❝A Change Is Gonna Come ❞ part/8

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// Kiara Anderson

Kiara revirava-se nos lençóis, e abria os olhos com sonolência, um cheiro delicado e vibrante adentrava suas narinas, ela aproximou a ponta do nariz no tecido, para intensificar o cheiro agradável

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Kiara revirava-se nos lençóis, e abria os olhos com sonolência, um cheiro delicado e vibrante adentrava suas narinas, ela aproximou a ponta do nariz no tecido, para intensificar o cheiro agradável.

Ela impetuosamente sentou-se no sofá, e arregalou os olhos. Deparou-se com uma sala branca, e combinações de fotos de duas crianças. Aquela não era a sua sala, e aquele moletom com mascote do time de Hóquei, também não. Ela conhecia o dono do perfume vibrante e, agradável.

Pertencia a Jason Resten.

O cômodo que estava era a sala na casa de Alyssa. Deu uma boa olhada no cômodo, se sentiu tonta. Notou um pedaço de guardanapo peculiar no criado-mudo. Ela esticou o braço para apanhar.

Abrira inúmeras dobradiças, e em uma delas havia "Sádica" e ela pode imaginar quem tinha orquestrado.

Era um bilhete, com letras legíveis escritas por um marcador rosa. Jason amava uma ironia.

Querida, Julieta. Foi realmente prazeroso ver sua calcinha bege na noite passada, nunca vou esquecer os corações infantis que haviam nela.

"O que? Minha calcinha?" ela arregalou os olhos, e ergueu o lençol.

Lá estava a sua calcinha bege, com corações pretos. Kiara sentiu o constrangimento a possui, e pode imaginar o divertimento de Jason estampado na face.

Para uma garota sedentária e, esguia, você tem uma bunda volumosa. Estou começando a adorar essa falsa amizade colorida.

"Pervertido, filho da mãe" sussurrou entredentes.

Kiara começava a questiona-se o que de fato havia acontecido na noite passada. Jason podia ser indolente, e uma figura perniciosa para as figuras paternas, porém não era o tipo de garoto que se aproveitava das meninas.

Quando chegamos no nosso bairro, você disse um monte de coisas sem sentido sobre ir para a minha casa. Você estava bem chapada. Depois que passamos pela porta da minha casa, você continuou a falar sobre coisas estranhas. Deitou no nosso sofá, e dormiu. Tentei te acorda com dois beijos, mas acabei descobrindo que você não é a BELA ADORMECIDA, e está mais para um URSO EM HIBERNAÇÃO. Seria irritante acordar seus pais, então deixei você aí jogada no sofá. Espero que não se importe.

Ps: A chave da porta dos fundos está debaixo da cafeteira. Desculpa pelo seu braço, foi tentador, acho que não é permanente. Marcamos outra festa do pijama depois. XOXO.

O seu rosto queimava, e sua saliva descia feito ácido em sua garganta. Poderia arrancar todos os mínimos ossos de Jason, num único centésimo. Ela retirou o moletom rapidamente.

Andara pela calçada devagar, se arrastando, enquanto a enxaqueca povoava em um só lado de sua cabeça, latejando ritmicamente com seu coração.

Era domingo, o dia em que as dores se intensificavam. Péssimo dia para uma ressaca. Devia passar da hora do almoço, mas não sabia dizer com exatidão.

⎯ Onde estava? ⎯ Jane perguntara tranquilamente, assim que Kiara atravessa a porta.

Os interrogatórios eram concebidos a Jane, como uma forma de martirizar. As suas três filhas deviam reportar cada movimento. Para Jane o importante não era somente o que elas faziam, mas o que as pessoas diziam que faziam.

⎯ Na casa dos Resten. ⎯ Ela encolhia os olhos, sentindo uma enorme pontada na têmpora, segurando o moletom do garoto em um dos braços.

Ela sente o olhar da sua mãe na roupa que ela porta nos braços.

⎯ Richard está em uma conferência, liguei para sua amiguinha Alyssa, e ela me disse que estava estudando na casa do namorado. ⎯ A frieza no seu tom ao citar, aumentava gradativamente as náuseas da garota. Ela perguntou incivil. ⎯ Onde estava?

⎯ Acho que esqueceu que há outro Resten, mamãe. ⎯ Retrucou movendo-se rumo as escadas.

