❝Black is the color of my true love's hair❞ part/8

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Os dois homens acabaram de cruzar a esquina. Ela houve Jason fugar, e resmunga algo inaudível. As placa de Aberto se move assim que mais uma pessoa sai da lanchonete. Desta vez uma mulher procura desesperadamente por seu celular na bolsa, levando um copo de café quente em uma das mãos. Hoje é um dos dias mais aglomerados da semana na pouco atrativa Star´s.

A lanchonete é como um daqueles lugares largados no Missouri. Mas, agora parecia um daqueles lugares que as Celebridades postam uma foto em seu Instagram, dizendo que tomar Café naquele lugar faria os peitos ficarem grandes. Deve ter o triplo de pessoas em relação a última vez em que esteve ali.

⎯  Que bobagem, essa coisa toda... é uma bobagem! ⎯ Jason diz arremessando uma máscara no colo da garota, que acaba saindo dos devaneios.

Ele salta do carro, e dando a volta e Kiara o observa ir até a sua porta, e a abrir com intransigência. Kiara o olhou em desordem, e o viu coloca uma máscara cirúrgica ao redor do rosto.

⎯ O que está fazendo?

⎯  Dividindo um falso pudor.⎯  Ele estende a mão cordialmente para que Kiara faça o mesmo.⎯  Vamos lá, Sádica.

Sádica? Faz tanto tempo que ela o ouviu falar aquilo, que ela até já tinha se esquecido, como a provocação soava tentadora nos lábios dele. Os olhos dele estão apertados o que sugere que o sorriso mavioso esta em sua boca, que pena que está coberta por aquele tecido. Ela é refem da provocação, e dos olhos apertados.

Há muito murmurios na lanchonete, e uma música animada sai de aparelhos sonoros grudados nos cantos do cómodo.

Tem um cheiro de gordura impregado no ar, Bancon, perfume feminino adocicado e mofo. Esse lugar deve ter existido em 1980, suportara as grandes chuvas e o teto reclamava por um novo.

A imagem das pessoas e dos moveis são perfeitas dos anos 80, tirando as roupas modernas e os Smartphones. Mas, o lugar continuava o de sempre. Um casal jovem adentra o estabelecimento, os dois aparentemente para o paradigma social, são “Antônimos” um do outro.

Eles usam máscaras cirugicas e conversão baixinho, a garota segura no braço do rapaz. Os dois cruzam entre algumas mesas ocupadas, e demonstram ser indestruitveis aos olhares perfurantes das pessoas. Uma mulher sussura a um homem de meia idade algo sobre poluição, ao se depara com os dois sentando em uma mesa perto da janela.

As luzes pasteis grudados na janela, reluzem na face de Jason, ele procura incisivamente por algo no cardápio que o interesse.

Uma garota para diante da mesa dos dois jovens, e sorrir, carregando um bloco de anotações.

“Bobby” como diz no seu crachá, tenta manter os olhos distantes do tecido branco no rosto dos individuos, batendo a caneta no bloquinho, como se pedisse agilidade dos pedidos.

⎯ Eu quero um Café com leite de avelã, e uma poção de batatas, e essa garota...⎯ ele passa os olhos no cardápio mais uma vez. ⎯ Traz um chá gelado, esse que tem nome estranho.

Assim que a garota sai, Jason rir e enrosca suas pernas nas de Kiara por baixo da mesa. Ele pega nas mãos frias dela, e a acolhem nas suas para esquenta-las. Ela o encara e passa a mão no rosto firme dele.

O burburinho não os incomoda, nem mesmo o odor da gordura no lugar fechado, ou simplesmente o fato de que as pessoas os olham peculiar. Kiara puxa o tecido do rosto dele delicadamente, vendo os lábios e o nariz empinado.

⎯ Não precisa usar isso, acho que...me sinto mais confortável vendo o resto do seu rosto. ⎯  Ela segura a máscara e volta a aconchegar as mãos nas deles.

Jason abre a boca para debater sobre a atitude, mas o os olhos dela revelam pretensão e ele acaba dando um pequeno suspiro, com um sorriso de canto.

