❝Black is the color of my true love's hair❞ part/11

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Ela ouve umas vozes ressoando entre os corredores, vozes nítidas, mesmo, tão distantes.

Kiara Anderson escuta as risadas calorosas de seus avós, e o cheiro doce do hibisco. A flamejante adentra a sala de jantar iluminada por luzes de LED, e um candelabro reluzente de cristal. Tem uma enorme arvore de natal cor de ouro, e folhas artificiais de carvalho do outono.

Uma mesa branca, com combinações de uma culinária vegetariana colorida. Sua família sempre foi vegetariana. Ela nunca entendeu o intuito deles serem veganos.

Teoricamente, as alfaces, brócolis e até mesmo os cogumelos, de fato possuíam vida. Não deviam menosprezar os vegetais, eles eram sobreviventes do caos universal. Toda essa história de fotossíntese, e país egoísta que fingiam ajudar o meio ambiente.

Ela ficava irritada com o fato deles dizerem ser veganos, e estariam ajudando o planeta. Eles não faziam isso pelo bem comum como muitos, mas para um enriquecimento narcisista e gosto pelo refinamento de classe alta.

⎯ Kiara. ⎯ Anuncia sua avó, e todos no pavimento olham para a garota flamejante.

Sua mãe defere um olhar de perjúrio, e os outros estão aturdidos. Enquanto, todos estão elegantemente trajados aos panos caríssimos de uma marca renomada.

Kiara Anderson por outro lado, veste uma blusa de moletom tamanho grande, e um short surrado. Cabelos flamejantes desgrenhados, e o contorno preto, que permitia um olhar exaustivo mais marcante.

Virginia Anderson cruza os braços, e faz o mesmo gesto de desafeição de sua mãe. O costume das fotos anuais de Ação de Graças, e Kiara está pela primeira vez sem os vestidinhos padrões que sua mãe mandava fazer. As louças polidas, e as raras porcelanas trazidas da Europa, estendidas sobre a mesa em seus devidos lugares.

Um sigle natalina toca no aparelho de som adotados no ambiente, emanando uma harmonia.

Eles estão todos com belos sorrisos, falantes e cheios de postura. A tenção redobrada no casal. Sarah, agora Aiken, e o seu até então, marido Thomas Aiken.

Eles estão próximos a arvore cor de ouro, o vestido de Sarah Aiken é um vermelha, que tem a mesma cor da gravata borboleta do esposo.

Conversão sobre como é morar em San Francisco, e compartilham a ideia de quererem ir para Cuba no Réveillon.

As palpitações, o coração sedento para fugir do seu peito. Kiara queria não estar ali, um coisa ruim a cercava, mas tinha um motivo maior que a sua crise existencial. Ela passa a mão nas têmporas, e respira profundamente.

A flamejante arrasta um assento da enorme mesa de jantar, para se sentar. Contanto, uma garra crava nas suas mãos e a impede de direcionar ao assento.

⎯ O que pensa que está fazendo, Kiara? ⎯  Jane aperta os lábios, falando de maneira intolerante.

A jovem garota, olha para as unhas da mulher que ferem sua pele. Ela sempre machucava ela com suas garras, e amedrontava com o seu olhar intimidador e diabólico.

⎯ Irei me sentar nesse lugar, não posso?⎯  Kiara não se detém a intimidação, e o jeito assustador que sua mãe a fita.

Ela se desvencilha de modo rápido e arrogante, das unhas afiadas da mulher de postura magnifica. Todos na sala não prestam atenção na cena, estão mais ocupados em especular e, sorrirem para Aiken.

⎯  Esse é o meu lugar.⎯ A mulher ameaça a filha mais nova pelo tom de incomplacência. O colar da mulher reluz, seduzindo os olhos das pessoas com o brilho do revestimento de diamante.

⎯  Eu quero me sentar aqui!

⎯ O seu lugar é do lado de Virginia, organizei os lugares de cada um.⎯  Ela expele seu veneno bruto, suspirando um audível descontentamento com o comportamento desdenhoso da jovem.

