❝Black is the color of my true love's hair❞ part/5

111 21 0
                                    

Alyssa que vivia sempre tagarelando histericamente, agora ficava em silencio notando a vizinha deitada na cama, com agulhas enfiadas nos braços

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Alyssa que vivia sempre tagarelando histericamente, agora ficava em silencio notando a vizinha deitada na cama, com agulhas enfiadas nos braços. A cena do vestiário permeava na sua cabeça insistentemente.

Kiara parecia tão bem, até cair sobre o chão e simplesmente agonizar de dor.

⎯  Ela se encontra num estado bipolar, os medicamentos têm esse efeito. Terá horas que sentira sono profundo, e outras que ficara com insônia. Ela vai se recuperar, em um ou dois dias, o organismo precisa trabalhar. ⎯ Fala Natalie Eve, com um sorriso harmonioso.

Alyssa assente vendo a mulher arrumar os tubos nasais, na garota adormecida. A castanha ouve passos ressoarem atrás dela, e o suspiro do autor das passadas é familiar.

⎯ Eu vou para casa, Peter quer conversar com papai depois do jantar. ⎯ Diz ela, olhando de maneira fixa para o corpo na cama. Ela quer chorar, mas sabe que o irmão odiaria ver aquilo.

⎯ Certo, eu vou ficar aqui por mais algum tempo.

⎯  Se acontecer alguma coisa, quero que me ligue e mande mensagem, ou qualquer coisa. Promete? ⎯  exige a castanha.

⎯  Prometo!⎯  Ele ergue uma das mãos solenemente em um juramento. ⎯ Ligarei a Bat Luz para você, Aly.

Ela abre um sorriso estupido, dando uma cotovelada na costela do irmão mais velho que tenta manter o divertimento, mesmo em péssimas condições. Jason despede da castanha com um beijo na testa, e um com um olhar que diz que ficara tudo bem.

03:14 da madrugada, faz dez horas e oito minutos que Alyssa Resten deixou o quarto de Kiara na área oncológica. Os enfermeiros que vinha a cada duas horas, eram atenciosos e sempre cumprimentavam o castanho com um aceno.

Ele se recusa sair de perto da cama sentado numa poltrona. O seu treinamento foi mais excessivo que o normal, está totalmente destruído, seus músculos sedem sobre a cama, e os olhos fecham relutantes, debruçando próximo a cintura da garota.

⎯ Jason, Jason. ⎯  Ela sussurra, passando a mão nos cabelos negros do rapaz.

Seu tom é ameno, e suas mãos são carregadas de ternura, ela acaricia a face dele, pode sentir alguns fios áspero e ralos de barba brotando no queixo.

⎯  Oi. ⎯  Ele retruca com voz rouca e sonolenta, abre os olhos e depois os fecham, as mãos dela ainda acaricia o rosto, as mandíbulas dele se movem, e suas covinhas apontam um sorriso manhoso.

⎯  Porque ainda está aqui? ⎯  falou com voz entrecortada e ruidosa. Ele tem o lençol dela envolvidos em suas mãos, formando um travesseiro macio.

⎯ Eu não sei.⎯ Jason falou com os olhos fechados.

⎯ Precisa ir para casa dormir. ⎯ aconselhava ela.

⎯ Não estou com sono. ⎯ disse grogue.

⎯ E porque não abre seus olhos?

⎯  Fotofóbico.⎯ defendeu-se. Ela riu, e balançou a cabeça cética quanto ao que ele disse.

Sem Cores, Sem DoresWhere stories live. Discover now