Bucky Barnes 73.2

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Falar com Steve só deu a Sn mais dúvidas. Ela não fazia ideia do que eram aquelas emoções, claro, já havia visto e lido sobre o amor, mas nunca soube o que realmente era, bom, não aquele tipo de amor.

Ela sentia o amor que os Vingadores tinham entre si, mas como Nat, Steve e Sam haviam lhe explicado, existiam diversas formas de amor...

Sn correu pra seu próprio quarto, pegando todos seus livros de emoções que tinha ganhando ao longo de sua estadia no complexo, cada um deles explicava o que cada emoção era.

A mulher começou a folhear seus livros, procurando as emoções que Steve havia lhe dito.

Paixão: sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão.
Adoração:  ato de amar de modo intenso.
Desejo: aspiração, querer, vontade.

As definições não ajudavam nada Sn, apenas traziam mais perguntas.

Sn então pensou em seguir o conselho de Steve e ir perguntar diretamente pra Bucky.

Seu coração acelerava só em pensar nisso, só em pensar no Sargento, suas mãos suavam, suas pernas tremiam, e seu estômago parecia que estava doente. Por que ela tinha aquelas sensações? O que elas eram? Só tinha uma forma de descobrir.

A mulher tomou sua coragem e seguiu em direção ao quarto de Bucky, mas antes mesmo que pudesse tocar na porta, uma onda de emoções envolveu seu corpo.

Raiva era a maior delas, mas Sn podia sentir que era uma máscara, ela podia sentir que ele estava usando a raiva pra mascarar algum sentimento, ansiedade, medo, vergonha.

Apesar das emoções de Bucky já serem por si só um aviso pra não perturba-lo, Sn respirou fundo, batendo fraco na madeira de sua porta.

Segundos depois, a porta ainda estava fechada, Sn pensou que talvez fosse uma má ideia e ele não quisesse ser incomodado. Ela deveria apenas esquecer tudo e ir embora. Mas, assim que seus pés se viraram pra caminhar devota pra seu quarto, Sn ouviu a maçaneta da porta de Bucky se abrir, fazendo ela se virar novamente, vendo o homem ali com um olhar misturado em raiva, confusão e outros diversos sentimentos, como aquele que fazia seu peito ficar quente.

Ela não sabe se a sensação estranha em seu estômago era de seus próprios sentimentos ou de Bucky, igual seu coração arritmico, suas mãos suadas e boca seca. Sn não fazia ideia de quem esses sentimentos pertenciam.

Os dois se olharam por alguns segundos, nenhum sabendo o que dizer, o que perguntar primeiro. Bucky abriu mais sua porta, se afastando da mesma em seguida, deixando que Sn entrasse em seu quarto, fechando a porta atrás de si.

O silêncio era intenso, haviam diversas emoções no ar, Bucky se sentou na própria cama, apoiando seus cotovelos em seus joelhos, deixando que seu rosto caísse em suas mãos, evitando olhar pra mulher.

- você está bravo... - Sn falou baixo, não como uma pergunta, mas uma constatação. A raiva era o único sentimento que ela tinha certeza que não pertencia a ela, e como só tinha os dois no quarto, podia ser apenas de Bucky.
- sim... Não. Também.- Bucky respondeu apenas confundindo mais a mulher. - raiva é uma das coisas que eu sinto agora. - ele acrescentou, ainda não olhando pra mulher.

Os dois ficaram em silêncio novamente, Sn aproveitou o pequeno momento pra observar o quarto de Bucky. Era a primeira vez que ela estava ali, podia ver algumas fotos dele e de Steve juntos. Algumas quando eles eram crianças, com a aparência antiga, com o papel já amarelado, outras com eles já adultos, essas eram mais atuais. Parte do guarda roupa dele estava aberta, revelando algumas de suas roupas, mas uma em especial chamou a atenção de Sn, sua antiga farda de Sargento, ainda com suas medalhas ali.

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Kde žijí příběhy. Začni objevovat