Chapter Thirty Eight

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Eu te deixaria ir mas o meu egoísmo me impede.




O rei Louis despertou com inúmeras batidas na porta dos seus aposentos, lhe pertubando no início daquela manhã, o deixando confuso, lhe tirando da cama. Assim que a porta é aberta, o rei se depara com um guarda com o rosto pálido, ofegante.

- Majestade, perdoe-me por estar lhe incomodando mas precisa ver algo. - O guarda fala desesperadamente deixando Tomlinson em alerta.

- Espere cinco minutos do lado de fora, irei me vestir. - O rei fecha a porta, se direcionando rapidamente para seu armário, tirando o primeiro terno que vê pela frente, deixando sua capa de lado naquele momento, não iria perder tempo com coisas fúteis quando algo precisava da sua presença.

O rei caminha para fora do quarto, encontrando o guarda do lado de fora, que começa a caminhar na frente, seguindo na direção do lago do palácio.

- O que está acontecendo? - O rei Louis questiona durante o caminho, ao ver inúmeros guardas ao redor de algo perto da beira do rio.

- Meu rei, com todo respeito, não faço idéia do que possa ser isso. - O guarda fala engolindo em seco, afastando alguns homens que percebem a presença do rei e se afastam rapidamente.

O rei Louis se depara com um homem morto no chão, o corpo está com marcas de garras violentas mas quando Tomlinson repara na marca perto do ombro do homem, não consegue evitar que um xingamento escape da sua boca.

- A partir de hoje quero um toque de recolher durante a noite para todo o reino, quero que até mesmo os guardas evitem ficar fora do palácio. - O rei ordena para os guardas que ficam surpresos pelo comando. - Avisam a todo para andarem em grupos, porque oque vamos enfrentar é algo que está fora do meu controle.

- O que exatamente estamos enfrentando? - O guarda ousa questionar, curiosidade se apossa de sua feição.

- Estão vendo essa marca. - O rei Louis aponta para o ombro do homem vendo seus guardas assentirem. - É a marca de uma besta vinda das profundezas malignas da natureza, essa praga se alimenta do medo e da dor das pessoas e no mundo miserável que estamos vivendo hoje, a besta só esta vendo um grande banquete na sua frente. - O rei explica observando cada olhar horrorizado.

- E o que faremos meu rei? - Um guarda questiona apavorado.

- Este homem não apareceu no castelo por acaso, e não foi morto por acaso, a besta queria me avisar que está de volta.

- Avisar? - Alguém questiona mas o rei esta muito disperso olhando para os arbustos da floresta amaldiçoada.

- Sim, me avisar. - O rei profere reparando em uma sombra se escondendo rapidamente atrás de um arbusto.

- Como sabe de tantas coisas, majestade?

- A solidão nos faz olhar para a escuridão e descobrir muitas coisas. - Um guarda divaga falando alto para seus colegas ouvirem.

- Existe a solicitude e a solidão, ambas são distintas, pois a solicitude se refere à aquela pessoa que esta em paz e feliz em estar com sua própria companhia mas a solidão trás um sentimento um pouco mais amargo, pois normalmente pessoas solitárias, temem a solidão, mas no meu caso, as pessoas tiram conclusões precipitadas sobre a minha pessoa mas acreditem se quiserem ou não mas se estou sozinho é porque gosto e quero. - O rei Louis fala para os homens que o encaram atentamente, absorvendo cada palavra sua naquele início perturbador da manhã.

                        ☆

A notícia de que uma nova praga se encontrava dentro do reino de Howard, estava deixando todos desconfiados, com medo de suas próprias sombras, temendo que a praga chegue até si.

the dark prince ↝ l.sWhere stories live. Discover now