Geralt Of Rivia 1

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Era cedo, o sol começava a nascer por entre as nuvens quando sn acordou. A ninfa morava na parte mais profunda da floresta, numa pequena casa feita sob os pés de uma grade árvore, vivendo cercada de animais selvagens, plantas, e seres místicos como ela. Uns agressivos, outros nem tanto.

Sempre viveu em meio a mata, num lugar que sabia que nenhum humano ousava ir, sempre esteve protegida deles. Porém, apesar de saber exatamente o que os humanos faziam com sua espécie, e outros seres místicos, ela sempre teve curiosidade sobre como era ser um humano.

Sn já havia se aventurado até perto da vila mais próxima, vendo de longe como eram os humanos. Eles eram parecidos com ela, a não ser pelas orelhas, sua orelha tinha uma ponta característica de sua espécie. Claro, sn se vou fascinada com o comportamento deles, podendo até mesmo ter pego alguns objetos que ela achava interessante, como uma coisa afiada e brilhante, algumas roupas humanas que achou penduradas em um pequeno fio do lado de fora da casa de uma humana, além de outras dezenas de coisas.

Apesar de ser fascinada por eles, a ninfa tinha medo do que eles eram capazes. Ela ouvia historias de caçadores que mataram criaturas místicas, ouvia que tinham até mesmo recompensas pela cabeça dos seres que viviam na floresta. E ninfas eram algo extremamente valiosas, já que o solo onde as ninfas andavam eram extremamente fértil, os frutos que cresciam das árvores que as ninfas tocavam, eram mais doces e saborosos. Além de seus poderes de cura inigualáveis. Mas claro, para isso, as ninfas deveriam ser mantidas vivas.

Por esse motivo, sn sempre se escondia nas partes mais escuras e perigosas da floresta. Protegida em meio aos "monstros" que viviam ao seu redor.

Sn se levantou de sua cama feita com flores e folhas, sentindo seu corpo se espreguiçar pela longa e deliciosa noite de sono. A ninfa se arrumou, colocando suas roupas roubadas, apesar de ter sua roupas feitas com as folhas e flores da floresta, as roupas humanas eram muito mais confortáveis, e lhe deixavam muito mais quente.

Ela comeu seu pequeno café da manhã, algumas frutas que ela mesmo havia cultivado. Logo após, ela se pôs a fazer seus pequenos afazeres da casa.

A ninfa ouviu alguns animais correndo ao redor de sua casa, fugindo de algo. Com medo do pior, sn saiu de sua casa, subindo sobre a árvore e se escondendo no topo, sabendo que os humanos não conseguiam subir ali, ela estaria segura.

Até que, viu algo particularmente estranho, um cavalo de pelagem marrom, com uma listra branca em meio a sua face, sua cela ainda estava nele, porém não havia cavaleiro. O animal parecia estar agitado, com medo, mas não por ele.

Apesar de Sn também estar com medo, ela podia sentir a agonia do animal, e não conseguia deixar sua curiosidade de lado e ignorar o pobre animal.

A ninfa desceu da grande árvore, aparecendo em frente ao animal, vendo ele se assustar mais ainda.

- shh... Shh... Está tudo bem... Aqui... - ela falou colocando a mão sobre o solo, criando uma planta verde e saudável, a ninfa puxou a folha verde da planta, revelando uma cenoura lanranja e saborosa. A ninfa limpou a terra da cenoura em sua roupa, antes de entregar ao animal, sorrindo ao ver o cavalo aceitar a comida. - viu só? Não precisa ter medo... - sn falou acariciando seu novo amigo, notando a cela nele. - onde está seu cavaleiro? - ela perguntou e o animal ficou agitado novamente. - ooh... Calma... Shh... Você sabe onde ele está? Me leve até ele... - ela falou olhando nos olhos do cavalo, que se acalmou novamente, se virando e andando na direção que ele veio, como se pedisse pra sn o acompanhar.

A ninfa seguia passos cauteloso, com medo de se deparar com o cavaleiro irritado por perder seu cavalo, ou se deparar com um algo ainda pior, alguém que a caçasse.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Where stories live. Discover now