A tranquilidade que Jane portava, erradicou-se de face, dando espaço para uma grande perturbação.

⎯ Ele fez alguma coisa com você? ⎯ perguntou apreensiva.

⎯ Por que não pergunta o que eles fazem comigo no hospital? Por que se importa tanto com as coisas que faço fora dele? ⎯ Ralhou em sua afeição granítica, lançando um olhar repulsivo para a mãe.

⎯ Você sempre foi carente. ⎯ Ela riu pelo nariz em demonstração de zombaria. ⎯ Me diz, ele fez alguma coisa?

⎯ Preocupada de que o legista do necrotério, espalhe que sua filha de 17 anos, não é mais virtuosa? ⎯ Insinuou, machucada pela risada cortante da sua mãe.

⎯ Você é uma criança estupida. O que estavam fazendo sozinhos naquela casa?

⎯ Fizemos inúmeras coisas. E não devo nenhuma satisfação a você, mas os boatos que as garotas da escola falam sobre ele ser sexualmente BOM, é verdade. ⎯ respondeu em provocação, olhando-a diretamente nos olhos, e subindo a escada em seguida naquela atmosfera de animosidade.

Proporcionar desafeição em Jane, fazia ela ter um sentimento vitorioso pulsando por todo o seu corpo. Podia ver os fogos de artifícios saltarem em milhares de cores ao seu redor, e um vulcão entrar em erupção nas orbitas da sua mãe. Era uma sensação que nenhum narcótico, poderia a proporcionar.

Agnes estendia a mão para Kiara apanhar os comprimidos espessos. Kiara estava debruçada sobre a penteadeira, reparando fixamente para o reflexo no espelho, sendo enleada pelos pensamentos, quando sua governanta quebrara o silencio a questionando:

⎯ Quem é Nathan? ⎯ ela diz, com quem não quer nada.

Kiara erguera uma das sobrancelhas, quase engasgara com os comprimidos.

⎯ Como?! ⎯ a flamejante saltou os olhos, e sua face ficou mais lívida.

⎯ Nathan, é o que está escrito na sua pele. ⎯ explicou Agnes, apontando para o antebraço da garota.

Com marcador rosa, ⎯  o mesmo em que fora escrito o bilhete  ⎯  letras idênticas aos dos professores de literatura, continha:

"Eu te amo, Nathan W."

O queixo dela caiu, e apertara os olhos com tanta força, que sentira os cílios amesquinhando a sua linha d'água.

Estava tão concentrada nas dores, que sua percepção não permitirá que notasse antes aquilo no seu braço.

Desculpa pelo seu braço, foi tentador, acho que não é permanente. Lembrou da frase do bilhete, e finalmente encontrou um sentido nela. Ela anotou o delito na lista de Constrangimentos ocasionados por Jason Resten.

⎯ Nate Westerfield. ⎯ Ela corrigiu, aborrecida passando o polegar no antebraço, tentando limpar de modo desmesurável. ⎯ Jason escreveu isso aqui para me provocar, ele é viciado em sarcasmo.

A governanta a olhou de canto, desconfiada.

⎯ O vizinho de olhos castanhos angelicais, e dentes incisivos diabólicos? ⎯ perguntou, revelando empenho.

Jason tinha cílios negros enormes, e curvados que dava a ele olhos de anjos, porém, também havia dentes afiados que atrai espanto, e, portanto, quando sorria ficava macabramente sexy.

⎯ Ele é bem gato, tem algo nele... ⎯ Agnes comenta, um jeito animado de adolecente, esperando que alguma afeição da flamejante concorde.

⎯ Não, Jason é só Jason!⎯ Interrompeu Kiara, se pondo de pé em um instante. Falando como se fosse uma questão axiomática. ⎯ Um garoto comum. É infantil e, pretencioso. Ele é comum, não há nada de especial.


Notas do autor:  Me sigam, monas. Não esqueçam de votar, e comentar. Amo vocês 💜
Perdoe pela linguagem pobre, ou pelos erros, mas não tenho um tempo para corrigir intensivamente, alguns erros irão passar desapercebidos. Não me punam por isso hveveveh

Sem Cores, Sem DoresOnde as histórias ganham vida. Descobre agora