Sete da manhã. E já estou me arrumando para ir a faculdade. Trabalhos terminados e só aproveitar o resto de paz que me resta até ter mais.
Termino de vestir minha roupa, e como estava calor, resolvi usar um vestido. Calço minhas sapatilhas, e pego minha mochila. Desço as escadas e vou direto para cozinha, e o senhor Tunner já estava lá.
- Bom dia, senhor Tunner - digo a ele.
- Bom dia, querida. E já pedi para que pare com essa formalidade, você é praticamente minha segunda filha - o mesmo diz, e volta a tomar seu café.
- Obrigada senhor... Tio - digo com vergonha.
- Melhor assim - o mesmo diz, com senso de humor.
- Como foi o jantar ontem? - pergunto, para tentar puxar assunto.
- Ah, como todos os outros, trabalho - ele diz, e dá risada.
- O senhor deve trabalhar muito, vou me inscrever na sua empresa, para trabalhar como jornalista - digo animada.
- O que? Você faz jornalismo? Obviamente já está contratada, só precisa terminar a faculdade ou ir fazendo um estágio, para complementar os horários da faculdade - ele diz.
- Meu deus! Sério isso!? - dou um grito, e dou um abraço bem apertado no mesmo.
- Claro que sim, você e Alasca se dão muito bem - o mesmo diz, e me dá um beijo na testa.
- Muito obrigada, senhor Tunner - o mesmo faz cara feia, ao ouvir o que disse, mas logo volta ao seu jornal, dando risada.
- De nada. Mas agora me diga, como anda Alasca? Faz tempo que não falo com ela - o mesmo, pergunta, e meu coração acelera. ]
- Ela está bem, ontem ela foi a psicóloga - eu não sabia o que falar. Como eu ia falar ao pai da minha melhor amiga, que talvez ela estivesse ficando doente.
- Que bom. Isso é um grande passo na vida dela, saber que ele se foi e não irá voltar. Ela precisa seguir em frente, tanto por ela, quanto pelo filho - o mesmo diz, e vê as horas no relógio.
- Ela vai ficar bem, ela é forte - digo a ele, mas parece que estou dizendo isso, mas a mim mesma.
- Bom, preciso ir. Tchau Victória - o mesmo diz, e levanta da cadeira.
- Tchau, senhor Tunner - o mesmo pega suas chaves, e sai pela porta.
Vejo que já estava quase na hora de ir para a faculdade, pego minhas coisas e mando, mensagem para Alasca.
Ao chegar na faculdade, vou direto para o banheiro, eu estava soando mais que uma pessoa que acabou de sair da faculdade. Molho meu rosto, e passo um pouco mais de desodorante. Odeio calor.
- Ora, ora, ora - ouço uma voz feminina vindo da porta do banheiro, e quando olho para trás... Constança?
- Constança? - digo, indignada.
- Oi, amiga - a mesma diz, e dá uma risada sarcástica.
- Quando veio para cá? - pergunto incrédula.
- Ah, Victória. Estou aqui desde do ano passado, apenas mudei meu curso - a mesma diz, dando risada.
- Que bom, para você - começo guardar as coisas, e coloco tudo na mochila.
- Ah Victória, você ainda guarda ressentimentos? - a mesma pergunta, como se fosse algo normal.
- Não. Mas nunca iria querer ser alguma sua novamente - digo, com nojo.
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Be Free - você vive em mim
RomanceLivro 2 TERMINADA Quando você se foi, um enorme vazio me preencheu. Sua confusão me fazia querer viver, e quando ela se foi, me vi abandonada e sem esperanças. O que era nosso foi perdido para sempre, e o que me restou, deixei escapar. Uma nova fa...