Capítulo 19 - Alasca

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Meus olhos vão se abrindo vagamente, e sinto mãos em meu rosto, mãos grandes e tatuadas.

- Cás? - digo ainda com um pouco de sono.

- Oi, meu amor - ouço o mesmo dizer.

- Como entrou aqui? Espera, você disse que só poderia vir aquele horário, porque veio agora? - pergunto confusa.

- Ei, calma - diz o mesmo rindo – Sai mais cedo do trabalho, e vim aqui te ver - diz o mesmo, ainda passando a mão por meus cabelos.

- Você está trabalhando a onde? Poderíamos ir lá ver você, Liam e Victória sentem sua falta - digo sentindo o carinho que ele fazia em meu rosto.

- Você quer muito contar a eles? - o mesmo, pergunta.

- Muito, Liam e Vic estão brigados. Está sendo difícil sem você, mas você voltou - digo a ele.

- Podemos esperar, só mais um pouquinho - o mesmo pede a mim.

- Eu espero o tempo que for necessário - digo ao mesmo, e o beijo logo em seguida.

- Mas me diga, o que você anda fazendo? - nos deitamos na cama, e começo fazer um cafuné em seus cabelos.

- Meu pai quer que eu vá a psicóloga, mas não acho que preciso - digo com sinceridade.

- Acho que deveria ir. Conversar com desconhecidos não parece ser tão ruim - o mesmo diz, e dá uma risada gostosa.

Meus olhos começam a olhar fixamente nos seus. Meu coração acelera, e minhas mãos vão em direção ao seu rosto. Está quente, e sinto sua pele se arrepiar com meu toque. Minha cabeça vai em direção a seu coração, para tentar ouvir as batidas de seu coração. Está batendo.

- Eu estou aqui, Alasca, eu juro a você. Eu juro que isto aqui não é um sonho - ele diz, passando suas mãos pelo meu rosto gelado.

- Eu sei, eu sei - digo aproveitando o momento.

- Eu posso ir com você na psicóloga - quando Cásper diz isso, meu sorriso fica maior e radiante.

- Sério? Mas, mas e se alguém ver você? - pergunto preocupada.

- Eu vou com um moletom - ele diz.

- Então iremos. Mas antes preciso comer alguma coisa, se não nosso bebê fica com fome - digo dando risada.

- Eu queria ficar com você o dia todo, e ficar beijando essa barriga linda - o mesmo diz me beijando.

- Vamos aproveitar hoje, mas minha mãe está em casa, então saia pela janela - falando daquele jeito, parecia aquelas adolescentes que não podiam ver os namorados.

- Tudo bem, te espero lá no jardim. Até meu amor - o mesmo diz, e vai até a janela.

Saio do quarto, e me deparo com a minha mãe passando pelo corredor.

- Bom dia, Ala. Como passou a noite? - a mesma pergunta.

- Melhor impossível - digo ironicamente.

- Que bom. Ah, seu pai lhe contou que talvez iremos voltar? - a mesma pergunta, com seu olhar superior.

- Fiquei sim, mas não fique tão feliz, ele não te ama mais - digo isso, e saio do corredor, e vou em direção a cozinha.

Como rapidamente, para não deixar Cásper esperando muito tempo. E quando saio, vejo que ele não está no jardim. O desespero começa a tomar conta, mas der repente.

- Ah!! - me assusto com duas mãos pegando em minha cintura.

- Desculpa, mas você precisa ver sua cara! - diz Cásper rindo.

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