Capítulo 61 - Alasca

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Depois do jantar na casa dos pais de Nathan, ficamos cada vez mais próximos. E hoje, ele virá jantar aqui em casa, talvez eu esteja mais nervosa que ele, mas é só por pensar em como minha mãe vai trata-lo. Mesmo que nossa convivência tenha melhorado muito durante esses meses, eu ainda tenho medo de que ela fale algo que o deixe abalado e queira ir embora.

- Pronta? - ouço meu pai dizer. Eu estava sentada no sofá da sala, esperando a campainha tocar, Nathan sempre chega no horário certo, e faltavam cinco minutos, talvez ele chegasse logo- logo.

- Sim - digo, sorrindo. E então, a campainha toca. Corro até a porta, e ajeito meus cabelos, respiro fundo e abro a porta.

- Olá - ele diz sorrindo. Em suas mãos haviam dois buquês de flores.

- Oi - digo, sorrindo, dou um selinho nele e dou espaço para ele passar. Nathan entra, e logo atrás fecho a porta, levo ele até meu pai, que se levanta e estende a mão para Nathan, o mesmo aperta e faz um aceno com a cabeça.

- Prazer em conhece-lo, senhor Tunner - Nathan diz educado.

- O prazer é meu, jovem. O homem que está fazendo minha filha feliz - ele diz sorrindo.

- Para você - Nathan diz sorrindo e, estende o buquê de rosas brancas. Minhas favoritas.

- Obrigada - digo sorrindo – Colocarei no jardim.

- Nathan - ouço a voz da minha mãe, e seus saltos finos descendo as escadas. Meu coração se acelera e minha postura muda na hora, Nathan percebe, e me puxa pela cintura para mais perto de seu corpo.

- Prazer em conhece-la, senhor Tunner – Nathan diz, quando vê minha mãe descendo as escadas.

- O prazer é meu - ela diz sorrindo.

- São para a senhora - ele diz, estendo o buquê de lírios.

- Uau, que bom gosto - ela diz, cheirando as flores – Adorei - a mesma vai até a estante onde tinham algumas flores pequenas e as coloca no vaso. Acho que ela tinha mudado mesmo.

- Obrigada - ele diz, nervoso.

- Podemos nos sentar para jantar? - meu pai pergunta, ajeitando a gravata.

- Claro - Nathan responde carismático.

Quando nos sentamos à mesa, minha mãe me olha com um sorriso e pega em minha mãe ao passar para sua cadeira. Devolvo o gesto de carinho e, começo a me servir.

- Me diga, Nathan, porque medicina? - minha mãe pergunta, colocando verduras em seu prato.

- Minha avó faleceu porque os médicos não conseguiram salva-la, então decidi que me tornaria médico para salvar o máximo de vidas que eu pudesse - ele diz, tomando um gole de vinho branco.

- Você nunca me contou isso - digo, e faço um bico para fingir estava emburrada.

- Agora sabe - ele diz rindo, e beijando a ponta de meu nariz.

- Você está novo para já ser médico, pulou algum ano? - meu pai, pergunta.

- Eu estava muito avançado, então acabei a faculdade antes do previsto - ele diz, com orgulho.

- Menino, bom - ele diz, colocando a mão no ombro de Nathan.

- Como você suporta minha filha? - minha mãe pergunta brincando.

- Eu me pergunto isso todos os dias - quando Nathan diz isso, meus pais começam a dar risada sem parar, e eu entrei na deles, porque querendo ou não Nathan conseguia fazer todos rirem com sua risada.

Be Free - você vive em mimWhere stories live. Discover now