Mercenário na Deep Web

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❝My Way❞ Part/12

O castanho protestava insanamente, expressava os limites que implicava o seu envolvimento em relação ao acordo. A garota o ouvia falar firme em um tom alto no telefone. Ela revirava os olhos em apatia.

⎯ Faz mais de dez minutos que deixo você indagar a mesma coisa repetida vezes. Tirando o fato que os três minutos permaneceram no mudo. ⎯ disse impaciente, o interrompendo abrupta. ⎯ Sabemos onde isso vai levar, então antes que eu gaste meu tempo ameaçando você. Veste uma camisa e, venha!

Ela pode ouvi-lo murmurar algo, e suspirar derrotado. Kiara deu um fim na ligação, arremessando o celular na cama, e em um único pulo já estava de pé, falando mentalmente todos os xingamentos que conhecia.

Ficou ali parada raciocinando o que faria, entre meio aos suspiros e desafeições. Desceu as escadas.

Escutava as vozes de seus pais soando alguns metros, e o som da campainha tocou instantaneamente, um tilintar suave. Olhos dela despertaram contra a porta, e aumentou os passos bruscamente. Abrira a porta, e respirou forte em um alivio ao ver o indivíduo.

Jason sorriu adentrando a casa. Reparou sutilmente a mobília e aos arredores. Estavam diferentes, na verdade tudo ali estava. Na última vez que esteve naquela casa, fara tantos anos, claro que teria certa diversidade na decoração.

Pode vê-lo correr por aqueles corredores solitários e frios, seguindo Kiara a todos os cantos, conseguia ouvi a gargalhada dela e seus pais alertando sobre quebra algo.

Enquanto, Jason vasculhava tudo com os olhos curiosos em busca de nostalgias. Reparou impetuosamente a garota de olhos cinzentos o fitar importunamente; ela logo desviara o foco modesta, voltando a sua fisionomia passiva.

Ela acenou com a cabeça para que a seguisse.

Jason parou diante da cama. Depois retornou andar pelos carpetes, observando cada canto do local. Aquele tratava-se do quarto de Kiara.

O único lugar da casa que não mudou durante os anos, pensava ele. Era tudo tão moderno, e delicado, não tinha nenhum traço do novo estilo da garota ⎯ apesar que as botas, casacos pretos e o Malboro espalhado, descordassem estridentemente com isso.

O candelabro pequeno no centro do quarto brilhava distante, mais que o resto daquele lugar, reluzindo a suavidade que era ali.

Livros empilhados das cores mais claras as escuras. Nenhuma fotografia, só quadros de lugares banais que complementava a decoração.

Nenhum pôsteres com referência a músicos, ou filmes favoritos. Nada condizia com a sua personalidade, apenas as cores rosa e branco. Jason concluía que a vizinha não era a responsável por aquele ambiente gentil, e que aquele cómodo havia fugido de um conto de fadas, onde não existia princesas góticas com desejos suicidas.

⎯ É meio decepcionante criar expectativas, quando não há conhecimento. ⎯ Ela disse, e Jason pensou que ela poderia ter lido os seus pensamentos.

Ele assentiu vagamente, tocando com as pontas dos dedos no veludo da poltrona, que se encontrava ao seu lado.

Afastara usando o dedo indicador a cortina da porta de vidro, que levava a varanda do quarto. Imaginara que foi dali que a jovem cometera uma das suas loucuras suicidas, e os arbustos lá embaixo deveriam ser os suposto Salva-vidas.

Desviou os olhos do monumento notavelmente Milagroso e apossara da poltrona em segundos.

⎯ Então aqui estou eu, Senhorita persuasiva. Para realizar suas mais profundas necessidades Pré-morte. ⎯ Diz sarcástico, reverenciando-a em um gesto teatral de submissão.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now