⎯ Me sentarei do lado de papai, e dos meus avós. ⎯  Exige a garota, erguendo a cabeça e o olhar de irreverencia. Ela perscruta a garota flamejante dos pés à cabeça, fazendo uma expressão de menosprezo.

⎯ Quem você pensa que é, garota tola?

Kiara sorrir, e arrasta o assento e empertigando sobre o lugar restrito pela mãe. Ela pega o cartão mediano que tem o nome “Jane”, marcando o assento da mulher e joga para um canto da mesa. Afrontosa, ela desposou um sorriso.

⎯ Que pena, eu acho que estraguei a sua infame organização, majestade?⎯  Kiara diz, vendo que as orbitas de sua mãe escureceram.

Ela coloca os cotovelos na mesa, sustentando a cabeça nas mãos. Sabia ela, que todos seres que portava etiqueta reprovariam aquela ação.

Os pais não-biológicos de Thomas Aiken, se estabelecem na frente da garota flamejante junto a mesa. Nora Aiken, a mãe de Thomas tenta abrir um sorriso caridoso para a jovem a sua frente.

No entanto, a flamejante paira unicamente os olhos cansativos e enfadados sobre a mulher, e faz uma expressão indiferente.

Ela pensa em como Jason Resten, fazia falta naquele momento. O jovem faria certamente uma piada irônica sobre alguma coisa banal, e amesquinharia a garota por todo o jantar.

Ela iria adorar ser aborrecida pelo vizinho, de como ela poderia erguer o seu dedo do meio para metade daqueles seres ali, e abraçaria o castanho, fugindo-os para algum lugar com o Cadillac.

Juntos, como dois malucos. Ela fantasia como isso aconteceria. Ela hvia sido tão má com ele na noite anterior.

Sua mãe diz as famosas baboseiras para cativar a atenção dos Aiken, e dos próprios pais. Vinhos da adega são servidos, e enfim uma camada de vegetais e comidas veganas são servidas nas louças caríssimas, e ostensiva.

Kiara Anderson revira a comida, e deseja com toda força que as fritas gordurosa dos Star´s, caiam do teto sem estrelas adesivas da sua casa.

Kiara ver a porção de algas fumegantes, e os bolinhos de arroz. Gordura, carne, glicose, lactose. Ela recita na sua mente. Não pode se permitir. Ela come um pouco da alga, e jura sentir um gosto de peixe morto.

Ela deixa o garfo despencar no prato, fazendo um tilintar propagar e atingir os ouvidos das pessoas ao redor, ativando os olhares deles nela.

Ela agarra o chá de hibisco em um dos copos, despeja um pouco de champanhe e derrama garganta abaixo. O gosto do peixe some, e ela nota o desagrado e a interrogação nos rostos dos outros.  Jason tinha razão o álcool fazia junto ao hibisco, um ótimo casal.

Era o seu último dever, tinha que ver o desgosto e a vergonha no rosto de seus familiares. Não podia deixar de participar do Ação de graças, todos passam com familiares.

Jason Resten, e os seus familiares foram para um jantar no Gateway γωστονομία, um lugar de gosto refinado em uma gastronomia Grega e Italiana. Ele a convidou para ir.

Mas, ela sabia que não devia.

Não só por ela saber que seus pais não aceitariam por ser Ação de Graças, e toda a filosofia criada para "deve se aproveita com a família”, mas por Kiara deduzir que não era certo estragar as poucas celebrações da família Resten.

⎯  Desculpa, mas eu não posso deprimir vocês com a minha melancólia... e eu estou a base de medicamentos seria horrível ficar engolindo remédio, enquanto vocês falam sobre coisas familiares. E não quero que fiquem preocupados na hora em que eu tocar em uma faca, me olhando como se eu fosse a” garota suicida, tirem a faca dela”.⎯  Ela sorrir, justificando a decisão de não ir com o castanho.

⎯ Essa é a pior justificativa... Sabe, eu até acho que eles devem ter facas de plástico. ⎯  Jason brinca, tocando com as pontas dos dedos na pele dela.

Kiara dar uma cotovelada na costela dele, demonstrando a sua irritação. E ele acaricia aos poucos a pele glacial da flamejante. Ele sabia, a fazer se render.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now