Arriscando Tudo Book 1

Uma briga no nosso caminho

Sehun me segura pelo pulso e me puxa para a direção oposta do colégio quando o questiono sobre não chegarmos a tempo no colégio ele diz que chegaremos, mas amanhã, pois ele tem planos pra gente. Meu coração dispara, sinto uma aflição que me paralisa, não consigo raciocinar direito. Por mais que nós havíamos feito alguns planos sobre investigar o meu passado eu realmente não esperava que precisássemos matar aula para isso, não que eu seja um aluno exemplar, mas eu odeio me envolver em problemas e o diretor do colégio é amigo de escola do meu velho é um amigo recalcado, com certeza se ele souber que eu faltei é bem capaz de ligar pessoalmente para o meu coroa só pra falar mal de mim e fazer pouco da criação dele como pai.

Acabamos indo em direção oposta do colégio, descemos a calçada e ao virar para uma travessa que comunica as duas avenidas, uma da frente do colégio e a outra que dá nos fundos dele, nós infelizmente esbarramos com o Lee hyung Hae, o atleta famoso do colégio fumando com seus amigos, porra, a gente não podia ter mais azar. Nessa travessa existe alguns pequenos comércios, é para ali que alguns alunos vão matar aula, fumar, ficar com alguma garota, enfim, não é um lugar legal, mas todos acabam indo para lá matar aula. Nesse local tem uma loja com Flipper, com maquina de bichinhos, sinuca , karaokê, tem até uma mesa de ping pong, o lugar é bem movimentado, alunos de todos os colégios da região acabam indo para lá pra se divertir. Soube que ali é um lugar onde vira e mexe acontecem algumas brigas, meu coroa me disse para evitar de passar por ali. O dono dessa loja têm um ar estranho, tipo mafioso, sei lá, correm vários boatos sobre essa travessa, mas nada é tão estranho quanto os bares que frequentei na Sérvia, lá era extremamente bizarro, comparando com esse local, aqui é um parque de diversões. Ao passarmos por lá tentamos não olhar para eles, sinto que se a gente os encarar, eles arrumarão problemas conosco.
Aquele é o atleta escroto que achou que eu estava com a SooHye no primeiro dia, de aula, ela se jogou descaradamente encima de mim, a princípio ia levar elas na lábia, mas depois desse cara me confrontar e dizer que nosso assunto ainda não havia se resolvido eu realmente fiquei preocupado em ter esse cara no meu caminho, não posso me envolver em problemas, muito menos o Sehun.
Passamos pela loja, evitamos olhar para eles, mas de repente ouvimos um chamado

- Ei, Jae, é Jae o seu nome não é? Chega aqui. ~ Ao olhar para trás o Hyung Hae está de braços cruzados e atrás dele mais três jogadores. O comportamento dele é de um típico lider de gangue com seus capangas, não de alunos normais, eles estão desarrumados, com cigarro na mão, estão acompanhados por algumas meninas que estão sentadas em uma mesa, uma com o nosso uniforme ,mas as outras duas com outro uniforme escolar, eles nem parecem ser atletas.

- Eu estou falando com você seu merdinha, te disse que nosso assunto não havia acabado e agora não tem a SooHye nem a Nari-A pra poder te proteger, eu disse que a mulher era minha e você insistiu em ficar perto delas, agora vou mostrar a você quem sou eu, vou deixar essa carinha bem machucada.

-Eu não fiz nada, elas se aproximaram de mim, era meu primeiro dia de aula, eu não costumo a me envolver em problemas, não gosto de pessoas problemáticas.

-Problemáticas? Eu? Realmente vou quebrar a sua cara.~ Ele se aproxima mais de mim e a medida que isso acontece o Sehun se põe a minha frente e fala comigo

- Espera ai Jae, deixa que eu resolvo isso. ~ Sehun fala com um tom de voz que eu nunca havia escutado. Seguro o seu pulso e com a cabeça sinalizo um não, mas sem êxito ele torna a falar. - Só se afasta, se acontecer alguma coisa é só você correr ok?

- Ei, eu falei pra você vir aqui garoto, eu te disse que vou quebrar a sua cara, não tenho o dia todo, então não adianta se esconder atrás do seu amigo delinquente não. Que interessante dois imprestáveis andando juntos, dois novatos do colégio, um delinquente com fama de durão e o outro o playboy querendo pegar todas as nossas garotas, né Choi?