39 | Piranha e Urubu

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Maratona 5/6

~𝒜𝓅ℴ𝓁ℴ

A cada dia que passa, tem sido mais difícil manter meu profissionalismo, todo dia é uma prova complicada, um teste que só o mais inteligente conseguiria passar. Todos os malditos dias é uma coisa diferente, uma roupa, um maldito sorriso, uma linguagem, um olhar, um gesto, uma gentileza, tudo me faz pensar em Camille, tudo me faz sentir atraído. Porra. Por que tem que ser tão difícil?

Hoje foi um dos piores dias, com toda certeza. Eu não esperava encontrar Clarck vestida com uma camisola sensual e da minha cor preferida. Parece até proposital. Tudo complicou por causa daquela camisola, daquela maldita camisola. Estou começando a olhar Camille com outros olhos e isso está me matando por dentro, está me sufocando.

À exatamente dez minutos depois, Camille bate na porta do meu quarto, digo para que entre, logo depois sua figura atravessa a porta usando um shorts jeans, uma regata branca e um cinto preto, seus cabelos presos em um coque e em seus pés, uma sandália branca.

À exatamente dez minutos depois, Camille bate na porta do meu quarto, digo para que entre, logo depois sua figura atravessa a porta usando um shorts jeans, uma regata branca e um cinto preto, seus cabelos presos em um coque e em seus pés, uma sand...

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Cristo, me ajuda!

- Espero que não tenha problema eu estar vestisa assim, não sabia que teríamos reunião, já que cancelei todas. - Termina e fecha a porta.

- Sem problemas. Como eu disse, foi de última hora. - Digo.

Tento ao máximo não olhar para ela, não quero ter mais problemas do que eu já tenho, não quero me sentir mais atraído. Não quero que Camille respire perto de mim, já seria suficiente. Concentro-me no Mecbook à minha frente e não olho para ela.

Estou sentado em uma poltrona com o computador em meu colo, logo a minha frente há uma mesinha pequena de vidro, onde vou colocar o computador para a chamada de vídeo. Ao meu lado, um pouco distante, outra poltrona, onde Camille arrasta para perto até estar grudada em mim.

Merda.
Fique longe.
Longe de mim.

- Se arrumou tão rápido, senhorita Clarck, pelo menos escovou os dentes? - Pergunto em um tom de brincadeira.

Nunca se sabe, é bom perguntar.

- Óbvio que escovei!

- Não quero ninguém bafuda perto de mim. - Ela fica boquiaberta. Suas sobrancelhas se unem.

- Bafuda é a sua vó! - Ela rebate.

- Mais respeito com os mortos, Clarck. - Digo seco, sem expressão alguma.

- Aí nossa, desculpa... eu... eu não sabia. - Diz se sentindo culpada e com remoção em suas palavras. Não aguento ver sua reação e acabo rindo dela. - Babaca, sua vó não morreu, não é?

- Ela está bem viva.

- Que idiota!

- Shii! - Coloco o dedo na boca. - Quietinha, Peter já está ligando.

Apolo meu chefe mentiroso.Where stories live. Discover now