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Pressiona o botão do elevador inúmeras vezes com os longos dedos, sentindo a lentidão da caixa de ferro o usurpado para cima. Jason Resten, demonstra sua fiel impaciência em aperta o botão de modo frenético.

Tem sua cabeça apoiada na lateral da caixa de ferro, uma tortura silenciosa rompendo por seus tímpanos. Há mais de uma semana que ele não ouvia falar sobre a jovem vizinha, até que duas horas atrás Agnes Vincenzo, escancarou a porta da sua residência com o rosto pálido, o confidenciando coisas sem sentido.

As únicas coisas que soube superficialmente, foi que a flamejante não estava muito bem, e voltou ao hospital. Ela não atendia aos seus telefonemas, ninguém na residência Anderson, atendia.

Ele tentou de todas as formas interceptar os vizinhos, e não conseguiu. Ficara desnorteado, e tomado pela tormenta. Até aquela hispânica de franjas rasas, o torna cumplice.

As sete noites olhando para aquela maldita casa, em desalento, o deixou pertubado. Ele pulou o portão de ferro inúmeras vezes, e vasculhava pelas janelas a parte interna da casa. Nada. Não havia ninguém, inteiramente vaga.

Agnes o contou sobre a família dela, terem ido ficar em um apartamento próximo ao hospital, ideia essa que Dereck sugeriu.

***

Ala psiquiátrica.

As portas de ferro bruto e rangedor se recolhe, estendo um espaço para o castanho corta o ar. Ele pula para fora do metal lento, e vasculha a área em que se encontra. Jason anda um pouco, notando atordoado conjuntos de vidros grudados na parede.

Aquele lugar era uma imagem idêntica ao do neonatal. Tirando o fato que do outro lado, dos vidros abundantes que se expandia pela metade da parede. Cada paciente em seu próprio cômodo, deitado em suas camas hospitalares, rodeados de tubos e maquinas.

Tem cinco portas, e cinco grandes vidros retangulares que possibilitam a visão nítida dos pacientes.

Passos vagarosos, que diziam o quão pasmo ele se via. Nunca tinha presenciado uma coisa como aquela. Pessoas vivendo suas vidas artificialmente. Ele nota a câmera no canto do corredor, e finalmente dar por sir pela sua verdadeira motivação.

Quarta porta, quarta vidraçaria retangular.
Ela está deitada em sua cama, está imóvel. As maquinas cardíacas, apontam riscos altos e números de batimentos normais. Seus cabelos flamejantes, é a única coisa que possuiu uma cor mais notáveis. Tudo é um conjunto de muita suavidade, e padrão.

Ele abre a porta, tocando com o cartão da Enfermeira/Governanta, no escâner, destravando a porta.

Jason suspira, um ar longo e melancólico, diz sobre o quanto ansiava por aquilo. O castanho defere passadas para mais perto da cama, ainda não acreditando. Faz muito tempo em sua mente, anos, séculos. Ela parece tão diferente. Sua pele, seu rosto, os lábios grossos, e os olhos, agora fechados.

Ele toca no rosto da garota, os tubos de oxigênio nas narinas dela, o traz uma nostalgia da primeira vez que a visitou naquele mesmo hospital. Aquele cômodo não tem exatamente nada, além de maquinas e uma cor deprimente.

Ela não devia estar ali!

Jason leva um choque ao sentir a pele dela na sua. Ela é adorável. Sente raiva por ela ter que ficar em um lugar tão horrível, e cruel.

⎯ Kiara, eu estou aqui.⎯ Ele diz, baixinho.

Agnes o contou o que devia fazer, entregou o cartão da sua identificação na Ala psiquiátrica para o castanho, e o disse como chegar até o ultimo piso do hospital, sem ser flagrado pelos seguranças.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now