Apolo meu chefe mentiroso.

73 | Essa é a minha garota

~𝒜𝓅ℴ𝓁ℴ

Acordei me sentindo o ser humano mais disposto que qualquer outro, deitado do lado da mulher mais linda que eu já vi. Me pego pensando como alguém poderia ficar genuinamente angelical enquanto dormia profundamente. Camille era tão linda. Até babando.

Ontem foi uma noite maravilhosa, uma noite daquelas que você nunca mais irá esquecer, aquele tipo de noite que você deseja repetir. E no momento, aquela noite é o que eu mais desejo que se repita. Foi mais que sexo, foi muito além disso e eu gostei, gostei muito. É estranho eu pensar assim, já que meses atrás eu me deitava com qualquer garota por um simples prazer. Sei que é clichê eu falar isso, mas... Foi diferente. Foi incrível. Foi intenso. Foi bom.

Eu tinha Camille onde exatamente eu queria, ela é minha agora e eu sou dela. Seremos eternamente marcados por essa noite. Quero que a dose se repita muitas vezes ainda.

Levantei sem acordar Camille, ela estava cansada, teve uma noite difícil e merecia descansar. Não havia nada naquela casa para ser servido no café da manhã, então me arrumei e fui até a padaria que Camille mencionou que vendia a melhor torta de pêssego. Aproveitei para conhecer mais um pouco a cidade e fazer uma caminhada, já que tem alguns dias que não me exercito.

Quando voltei Camille já havia acordado, estava sentada no sofá olhando para o nada, assim que me viu chegar levantou-se bruscamente.

- Onde estava? - Foi a primeira coisa que saiu da sua boca.

- Bom dia para você também, Bela adormecida. - Vou até a cozinha e coloco as coisas que

 comprei em cima do balcão.

- Não me chama assim. - Ela cruza os braços.

- Ok. - Ando até ela. - Como você acordou hoje, para eu saber como devo me referir a você. - Dou uma risadinha. Ela fecha a cara. Um mau sinal.

- Onde estava? Você demorou.

- Eu só dei uma saidinha. - Respondo.

- Por que não me acordou?

- Você precisava descansar.

- Poderia ter avisado.

- Eu só fui buscar café da manhã. - Ela desarma.

- Eu achei que... pensei que... Não importa.

Comecei a entender o desespero dela e esses questionamentos sem sentido.

- Você pensou que eu iria embora depois de ontem, não é? - Me aproximo ainda mais dela, até ficar poucos centímetros nos separando.

Entendo o silencio dela como uma resposta.

- Eu não vou a lugar algum. - Coloco uma mecha solta do seu coque atrás da orelha. Ela sorri.

Pego-me observando ela de mais, olho para sua boca que implora para ser beijada. E eu estou com muita vontade de beija-la nesse exato momento. Também percebo como ela fica divinamente perfeita usando um shorts de tecido fino de dormir e uma regata de alcinha, que... Ual... Olhando agora, está transparente, consigo ver perfeitamente seus seios e eu gosto do que vejo. 

Ela olha para baixo e rapidamente cobre seu busto com as mãos.

- Não olhe para meus peitos. 

Eu rio de como aquela frase foi um pouco irônico, levando em consideração o fato do que aconteceu ontem a noite.

- Não acha que eu já vi de mais deles?

Ela abre a boca para falar, mas não sai nada.

- Eles são bonitos, não esconda. - Inconscientemente mordo os lábios.