Sam Wilson 1

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Não era pra missão acontecer assim. Não era pra ninguém explodir o lugar, principalmente quando ainda tinha civis ali dentro, mas tudo foi por água a baixo.

Sn, Bucky e Sam estavam numa missão de resgate. Eles receberam uma denuncia sobre uma organização que raptava pessoas e fazia experimentos de todos os tipos, onde quase todos que eram levados, nunca voltavam. Por algum milagre, uma sobrevivente conseguiu fugir dali, e claro, foi em busca do Capitão América com um pedido de ajuda.

Os três embaçaram nessa missão, mas o que acharam ali não era nada com o que esperavam.

O lugar parecia ser uma base de pesquisas abandonada, porém, por baixo da faixada, havia um laboratório funcionando perfeitamente.

Eles invadiram a base, encontrando soldados altamente treinados em cada corredor. E conforme eles adentravam ali, as coisas só pioravam.

Sn percebeu uma das porta do lugar com diversos cadeados e trancas, impedindo que fosse aberta.

- Bucky... Quer fazer as honras? - ela perguntou e o amigo usou sua mão de vibranium pra quebrar o cadeados, livrando a porta.
- prontinho, boneca... - ele respondeu com um tom orgulhoso, fazendo sn revirar os olhos enquanto empurrava ele da frente da porta. Mas nada podia preparar ela pro que tinha ali. - Sam... - ela chamou o Capitão que, estava a poços passos a frente, verificando outra sala, com documentos e pesquisas ali. Obviamente o amigo de longa data de Sn correu até ela, vendo não somente sn, mas Bucky paralisados olhando pra dentro da sala que antes estava trancada.  Sam correu para o lado de Sn, entendendo o motivo dela estar paralisada, assim como Bucky. Havia dezenas de mulheres grávidas, todas em estados diferentes da gravidez, todas amarradas pelos pés e mãos, o lugar fedia, era escuro, era frio e tinha mofos em todos as paredes.
- temos que tirar elas daqui. Bucky, solta elas, eu e sn vamos ver se achamos mais reféns. - ele falou e Bucky obedeceu, chegando perto das mulheres que pediam socorro em diversas línguas, implorando pra sair dali.
- você acha que tem mais? - sn perguntou olhando pro amigo.
- eu sei que tem. - ele respondeu começando a andar pelos corredores, sendo seguido por sn.

Eles entravam cada vez mais fundo na base, Sn viu cientistas fugindo, antes de serem acertados pelo escudo de Sam, e cairem ao chão. Ela entrou pela mesma porta que os cientistas correram, atirando em todos os que sobraram, não tiros fatais, apenas em lugares que ela sabia que doía, doía muito.

Quando todo o laboratório estava livre, com cientistas se arrastando pelo chão, tentando correr mesmo que não fossem longe, Sn viu os frascos com uma substância vermelha forte.

- não chegue perto! - Sam falou entrando no laboratório, chamando a atenção de Sn.
- você sabe o que é? - ela perguntou olhando pra um dos beckers que tinha essa substância.
- não tenho certeza, mas não chegue perto... - ele repetiu e sn obedeceu.

Antes que pudessem continuar pela base, um grande estrondo ecoou pelos corredores, segundos antes do chão do lugar tremer. Pó caia do concreto, as rachaduras começavam a ficar maiores e cercar sn e Sam.

O Capitão puxou a mulher pra perto, colocando o escudo sobre suas cabeças antes de sentir o chão desaparer de seus pés, e as paredes desabarem entre si.

Quando sn abriu seus olhos de novo, ainda estava nos braços de Sam, o escudo dele ainda sobre suas cabeças, enquanto ele segurava ela contra si com força, tentando ao máximo proteger a mulher.

- Sam...? - sn chamou vendo ele abrir os olhos e encontrar os dela imediatamente.
- você está bem? Sn você está bem? - ele perguntou num tom preocupado, seus olhos observando os da mulher com atenção com medo dela estar ferida.
- eu estou bem... Você está bem? - ela perguntou e ele deu um leve aceno de cabeça. - onde estamos? - ela perguntou quando Sam desfez o abraço, guardando o escudo atrás de si, e olhando ao redor, vendo somente escombros e mais escombros.
- acho que caímos dois, talvez três andares? - ele respondeu.
- as civis... - sn lembrou colocando a mão em seu comunicador, tentando falar com Bucky. - Bucky?! Bucky as civis saíram?! Todos saíram?!
- conseguimos sair... Elas estão sendo levadas para o hospital agora... Vocês estão bem? - a voz de Bucky respondeu pelo ponto na orelha de Sn e Sam, que se olharam aliviados.
- estamos bem, Buck... - Sam respondeu. - mas o chão cedeu e estamos debaixo de alguns destroços... - ele falou tocando nas paredes de concreto, tentando emputrar elas dali, mas só fez o "teto" cobre eles tremer, então ele se afastou. - não temos como sair daqui...
- uma mãozinha de vibranium iria cair bem agora, Bucky... - sn falou com um toque de humor, tentando esconder sua ansiedade em estar ali.
- eu posso tentar... Mas a base inteira desmoronou, vai demorar um pouco... - Bucky respondeu e Sam sentiu Sn tremer com a resposta do amigo.
- hey... Vamos ficar bem... Ele vai tirar a gente daqui... Ele é um ciborgue mas ainda tem coração. - Sam falou puxando a amiga pra um abraço, que sn agradeceu, já que ela nunca gostou da sensação de estar presa. Sam sentiu ela relaxar um pouco, apertado o corpo dele contra o dela, antes de poder ver ela ficar totalmente tensa de novo.
- Sam... - ela falou se afastando, seu olhar logo atrás dele, como se pedisse pra ele olhar também.
- merda! - Sam gritou vendo uma poeira vermelha brilhante ali, ao chão, aquele mesmo becker que sn vira antes, agora, ele quabrado e seu líquido vermelho se espalhando lentamente no chão, soltando um vapor de mesma cor. - pra trás, sn! Pra trás! - ele gritou ficando em frente a amiga e empurrando ela até que sentisse a parede de concreto impedir que eles continuassem.
- o que é isso?! - ela perguntou mas Sam não respondeu.
- segura o fôlego o máximo que você conseguir... Entendeu? - ele falou se virando pra ela, vendo aquele vapor vermelho começar a dominar o pequeno lugar que estavam.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Onde histórias criam vida. Descubra agora