~𝒞𝒶𝓂𝒾𝓁𝓁ℯ
Não, eles não passaram reto, o homem de terno azul está com um sorriso indecifrável no rosto. O que esse cara vai fazer, meu deus? Ele continua se aproximando, enquanto o Paulo não para de falar, sobre o um assunto que desconheço, não estou prestando o mínimo de atenção.
O engomado junto com a loira para na nossa mesa.
- Prima! - Ele diz olhando na minha direção. Eu fico com cara de paisagem, sem saber o que fizer ou como reagir. - Quanto tempo eu não te vejo. - Ele me abraça e no meu ouvido ele sussurra "entra na brincadeira".
- Primo! - Digo, com um sorriso muito falso.
Nossos parceiros nos olham com um ponto de interrogação no meio da testa. Assim como eu, porque não estou entendendo merda nenhuma.
- Grace essa é a minha prima... - Ele aponta para mim, então percebo que ele está querendo que eu diga meu nome porque ambos não disseram na hora da discussão.
- Sou Camille muito prazer! - Estendo a minha mão para cumprimentá-la.
- Prazer, Grace! - Ela aperta minha mão. - Não sabia que você tinha prima Apolo.
Ah, então o nome dele é Apolo. Combina com o jeito babaca dele.
- Poxa, desculpa a falta de educação da minha prima. - Lanço um olhar mortal para ele. - Sou Apolo, e você deve ser o namorado dela, certo? - Ele estende sua mão para Paulo.
- Paulo. - Os dois apertam as mãos - E...
- Não estamos namorando. - Respondo antes que ele diga uma besteira. - Estamos nos conhecendo.
- Será que seria muito incômodo se nós nos ajuntarmos a vocês?
Apolo pergunta educadamente, nem parece o grotesco que me chamou de "pouco gentil" a dez minutos atrás. Cruzo os dedos para que Paulo fale algo inteligente pelo menos uma vez.
Diga que sim, diga que será um incômodo.
- Claro que não, sente-se com a gente. - Me decepciono mais uma vez.
- Será que você pode ir para a cadeira ao lado de Paulo, querida? - Apolo diz, em um tom de deboche.
Vou enfiar o querida em um lugar bem desagradável para ele.Sento-me na cadeira ao lado direito de Paulo, Grace se senta a sua esquerda, e Apolo logo ao meu lado.
- Então... me fala um pouco sobre a Camille, já que ela é um enigma para mim. - Diz Paulo.
Cruzo os braços e olho para o homem ao meu lado.
- É primo, diz um pouco sobre mim. - O incentivo, não sabendo o grande mentiroso que ele é.
- Ah nossa, a Cami sempre foi uma garota diferente de todas as outras. Quando criança ela usava uma touca de porquinho e ficava imitando o animal achando que era um. Era engraçado vê-lo imitando um porquinho. Já viu a risada dela?
Faça um "o" com a boca não acreditando na grande mentira que acabei de ouvir. Ele acha que eu também não sei mentir, eu vou acabar com a vida dele e com sua possível foda.
- Falando em porquinho, me lembro no nariz que você tinha na adolescência, primo. - Olho para ele e sorrio. - O coitado sofria tanto bullying porque tinha um nariz de batata, mas graças a deus ele fez uma plástica e consertou. Estão vendo esse nariz perfeitinho, pois é, pura plástica. - Aponto para seu rosto.
Grace e Paulo riem, enquanto Apolo está com uma cara do tipo "isso não vai ficar assim".
- Não fique bravo primo, hoje em dia todos fazem plástica, é normal. Só não é normal o processo que leva pra ele ficar assim, o nariz dele começou soltar um líquido bem nojento, parecia pus, uma hora era amarelo as vezes um tom de verde. Você lembra disso Apolo?
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Apolo meu chefe mentiroso.
Romance🔴NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES 🔴 Ceo e secretária, um clichê clássico dos romances literários. Apolo, dono de uma empresa herdada pelo avô e muito bem reconhecida. Camille, uma linda mulher cabelos ruivos e estilista, vê uma oportunidade de crescer em seu...