Descida caótica

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- Relatando. – Uma voz soou no alto falante da nave. – A Quinta e Nona iniciaram o ataque a base inimiga. – Uma pausa com estática interrompeu a mensagem por um segundo antes de continuar. – Estão encontrando resistência pesada nos jardins da propriedade.

Fukuro Fuji foi até um dispositivo na parede do compartimento de carga e o ativou.

- Tem como nos mostrar o que está acontecendo? – Perguntou o oficial.

Todos ouviram um pouco de estática por alguns segundos antes de uma tela holográfica surgir no teto da nave mostrando algumas ruas do distrito Giin e uma grande propriedade murada que estava sendo invadida por forças armadas do exército de Fuujitora.

Xi Zhang, que estava praticamente no centro da formação, viu com curiosidades a Quinta e a Nona Lamina invadindo os jardins frontais da propriedade e montando uma formação impecável enquanto avançavam cautelosamente em frente.

Grupos de homens e mulheres saiam armados com laminas para combatê-los enquanto outros disparavam de dentro da mansão. Era um verdadeiro caos.

- Há mesmo necessidade de intervirmos? – Alguém perguntou de repente. – Nesse ritmo já terão acabado quando chegarmos.

Era verdade, os que saíram para atacar as forças militares com laminas eram despedaçados por rajadas de enerjom e flechas, os poucos que conseguiam alcançar a formação das duas unidades eram retalhados pelas várias laminas dos soldados.

Tudo estava indo muito bem, até que em um determinado momento o galpão ao lado mansão explodiu e de seus destroços surgiu algo que fez o coração de todos ali gelar e banhou suas costas de suor frio.

Surgindo dos destroços se encontrava um humanoide de quase cinco metros de altura feito de aço com várias camadas de blindagem. Em suas mãos se encontrava uma imitação de lança de metal que mais parecia um poste e em algumas partes de seu corpo era possível ver enerjom sendo irradiado.

- Porque tem um Deus da Guerra ali? – Uma voz assustada se ergueu.

- Como eles conseguiram um?

- Deus da Guerra...

Sussurros se ergueram dentro da nave conforme os soldados iam ficando cada vez mais nervosos. Nenhum deles esperava ter que enfrentar um Deus da Guerra naquele dia.

Enquanto a Sétima Lamina olhava petrificada para aquele ser que tinha emergido dos destroços. O Deus da Guerra apontou sua lança para os soldados da Quinta e da Nona e todos puderam ver enquanto uma luz se concentrava dentro da arma em suas mãos. Alguns segundos depois uma rajada de enerjom foi disparada contra as fileiras de soldados imperiais.

A rajada de enerjom teve a potência do disparo de um canhão médio, uma cratera se formou onde a energia colidiu e soldados foram mandados pelos ares. Alguns foram despedaçados pela rajada, outros queimados pela onda de calor que se seguiu ou só jogados para longe, mas aqueles que foram acertados diretamente pelo disparo desapareceram dentro da explosão de enerjom concentrado.

Aquilo virou completamente a mare da batalha, lançando tudo em um caos diabólico enquanto as fileiras de soldados eram desfeitas pelo medo e os terroristas na mansão atacavam os soldados desorientados.

- Onde está nosso Deus da Guerra? – Koko Fuji rugiu indignada, ela tinha sido a primeira a se recuperar do choque.

Fukuro Fuji se virou para o dispositivo fazendo a mesma pergunta e alguns segundos depois o piloto respondeu, sua voz um pouco lenta, como se ele não entendesse o que estava acontecendo.

As crônicas de Maya - A saga do Império Izar - Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora