Primeiro encontro?!

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Uma parte dele queria se acabar na noite com aquele homem inteligente, bonito, divertido e de grande olhos castanhos. Mas a outra parte, a parte que pensava com a cabeça,  não conseguia deixar de pensar na briga que teve com sua mãe e na noiva que deixou fazendo a prova de vestido no Rio de Janeiro. Não amava Lydia, aquele era só um casamento de conveniência entre ambas as famílias, mas mesmo não amando-a,  isso não lhe dá o direito de sair por aí festejar como se fosse um homem solteiro. Tinha uma noiva e iria honra seu compromisso. 
- Obrigado pelo convite, mas infelizmente terei que recusar.  Eu tive um dia muito cansativo.  - Falou lembrando-se das coisas que havia falado para sua mãe, de ter quebrado a metade da sala de jantar e ter entrando em um avião sem nem saber o destino ao certo. Aquele havia sido um dia realmente longo.
- Você quem sabe. - Respondeu dando um sorriso amarelo. - até amanhã Alexandre.
- Você vai ir sozinho? - Perguntou não entendendo a capacidade que aquele homem tem de procurar confusão. Já não chega ficar deitado a noite em uma praia semi-deserta, agora ele vai a uma festa no meio da noite, festa essa que nem sabe como chegar direito.
- Não se preocupe,  um homem bonito como eu nunca fica sozinho.  - Afirmou abrindo um grande sorriso.

Alec não gostou nadinha do comentário que Magnus fez, mas o que ele podia fazer. Eles acabaram de se conhece. Não tinha nenhum direito de cobrar nada e nem podia. Iria se casar daqui a algumas semanas. Seu disteno já estava trassado e Magnus não fazia parte dele. 

- Boa sorte na sua caçada. 

Levantou-se da mesa e andou até a porta sem ao menos olhar para trás. É melhor assim concluiu. 

Não sei porque aceitei aquela loucura de casamento. Deveria ter dito não. Mas não disse e agora estou sem saber o que fazer. E a noite de núpcias? Droga. O que eu vou fazer com essa maldita noite de nupciais. Acabou por rir da minha própria desgraça. Se desistisse do casamento provavelmente minha mãe morreria de desgosto, meu pai me renegaria, e minha irmã. Droga. Isabelle estava tão animada com preparativos do casamento. Desistir poderia significar perder a sua família. 

- Um centavo pelos seus pensamentos. - Era Magnus aparecendo do nada bem ao seu lado. 

- Você não ia para a tal boate?

- Desisti. Então... No que você tanto pensa?

- Tanto penso?

- Sim. Sempre que te encontro você esta distraído olhando para o nada.

Alec pensou em abrir o jogo. Contar todo o drama que estava passando com a sua família e o casamento que estava prestes a acontecer, mas não sabia como começar a contar a triste historia da família Lightwood.  

- Tive uma briga horrível com minha mãe antes de vir para cá. - Decidiu contar somente a metade da verdade. Quem sabe alguma hora lhe conte tudo, mas não hoje, não agora. 

- Mães! Elas sempre sabem como nós tirar do serio. Pelo menos é o que dizem. - Comentou com um olhar triste.

- Você também tem problemas com a sua ?

- Não tenho uma para poder ter problemas. 

- Eu sinto muito.

- Tudo bem! Isso já faz muito tempo. Mas o que você fez para deixar a sua mãe irritada ? Por que a única coisa que sei em relação a mães é que o filho sempre é o culpado.

- Não quero falar sobre minha mãe, deixa pra outro dia. 

- Vamos. Vou levar você para cama. Você esta mesmo precisando descansar.

- Me levar para cama ?-  Perguntou um pouco confuso. 

- Não se preocupe Alexander, eu só faço sexo depois do segundo encontro e esse ainda é o nosso primeiro.

- Nós não estávamos em um encontro Magnus. 

- Estávamos. Só você não percebeu. 

- Você é louco sabia ?

- Você não viu nada. - Respondeu encostando-se na parede ao lado da porta do quarto de Alec. - Nos vemos no café da manhã ?

- Café da manhã e jantar. Daqui a pouco você vai acabar me pedindo em casamento. - Brincou ao observar a cara que o outro fez. Magnus ficava tão lindo quando ficava envergonhado. Era raro, mas acontecia. 

- Boa noite Alexander. Durma bem e tenho ótimos sonhos com o nosso segundo encontro. - Dizendo isso. Magnus lhe deu um beijo no canto dos lábios e saiu caminhando pelo corredor. 





  Esse capitulo eu dedico a todos que acham que ser diferente é ruim. Ser diferente é o que há de melhor nesse mundo. Vamos ser diferente porque ser "NORMAL" é muito chato :)) 

  Espero que gostem a boa leitura.
Beijo no coração *-*  

Nosso céu Particular ( Malec )Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora