Bucky Barnes 75.3

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Não sabe por quanto tempo andou floresta a dentro. Sabia apenas que Bucky andava rápido, mais rápido que suas pernas aguentavam. Suas mãos não se soltavam em nenhum momento, ambos se segurando um ao outro, com a mesma intensidade.

A floresta parecia ser algo surreal. Podia ver as folhas das árvores quase tocarem as nuvens no céu. Via flores que jamais pensou que existissem, podia sentir o aroma de cada uma delas, umas com cheiros deliciosos, outras com um cheiro que lhe lembrava podridão. Podia ver insetos dos mais pequenos ao maiores que já havia visto. Tinha certeza que ali podia ser um paraíso e um inferno.

- Bucky... Bucky espera um pouco... Eu... Eu estou cansada... - falou se sentando em uma pedra ali, vendo o homem parar imediatamente, se virando e olhando pra você com um olhar preocupado. - eu sei que temos que nos abrigar da tempestade, mas eu... Eu estou exausta, Bucky... - continuou sentindo um nó em sua garganta do tamanho de um mundo. Odiava se sentir daquele jeito, odeia a se sentir que não conseguia fazer uma simples tarefa, como andar atrás de Bucky. E odiava ainda mais a sensação de estar decepcionando ele. - eu sinto muito... - falou colocando suas mãos em seu rosto, desejando mais do que tudo que aquele inferno terminasse logo.
- hey... Hey... Não se desculpe, okay? Não... Não precisa se desculpar. Você não fez nada de errado... Eu sei que você deve estar exausta... - Bucky falou colocando a tocha enfiada na terra sob seus pés, colocando sua mala no chão ao lado, se ajoelhando na terra em sua frente, tirando suas mãos delicadamente de sua face, segurando-as com cuidado com sua mão direita, enquanto a esquerda foi até seu rosto, tirando pequenas mexas de cabelo dali, junto com algumas pequenas folhas que haviam caído no caminho, antes de finalmente repousar sua mão em seu queixo, erguendo sua face delicadamente até que seus olhos pudessem se encontrar com os dele. - eu sei que está exausta, mas precisamos continuar, okay? - ele falou num tom doce e preocupado.
- eu... Eu não sei se consigo... - falou olhando a mata a dentro, antes de seus olhos voltassem aos dele. - não podemos montar um acampamento aqui? - perguntou com um pouco de esperança.
- boneca, aqui não temos nenhuma proteção... - ele explicou no mesmo tom doce. - está vendo como essas árvores são altas? Precisamos ficar longe delas, okay? E sente como a terra está cada vez mais úmida? - ele falou pegando um punhado de terra e colocando em sua mão. - isso significa que temos uma nascente d'água perto... Precisamos chegar até ela, okay?  - Bucky explicou calmo e doce, vendo a mulher concordar suavemente com a cabeça.

Sn tentou se levantar, mas assim que fez, sentiu suas pernas tremendo de exaustão, seus olhos viram pequenos pontos pretos, fazendo com que se sentasse novamente.

- Bucky...- sn falou num tom choroso, ela não entendia como podia estar tão exausta assim, ela nunca havia sentido um cansaço tão grande assim. Era como se seu corpo fosse desligar a qualquer minuto.
- merda... Okay... Fica aqui, e não se mexe, okay? - Bucky falou com um olhar claramente preocupado, e um pouco apavorado ao ver a mulher nesse nível de exaustão, mas ele sinceramente esperava isso, afinal, eles não comiam uma refeição descente a dias, e a desidratação era traçoeira.

Bucky se levantou rapidamente correndo pela pequena trilha que tinha feito na floresta enquanto andava com sn, ele se lembrou de um coqueiro que havia visto enquanto adentravam na mata, ele sabia que sn não iria sobreviver muito vivendo a penas de côco, mas ela precisava de alguma caloria agora, e era o que tinha mais fácil ali.

Quando finalmente achou a árvore, usou a mesma técnica que usava na praia, socou o tronco do coqueiro com todas as suas forças, usando seu braço de vibranium para ter um impacto ainda maior. E pra sua surpresa, seu soco foi capas de rachar o tronco da pobre árvore, seus olhos se abriram em surpresa ao ver a madeira cachando cada vez mais, até que finalmente o coqueiro começou a tombar em direção ao chão, causando um tremendo barulho, que ecoou por toda a ilha. Bucky pegou dois cocos e voltou pelo mesmo caminho, correndo o mais rápido que podia.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Où les histoires vivent. Découvrez maintenant