Bobby está parada na frente dos jovens, colocando os pedidos na mesa, narrando cada um. Ela tem uma estatura de uma modelo, o corpo esguio e uma postura impecável.

Bobby sorri mostrando gentilmente os dentes perfeitamente brancos, ela tem cabelos loiros enormes arrumados em uma trança complexa.

Kiara pensa que Bobby era uma imagem perfeita de uma “Anderson”. Talvez se não tivesse tido câncer, e fosse alienada pela a mãe, seria quase tão perfeita quanto Bobby. Tirando a parte que a Garçonete era uma Garçonete, e tinha um piercing no septo.

⎯ Se precisarem de mais alguma coisa é só me chamarem. ⎯  Bobby sorrir mais uma vez, e ergue a bandeja. E antes de mergulhar na encruzilhada de mesas, ela da uma piscadela para a garota flamejante, e Jason arregala os olhos.

⎯  Aquela garota acabou de tentar roubar você de mim? ⎯  Ele sussurrou desconfiado, é perceptível que sua voz sugere escárnio. ⎯ Sei que ela é bem mais bonita que eu, mas eu tenho mais experiência com o seu sadismo.

⎯  Tenho que dizer que ela é bem mais bonita, e eu gosto de loiros. ⎯  Ela pega um canudo e coloca no chá gelado, enfiando por baixo do tecido na boca, para não tirar a máscara.

⎯  Posso mudar a cor do meu cabelo, se bem que acho que não ficaria tão bom.⎯ ele sugere, sarcástico.

⎯ Não, não ficaria muito bom. ⎯ Ela diz honesta, brandindo a cabeça. ⎯Mas você é Jason Resten, você ficaria perfeito até sem roupa.

⎯ Especialmente, sem roupa.⎯  Ele aproxima do ouvido dela para sussurra acrescentando uma risadinha maliciosa, e a garota contrai os lábios para não gargalhar.

⎯  Depois de amanhã é o meu jogo de Hóquei, você podia ir.⎯  ele aprecia o cheiro do café fumegante, e o avelã.

⎯  Claro, ver você praticamente matando seus adversarios é a minha segunda coisa preferida no mundo. ⎯ Ela diz ironicamente, tomando uma batata dos dedos dele. Kiara levanta o tecido dando passagem para a batata em sua boca.

⎯  Estou falando serio, você devia está lá comigo me dando apoio moral, e muitos beijos depois que eu marcasse ponto.⎯  Ele sorrir pretencioso.

⎯  Tem milhares de “Garotinhas” suas, nas arquibancadas para te dá apoio, e muitos beijinhos.⎯  rebateu ela, em desdém.

⎯ Não se importa se elas me darem beijinhos? ⎯ Ele efetua um sorriso mordaz, segurando as gargalhadas.

⎯ Nem um pouco. Não sou como essas garotas estupidas da escola, que você gosta de exibir.⎯  Kiara dá de ombros.

⎯ De quem está falando?

⎯  Todas. Mas, enquanto Elisa Harmon porque não convida ela para rebolar no seu colo depois do jogo, como fez na festa de Sussie. ⎯ Ela aponta para o episódio que ela havia se incomodado. Kiara não conseguia tampouco lembrar da cena, sem se irritar. ⎯ Acho que ela ia adora?

⎯  Sim, ela ia adora. ⎯ Ele admitiu num tom cômico. Kiara desenroscou a perna da dele, e saiu do calor das suas mãos, deixando uma lacuna. Ela mexe o chá com o canudo lentamente, o evitando.

⎯ Kiara, tem que entender que qualquer pessoa pode me fazer ter sensações, e me levar a prazeres momentâneos. Somos humanos. ⎯ começa ele.

⎯ E?⎯ desdenha a garota.

⎯  Sentimentos são diferentes de sensações, sentimentos são complexos. ⎯ responde inteligível, resgantando as mãos dela para a sua. ⎯ E eu tenho um sentimento por você, não posso fala a maldita frase porque dize-la é algo banal. Chamei você para ir no jogo porque gosto de estar com você.

Sem Cores, Sem DoresOnde as histórias ganham vida. Descobre agora