❝A Change Is Gonna Come ❞ part/4

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⎯  Sorria, querida. ⎯  Repetia pela milésima vez Jane, enquanto Kiara Anderson andava em passos arquitetados ao lado de Virginia.

Numa sincronia congruente, dissimulando uma felicidade inexplicável, carregando um buquê de flores violetas na altura do estômago.

Olhos de Kiara dividia-se entre Sarah atrás dela seguindo seus passos lentos, e os indivíduos a sua frente parados no que era um altar.

O pastor da igreja disse diversas coisas sobre a união, e eles fingiam compreender o que ele dizia. Foi o ensaio matrimonial mais longo da história, de acordo com a garota flamejante, logo ela que não acreditava em eternidade, pode viver a tortura de ficar presa no tempo.

O jantar pré-casamento ocorreria uma semana antes do casamento, em uma véspera marcada pela impaciência.

Reuniria alguns familiares, padrinhos e madrinhas, e amigos. Sarah enfiava contra a boca, uma pílula de ansiolítico, aquela era a segunda pílula que tomara naquele dia.

E conforme a noite aproximava ela sentia a apreensão acorrenta-la. Thomas Aiken, era o noivo de Sarah, um sujeito prodígio, CEO de uma empresa em San Francisco "...o noivo certo" aos olhos de Jane.

Os pais dele morreram quando ele era um adolescente, foi criado por seus tios, que por vez se tornaram pais adotivos.

Kiara vivia uma vida enfadonha aos próprios olhos, portanto, quando lhe surgia um escape para essa monótona vida – que era insuportável. Ela na maioria das vezes enclausurava-se em seu quarto, principalmente em eventos familiares. Mas, naquele dia Kiara não fugirá.

Desceu pelos degraus da escada, trajando um vestido negros como limpidez daquela noite. O mesmo ia até o fim dos joelhos, e a sua cor denotava a quão pálida era a pele da garota.

O salto a separava do chão apenas dez centímetros. Os cabelos flamejantes estavam em ondulações definidas. Kiara reparava Tomas Aiken, e o seu pai, numa de suas incessantes conversas sobre geografia e economia, eles discutiam sobre "Situações rentáveis dos países subdesenvolvidos".

Eles procuravam desvencilhar dos assuntos matrimonias, isso era um dos assuntos que Jane amava. A avidez em suas faces apontava a aprazível indagação. Agudamente o som da campainha resplandecia pelos corredores da mansão, emitindo as recentes chegadas dos convidados.

Kiara deslocava-se pela sala octogonal que estará repleta de indivíduos com taças de champanhe, e excecionalmente vestidos, ao som da opera que tocara nos toca discos. Kiara Anderson, quase pode imaginar presa em um filme de terror.

Jane rodeada pelas mulheres, elas sorriam discretamente reluzindo suas joias nos pulsos, e pescoços. Virginia exibia o namorado e sua ótima etiqueta. Sarah entretendo os sogros com a sua fala melódica.

Família Anderson, tinha um bom empenho de manter o renome. Kiara ficticiamente presa em seu filme de terror, viu-se obrigada por sua mente observar um jovem surgi na entrada da sala, com um terno com blazer, e cabelos revoltos. Jason sorriu largo o suficiente para mostrar seus dentes afiados.

Andou em passos eficientes com ambas as mãos nos bolsos da calça, soado tal elegância e, licenciosidade. Ele pousou o olhar sob os dela, pestanejando lentamente, vendo-a desolada, insociável ao lado da toca disco.

⎯  Olá, sádica. ⎯  disse ele, dando um sorriso descarado, olhando de soslaio para Virginia, que perseguia obcecada por cada um dos seus movimentos. ⎯  Há uma semelhança entre essa música e você, ambas são deprimentes, e me dão vontade de correr.

⎯  Digo o mesmo, Jason. ⎯  devolveu ela.

O jovem ganhara diversos olhares, os vários rostos contorciam para o fitar, entre cochichos e expressões confusas, vendo ele juntar-se a garota flamejante.

Sem Cores, Sem DoresWo Geschichten leben. Entdecke jetzt