Steve Harrington 5

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(esse imagine é um pouco diferente do que eu normalmente escrevo, aqui vai algumas informações pra vocês entenderem melhor sobre essa história:
Doença de Hanahaki: é uma doença LITERÁRIA, ou seja, não existe na vida real. Ela é causada pelo amor não correspondido, fazendo com que flores brotem em seu pulmão, e vão crescendo, até o momento em que você sofoque e morra.)

Essa história também não envolve o mundo invertido que vemos na série.

E já vou logo avisando que ela pode ser triste.

Sn se lembra da primeira vez que tossiu sangue, o primeiro sinal da doença que assombrava diversas pessoas pelo mundo, mesmo assim, continuava sem uma cura.

Estava no ensino médio, ela estava terminando de guardar seus livros no armário e pegando os livros da próxima matéria, quando seu melhor amigo, aquele com que cresceu junto e pretendia morrer junto, se apoiou no armário ao seu lado, com um grande sorriso no rosto, um sorriso que contageava a mulher, fazia seu coração bater mais rápido e suas mãos suarem.

- o que te fez tão feliz Steve? - sn perguntou fechando seu armário, e se virando para o melhor amigo ali.
- por que tenho que ter um motivo pra estar feliz? - Steve retrucou com um sorriso maroto em seus lábios.
- Steve... - sn respondeu com um olhar sério, conhecendo bem o amigo.
- okay... Eu só... Só acabei de ter uma ótima conversa com a Margareth... Uma ótima, ótima conversa... - ele falou dando ênfase nas palavras conversa e ótima, suas sombrancelhas subindo e descendo, deixando que seu texto subentendido ficasse mais claro. Antes que sn pudesse responder, ou Steve pudesse continuar a fala, Margareth, uma menina de cabelos loiros e enrolados, com uma sombra forte e um batom vermelho mais forte ainda se aproximou de Steve e o puxou pra um beijo extremamente profundo, sn se sentiu hipnotizada com a cena, seus olhos não conseguindo desviar deles em sua frente. Ela sentiu seu estúpido coração apaixonado pelo seu melhor amigo se quebrando, e sua garganta coçar como nunca, mas usou toda a força de seu corpo pra controlar sua tosse.
- eu te vejo depois, Steve... - a tal de Margareth falou se afastando do homem e seguindo pelo corredor da escola, não antes de lhe mandar um olhar maldoso.

Steve olhou ela ir embora, mais precisamente, olhando pro corpo dela. E sn obviamente notou. Ela sentiu aquela tosse ficar impossível de segurar, era como se sua garganta estivesse sendo arranhada por espinhos.

- eu tenho que ir... Eu falo com você depois... - Steve falou sem sequer olhar pra amiga, seguindo o mesmo caminho que a tal Margareth fez.

Sn ao menos se despediu antes de Steve sair de seu lado, sua garganta começou a apertar e ela não pode mais segurar sua tosse, ela colocou sua mão em frente a boca, e tossiu algumas vezes. Porém, quanto mais ela tossia, pior ficava. Ela podia sentir sua garganta se fechando tentando expelir o que quer que tivesse lhe causado aquela tosse.

A mulher deixou seus livros cair no chão, antes de correr pro banheiro mais próximo, se trancando em uma das cabines e caindo em frente ao vaso sanitário, tossindo como se estivesse prestes a colocar seus pulmões pra fora.

E depois de alguns longos segundos de agonia, sn sentiu finalmente o que quer que estivesse em sua garganta sair pela sua boca, deixando um gosto amargo de ferro em sua língua. Quando ela abriu seus olhos lacrimejandos pela dor, pela falta de ar, pela agonia, sn viu a flor branca, manchada de sangue dentro no vaso.

Ela gritou antes de cobrir seus lábios com sua mão, sentindo sua garganta arder, como se estivesse rasgada por inteiro.

Sn não fazia ideia o que era aquilo, e como aquela bela flor saiu de seu corpo. Ela sequer conseguia acreditar que tinha expelido aquilo... Como ela iria explicar pra alguém?! Como alguém acreditaria nela? Afinal, era impossível isso acontecer. Certo?

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Where stories live. Discover now