Attuma 1

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(novamente eu não falo Nahuatl Aztheca, então vou usar o mesmo tradutor que eu usei no capítulo do Namor, se alguém souber falar Nahuatl Aztheca e quiser me corrigir, por favor faça! Eu agradeço!)

Era noite e água estava fria, e se xingou por não ter vestido seu traje de mergulho, escolhendo pela opção mais confortável de biquíni, pensando que as águas não estariam tão geladas assim... Obviamente estava errada. Suas mãos colhiam amostras de algas que cresciam nas grandes pedras dali, coletando amostras para sua pesquisa.

Não era uma cientista muito conhecida, afinal, havia acabado de se formar, sua carreira era apequena, mas suas ambições eram grandes. Seu trabalho envolvia o estudo das algas e como elas tinham um trabalho muito mais importante do que se pensavam. Afinal, eram plantas incríveis, e algumas, tinham características maravilhosas, como bioluminescência ou o armazenamento de água filtrada dos oceanos.

A mulher continuava a coletar pequenas amostras das plantas que cresciam ali, a vida marinha naquela região era expendida, Sn viu peixes que nunca jamais viu antes, por incrível que pareça,  as águas dali estavam totalmente limpas, sem qualquer sinal de poluição, ou de qualquer ação dos humanos, como se os moradores da vila tivessem medo de pisar os pés ali.

Peixes chegavam perto de si curiosos com sua presença, alguns deles, até brincavam com as bolhas que sua máscara de oxigênio soltava quando expirava na água. Isso até todos eles sumirem, como se sentissem a presença de um predador maior.

E dito e feito. O predador maior apareceu. Na verdade, um cardume deles, tubarões martelo.

Sn nunca tinha presenciado eles num ambiente natural, somente em aquários e laboratórios de pesquisa. Mas nada se comparava com a beleza deles ali, soltos na natureza, nadando pelas aguas frias da noite.

Ela abandonou suas algas, dando total atenção aos tubarões ali, apenas observando seus comportamentos. Isso até um pequeno detalhe chamar sua atenção, um dos tubarões pareceu desaparecer em meio as rochas. É claro que a curiosidade de Sn fez ela nadar até onde o tubarão havia entrado, vendo que era uma caverna subaquática.

Mas algo dentro dela iluminava a água num tom azulado, Sn conhecia aquele brilho, bioluminescência, e seus instintos curiosos e sedentos por conhecimento fizeram ela entrar ali, segundo o brilho azul daquelas espécies que sn só tinha visto em livros.

Ela já havia visto esse mesmo brilho em praias, mas a história por trás dessas algas era triste, elas apareciam em águas envenenadas... Mas a vida marinha ali estava viva e plena, e Sn havia estudado a qualidade da água antes de começar sua pesquisa... Aquele brilho ali, não parecia ser a mesma espécie que aparecia nessas águas poluídas e sem vida.

Ela nadou mais e mais afundo, podendo finalmente ver as algas brilhantes ali. Diferente das espécies conhecidas, essas não eram pequenas, ou microscópicas... Eram grandes e subiam pelas paredes como trepadeiras. Sn pode ver a marca d'água, anunciando que ali havia uma bolha de ar. Ela nadou até a superfície da caverna, vendo que as algas saiam da água e escalavam pelas paredes, como se não precisassem necessariamente estar sob a água salgada do oceano. E era fascinante.

Sn tirou sua máscara de oxigênio junto aos seus óculos que a permitia ver debaixo da água salgada do oceano, seus olhos totalmente fascinados pela natureza daquela espécie incrível de alga.

Ela nadou até uma nas pedras, subindo sobre elas e ficando totalmente fora da água, seus pés de pato sendo descartados imediatamente para que ela possa andar por ali sem problemas. A caverna era enorme, tão grande que sn tinha certeza que caberia seu laboratório inteiro ali. Ela andou até as paredes, tocando as algas com cuidado, suas mãos indo para sua mochila onde guardava suas amostras, pegando mais um frasco limpo e sua tesoura, cortando parte da pétala da alga, vendo ela brilhar ainda mais com o ato, talvez fosse uma forma de defesa da planta, como as ras coloridas da Amazônia.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora