Dean Winchester 29

1.6K 111 6
                                    

Era um dia calmo, na verdade, uma semana de calmaria.

Parecia que todos os seres sobrenaturais tinham tirado umas férias. O que os Winchesters, pelas suas próprias experiências do passado, sabiam que pedia significar uma coisa: algo grande estava acontecendo.

Entretanto, apesar de saberem disso, com a calmaria ficava difícil descobrir pistas ou ao menos, saber por onde começar sua caçada.

Então, os dois ficavam vinte e quatro horas, sete dias por semana, monitorando o mundo. Procurando por qualquer coisa que não parecesse normal.

Obviamente, ter a ajuda de um anjo e um filho de arcanjo ajudava muito nisso.

Castiel e Jack monitoravam a rádio dos anjos, enquanto os dois humanos, Dean e Sam monitoravam por via tecnológica, ou seja, computadores.

Os quatro estavam na biblioteca do bunker, Sam focado no tablet à sua frente, Dean tomando posse do computador, enquanto Castiel tinha os olhos fechados, se focando na "rede angelical" e Jack, comendo seu cereal alegremente em silêncio.

Porém, o silêncio do bunker foi desfeito quando os quatro ouviram batidas na grande porta de metal. Batidas fracas, mas altas o suficiente para ecoar no silencioso bunker. Os quatro imediatamente se olharam, Dean e Sam imediatamente tiveram uma pequena conversa em suas mentes, concordando com a cabeça ligeiramente antes de se levantarem e andarem para a frente do bunker, com armas em punho claro. Castiel e Jakc não ficaram pra trás, Castiel com sua lâmina angelical em mãos e Jack com punhos cerrados.

Novamente as batidas ecoaram, anunciando que seu visitante ainda estava ali. Dean e Sam se olharam de novo, claramente discutindo em silêncio sobre quem iria abrir a porta.

- eu estou procurando por Dean Winchester... Eu... Eu sei que ele mora aqui... - uma voz feminina e calma soou do outro lado da porta de metal, fazendo todos ali tensionarem ainda mais.

Era estranho eles receberem visitas, óbvio. E era ainda mais estranho, alguém que eles não conheciam, saber seus nomes e onde eles moravam. O que só levou a uma explicação, esse alguém, era um ser sobrenatural.

Entretando, essa hipótese só trazia mais perguntas, como: como esse ser passou pelas armadilhas? Como que ele havia chegado na entrada do bunker? E mais preocupante, o que esse ser poderia ser?!

- eu... Eu não sou um demônio... Ou um metamorfo ou... Eu não quero listar todas as criaturas sobrenaturais okay? - a voz falou como se pudesse ouvir os pensamentos deles ali. - se quiseram vocês podem testar... Ah... Eu posso falar Cristo, e passei sem problemas pela armadilha de demônio que tem desenhada no chão ali na frente e... Oh! Eu posso beber água benta sem morrer e... Eu até falaria um exorcismo, mas eu não sei falar latin... Mas Sam pode testar! Ele fala bem! Certo? - a voz continuou a falar atrás da porta, só trazendo mais confusão para os quatro do lado de dentro. - Castiel ou Jack podem sentir isso certo? Eles podem... Eu sei lá... Testar? - ela continuou.

Os quatro se olharam, e antes que pudessem dizer algo, Jack sumiu num piscar de olhos.

- oh! Oi! - os três que restaram dentro do bunker ouviram a voz feminina falar do outro lado da porta. Dean imediatamente olhando pra Castiel, com um olhar um pouco decepcionado, já que, era óbvio quem ela estava saudando.
- olá! - a voz de Jack falou do outro lado, fazendo os três fecharem seus olhos e abaixarem as armas, claramente desapontados com o garoto, mas não podiam necessariamente culpa-lo, ele era jovem e inocente... Estava aprendendo.
- você é Jack, certo? Filho do arcanjo caído? - a mulher falou e os três ali ouviram perfeitamente.
- sim, mas Castiel é meu pai. - Jack respondeu e Castiel não pode conter um leve sorriso em seu rosto. - por que está aqui?
- oh... Eu... Eu não sei... - a mulher respondeu. - eu... Quer dizer, eu sei óbvio mas... Ao mesmo tempo não sei? - ela falou como se fosse um tom de pergunta.
- você não é um demônio...
- é isso que eu estou tentando dizer! - ela respondeu.
- também não é metamorfo ou...
- é eu só disso também! - ela interrompeu o jovem, mas antes que pudesse continuar, ele sumiu de novo. - oh... Jack?

IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE 2Où les histoires vivent. Découvrez maintenant