Bucky Barnes 72

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Os dois estão exaustos e tensos como nunca. A missão havia sido um completo desastre.

A base que deveria estar abandonada, era na verdade uma armadilha da HYDRA para tentar recuperar o Soldado Invernal. Milhares de soldados da HYDRA estavam a espera de Bucky, todos sabiam as palavras de ativação, e o plano deles apenas falhou pois Shuri havia conseguido retirar as palavras do cérebro de Bucky. Mas isso não impediu dos soldados tentarem levarem ele a força.

Simples missão de recuperar alguns arquivos, se tornou uma missão contra um exército.

Sinceramente, Sn não faz ideia como haviam saído vivos de lá. Na verdade, a mulher não tinha total certeza se Bucky estava vivo, ou estava entrando num estado vegetativo, já que durante toda a volta pro hotel ele havia ficado quieto, olhando pro horizonte, sem mostrar nenhuma.

- Bucky? Está tudo bem? - perguntou pela milésima vez nos últimos minutos.
- uhum. - ele respondeu sem tirar os olhos do horizonte.
- você está machucado? - ela perguntou de novo.
- mhum. - ele negou sem mover a cabeça.
- está sentindo alguma coisa?
- mhum. - ele negou de novo.

- será que eu devo ligar pro Steve? - ela pensou.

Depois de mais alguns quilômetros andando em silêncio, os dois finalmente chegaram em seu destino, uma pequena casa no meio do nada, que na verdade era um esconderijo da antigo da SHIELD, um dos milhares espalhados pelo mundo. Steve haviam feito a equipe decorar cada um deles, alegando que se caso alguma missão desse errado, deveriam ir até os esconderijos que e esperar pelo resgate ali. E odiava admitir, mas ele estava certo.

A casa parecia ser antiga, feita toda de madeira, com a tinta branca descascando e caindo ao chão. Sn tentou abrir a maçaneta, mas estava trancada. Ela começou a procurar por uma chave, e acabou achando um painel eletrônico escondido atrás de uma parte da madeira, o painel requisitava uma impressão digital, Sn colocou sua polegar ali e ouviu a porta se destrancando, suspirando aliviada.

Os dois entraram na casa, vendo mobílias velhas e caindo aos pedaços, havia uma pequena cozinha, um quarto, com um banheiro ao lado, e uma pequena sala.

- está com fome? Posso ver se tem alguma coisa na cozinha e... - Sn começou a falar, ainda preocupada com o homem, que continuava a para o nada, perdido em sua própria mente.
- uhum... - ele respondeu saindo dali e entrando no banheiro, trancando a porta atrás de si.

Sn suspirou novamente, dessa vez, completamente preocupada com o amigo. Odiava ser Bucky daquela forma, odiava se sentir impotente e não conseguir ajudar ele. Odiava apenas sentar e ver ele sofrer. Odiava que não podia tirar toda a dor e sofrimento que ele sofreu e jogar pra bem longe.

A mulher então, decidiu que não ficaria parada, ela faria alguma coisa, mesmo que seja uma sopa enlatada que ela havia achado no armário. Talvez uma comida faria ele se sentir melhor.

Depois de algum tempo, Bucky saiu do banheiro, com os cabelos molhados, usando apenas sua cueca, não se importando com as bochechas vermelhas de Sn quando ela viu ele.

- Bucky? - ela chamou desviando o olhar dele, se focando na pequena panela no fogão, tentando disfarçar sua mente do homem semi nu ali em sua frente.

Não que se importasse em olha-lo, poderia apenas observar Bucky por dias, anos se quisesse. Ele era como um deus grego, com seu corpo perfeito, nem mesmos suas cicatrizes podiam deixá-lo menos perfeito. Cada uma delas apenas o deixava mais e mais belo.

Apesar de seus sentimentos óbvios pelo homem, havia decido que não faria nada sobre eles. Sabia que Bucky estava passando por momentos difíceis, onde ele precisava de amigos e a família próximos, trazer seus sentimentos a tona poda acabar deixando-o nervoso e ele se fechar novamente, e sabia que havia trabalhado muito pra se tornar alguém que ele pudesse confiar, não podia arriscar tudo.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Where stories live. Discover now