❝ Don't Think Twice, It's All Right❞ part/4

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Com as pernas cruzadas e o computador entre as mesmas, ela ingeria goles do chá, desentrelaçando uma das mãos da xicara de porcelana. Kiara procurava informações no site BossyListen, o jornal virtual escolar.

Owen Hart e Avery Towns eram os responsáveis pelo site, e os dois jovens felizmente eram amigos da notavelmente amistosa, Sussie Martin. O que na verdade facilitava a vida social dela, quando a questão era divulgações de festas. Havia pré-requisitos simples, como a fantasia obrigatória e garrafas de bebidas caras.

Sussie morava em um bairro classe média alta, com a sua tia materna que sempre cedia a casa para as comemorações da jovem. Esse era o sexto ano seguido que a garota daria uma festa temática em seu aniversário.

Contos de Fadas, Comics, antigo Egito e antiga Grécia, e Creepypasta foram um dos temas de suas festas ⎯  Sussie era um tanto Nerd.

E o tema dessa vez forá Personagens Historicos do seculo XX.

Visualisava analiticamente as opções dos personagens dos quias podia se fantasiar: Golda Meier ou Peggy Lee, ou talvez Simone Beauvoir. Eram boas opções, e elas eram umas das mulheres por quem ela mais tinha admiração.

Ela alisava o tecido de sua roupa caminhando pelos ladrilhos do quintal que levava para o portão da casa. Saltos lolitas de pontas arredondadas, uma saia midi plissada, que afunilava sua cintura e dava um volume até sua panturrilha. Usava também uma blusa proa de linho, e luvas tule curtas.

O coque com ondulações, perolas em suas orelhas, e outras em seu pescoço. Apesar desse exagero de antiguidade, ela tinha a aparência nobre e sofisticada, de uma dama dos anos 60. A única cor que aquele seu traje tinha era branco, e a cor encardida da blusa de linho.

Pegará um taxi, recusou a carona que Jason oferecerá, o punindo por alguma coisa ainda inexplicável por ela. Os fragmentos da calunia do castanho a incomodava.

Finalmente o motorista anunciou a chegada no bairro de Sussie Martin, a garota entrego-lhe o dinheiro e saltou do carro. Ele a deixou no meio da rua, que se tornou intransitável por conta do oceano de automóveis estacionados nela.

Na varanda da casa verá uma cena que nunca pensara ver um dia, supostamente Marie Curie, e Josef Stalin, se agarrando num filme pornográfico imaginário. Kiara tentou controlar o altísmo facial, e subiu a varanda. Entregou a garrafa de vinho holandês caro da adega de seus pais, a uma garota que recepcionava as pessoas na entrada da mansão.

Perambulava pelo extenso corredor com harmonia, sendo notada por seres históricos que preenchiam o vazio, ora portado no vasto pavimento.

A música era abafada pelas paredes grossas do corredor. Mas, assim que chegará na sala a barulheira das vozes e som eletrônico fundia-se.Fazendo os seus tímpanos pedirem por socorro. Parecia que todos as figuras do livro de história tinham saltado para dentro da casa de Sussie Martin. Tocava um remix de Be my Lover de La Bouche, um sucesso dos anos 90.

O resultado de 1h e meia de indecisão em seu quarto estará em sua frente, um lugar sobrecarregado de pessoas. Esfregou pelas pessoas, para conseguir alcançar um outro cômodo. Havia uma quantidade menor de pessoas na outra sala.

As garotas amavam uma oportunidade de se vestirem eróticas, e não seria diferente naquela festa.

Os grupos de fantasias eram:
A grande maioria estavam de melindrosas, e atrizes famosas do século, uma ou outra de punk. Devia ter umas dez garotas como Marilyn Monroe e Audrey Hepburn.

Os garotos investiram nos ditadores, e uma outra dezena de Michael Jackson e Rappers. Todos eram uma mistura desordenada de calça flare coloridas, saias curtas, batons vermelhos. Exageros, e mais exageros.

