Alérgica ao Sol

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❝A Change Is Gonna Come ❞ part/11

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❝A Change Is Gonna Come ❞ part/11

Kiara encarava as águas azuis da piscina. Os pulmões preenchiam-se do liquido, a densidade do seu corpo arrastava para as profundezas. Ela estava em uma pequena crise de hidrofobia, desenvolvido pelo incidente na piscina.

O sol derramava uma onda de calor por seus corpos, até a brisa se tornou quente. Em centímetros numa espreguiçadeira, Jason fitava a garota flamejante que se encontrava debaixo de um guarda-sol, ela com os olhos presos na piscina.

No meio do outono, com dois meses depois de o verão ter chegado ao fim, o calor permanência em seu efeito. Distribuindo suas cores amareladas nas folhas, alternando entre o vermelho e verde.

⎯ Por que não tenta um bronzeamento? ⎯ diz Jason. Ela o olhou de soslaio reprovando a sua pergunta. E ele continuou. ⎯ Não consigo diversificar quem é você, entre essa espreguiçadeira.

Jason falara com hipérbole a verdade, a garota era realmente muito pálida, e com toda a claridade, sua cor se ajustava ao branco do objeto. Mas, ele não chegara a confundi-la.

⎯ Reformulando a sua questão dilemática. Por que eu não me queimo no sol? ⎯ Iniciou ela, o que seria a sua palestra intensiva sobre a sua lividez. ⎯ Não é como se eu tivesse Albinismo, mas eu não me adapto a luz solar. A melanina funciona com menos intensidade na minha pele. O tecido é bem sensível, há períodos designados para me alimentar de nutrientes solares. Pela manhã, e no fim da tarde.

⎯ É alérgica ao sol? ⎯ Jason lança um olhar incrédulo. A luz solar projetava nele um brilho extasiante.

⎯ Não exatamente, minha pele produz irritação á grandes exposições solares. Exemplificando, eu certamente poderia ficar por duas horas no sol, e a melanina não me proporcionaria mais cor. No máximo ficara desidratada, e inteiramente vermelha. ⎯ Dizia sem muita estima.

⎯ O câncer fez isso? ⎯ questiona com nenhum traço de ironia, ou deboche.

⎯ Ele faz muitas coisas, Jason.

⎯ A sua palidez não é horrível, com essas suas roupas, te dá um ar de mistério. ⎯ Ele argumenta aquilo que devia ser um elogio.

⎯ Mistério do tipo de que mata alguém, e escode no sótão? ⎯ diz ela instigadoramente, tentando disfarçar a tensão.

⎯ Não, de quem esquarteja antes.⎯ Ele mantém os olhos nela, desenhando uns dos seus famosos sorrisos de divertimento no rosto.

O castanho dentes de demónio, desperta os olhos no antebraço da garota, ela sempre esconde os seus braços. Agora, eles estão nu. Ele ver a cicatriz. A cicatriz no pulso esquerdo da flamejante. Uma tentativa de suicídio, é o que o corte cicatrizado conta-lhe.

Não tem muito tempo que aquela marca existe.

Eles ficaram calados, num dos seus vários silêncios constrangedores. Jason vestia um short azul escuro, a sua camisa ele arremessara num canto da casa dos Anderson. Os abdómen de um atleta veterano, ao vivo no quintal da jovem Kiara.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now