção de alguns criados que se desculpam por não ter lhe ajudado enquanto do outro lado da mesa Louis Tomlinson sente sua pele com um rasgo mínimo no seu dedo, sorrindo levemente ao ver aquilo e simplesmente chupa o sangue que escorre.

the dark prince ↝ l.sWhere stories live. Discover now