Sentia-se perdida, andando desolada sem rumo algum. O espaço era o suficiente para desviar dos outros corpos, antes que eles chocassem com o seu. Ela parou inesperadamente, seus olhos foram obrigados a repara, o grupo à sua frente Máfia de Chicago.

Os amigos do castanho trajavam ternos, gravatas e os cabelos brilhavam de tanto gel que usaram para manter os fios intactos.

Jason Resten situava-se encostado em um piano, conversando com os membros gangsters da máfia. Ele trajava um uma camisa social sem paletó e mangas dobradas, o suspensório preto e uma gravata da mesma cor. Os seus fios em um topete desgrenhado como sempre, e um cigarro atrás da orelha. Previsível, ela pensa.

Samwell Kettner, deu uma cotovelada na costela do castanho, e acenou com a cabeça na direção da garota flamejante. Jason ergue os olhos notando-a, passeando a língua ao redor dos dentes afiados, e mordendo a parte inferior dos lábios.

Em resposta ao gesto dele, a garota dará as costas, voltando a andar desolada. O que foi isso?

Emett enchia o copo de cerveja e entregava para a Kiara, ela dará um gole rapidamente, que infelizmente no ímpeto fez derramar o liquido em seus sapatos lolitas.

⎯ Do que você está vestida? ⎯ perguntou ele, retirando alguns fios da sua peruca de Albert Einstein dos olhos.

⎯ Não sei, esse foi o primeiro resultado de roupa que encontrei no Google quando pesquisei por 1960. ⎯ respondeu ela, fazendo uma careta pela acidez do álcool rasgando por sua garganta. Ela tenta retirar os respingos de cerveja dos sapatos, sacudindo os pés de modo leve.

⎯ Está parecendo uma mulher de um senador americano daquela época, tirando o cabelo rosa que te dar um ar de desenho animado. ⎯ Emett Gilbert ficou por um minuto em silencio, e depois abriu um sorriso engraçado para ela.

Ela cantarolava em sussurros, observando as pessoas dançar foxtrote desordenadamente ao som de Ella Fitzgerald and Louis Armstrong ⎯ Cheek to Cheek. A voz de Ella, era tão suave que adentrava nos ouvidos dela de tal maneira, que fazia arrepiar a espinha. Ela havia aprendido a gostar de Jazz com seu avô, e amava os anos 50 de uma forma intensa e incompreensível.

Fechou seus olhos e deixou aquela melodia adorável, percorrer por cada célula do seu corpo. Enquanto recitava toda frase mentalmente.

⎯ Quer dançar? ⎯ disse uma voz rouca, fazendo ela arregalar os olhos repentinamente. Jason sorria.

⎯ O quê?!⎯ Ela diz.

⎯ Estou perguntando se quer dar duas piruetas, e se mover de uma lado para o outro. ⎯ Interveio simplesmente, apontando para o salão denso.

⎯ Não, muito obrigada. ⎯ Ela distanciou o olhar do garoto, desfazendo-se de qualquer interesse relacionado ao castanho.

⎯ É só uma dança, Sádica. ⎯ retorquiu com tenacidade, os olhos curtos que figuravam sua determinação. Convencido de sua vitória sobre a decisão da flamejante.

⎯ A resposta continua sendo, Não!

⎯ Uma única dança, e eu saio do seu pé. Uma primeira e ultima dança de amigos do crime. ⎯ Jason falava entusiasmado como se estivesse embriagado, ou drogado. Mendigando pela dança, seus olhos castanhos implorantes, semelhantes ao de uma criança.

Ela assentiu com a face apática, e o acompanhou até o meio da aglomeração. Ela nunca tinha dançado Jazz com ninguém antes, na verdade nunca tinha dançado nenhuma música com ninguém antes.

Aquela balbúrdia infinita presa no vácuo do salão, a fazia ficar extremamente esmorecida, ela quer dar meia-volta, e se estabelecer no cantinho em que estava. Contanto, as mãos de Jason Resten estão firmes em suas mãos, a arrastando para o meio da balbúrdia, e ela não tem como escapar.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now