Nosso céu Particular ( Malec )

Miss You Love

Uma parte de mim me dizia para quebrar o nariz daquele que se dizia melhor amigo do Magnus, mas a outra parte entendia que todo mundo precisava de uma segunda chance para provar que havia realmente se arrependido e melhorado como pessoa. Eu recebi tantas chances ao longo da vida, não seria justo nega-la quando me foi pedido. Não confiava no Sebastian e acreditava que nunca confiaria, mas iria lhe dá a chance de provar que realmente se arrependeu e que havia melhorado como pessoa. Se ele mudou, Sebastian também poderia.

- Eu não sou a pessoa para quem você deve pedir perdão. – Disse se aproximando pela primeira vez naquela tarde. - Eu entendo que você esteja arrependido, mas a única pessoa que você deve pedir desculpas está bem ao seu lado. - Apontou para um Magnus completamente alheio a tudo o que estava acontecendo. – Você o traiu quando ele mais precisava de um amigo e foi graça a essa traição que ele está nessa situação. O Magnus poderia ter morrido somente porque você não conseguia aceita-lo com outra pessoa que não fosse você. Eu entendo que você esteja arrependido e eu juro que se o Magnus decidir te perdoar eu vou te receber de braços abertos, mas por enquanto eu prefiro que você se mantenha afastado de nós.

- Eu já havia decido me afastar, Alexander. Não sou digno de um amigo tão especial quanto o Magnus. – Voltou a chorar pela milésima vez naquele dia. – O Magnus quase morreu por causa do meu egoísmo e eu nunca vou conseguir me perdoar por todo o mal que cause. – Acariciou o rosto do amigo. Aquilo era uma despedida. – Eu espero que um dia você consiga me perdoa. – Voltou seus olhos para a mulher que foi mais do que uma mãe para ele. – Obrigado. Obrigado por me mostrar o quanto eu estava errado. – Lhe deu um beijo no rosto. – Eu te amo, vovó, eu te amo muito.

Pela primeira vez em muitos anos ela conseguia ver o menino doce e carinho que conheceu quando ele ainda dormia com um pedaço de pano velho que acreditava ser uma capa que o protegeria do bicho-papão.

- Eu também te amo, meu filho. – Lhe deu um forte abraço. – Você não tem faz ideia do quanto eu estou feliz por não ter me enganado a seu respeito.

- Me dê notícias sobre a saúde do Magnus? – Pediu encerrando o abraço e abrindo a porta do carro.

- Eu dou. – Disse acariciando o seu rosto. – Se cuida e por favor.... Repense a sua vida. Eu odiaria voltar a sentir o que senti quando descobri a sua traição.

- Eu juro que eu nunca mais vou voltar a decepciona-la. – Lhe deu mais um beijo e entrou no carro.

Um mês depois:

Um mês havia se passado desde que se despediram da vovó e entraram em um avião com destino a são Paulo. Isabelle havia encontrado um pequeno sitio no interior e estavam lá desde então. Era um lugar realmente bonito, havia uma pequena casa de madeira bem rustica e no canto da sala havia uma lareira que os aquecia a noite. Do lado de fora haviam várias arvores frutíferas, mas a sua favorita era uma grande macieira que ficava no meio do terreno. Ela era tão linda com seus galhos grossos e nome de apaixonados gravado em seu tronco. Assim que o Magnus melhorasse essa seria a primeira coisa que ele gostaria de fazer, gravar seus nomes daquela grande árvore centenária.

Um mês havia se passado e não havia nenhum sinal de melhora.

Certo dia eu decidi leva-lo para fazer um piquenique em uma cachoeira que ficava próximo do sitio em que estamos hospedados. Depois do almoço coloquei minha cabeça em seu colo e comecei a cantar uma música, a nossa música, mas Magnus não deu nenhum sinal de que estava me escutando, continuava indiferente observando a água caindo por sobre as pedras. Meu coração se partiu, mas não iria desistir. Nunca desistiria do amor da sua vida.

Faltando menos de uma semana para o meu aniversário, Isabelle entra em meu quarto animada dizendo que a gente precisava comemorar o grande dia. Afinal de contas aquele era o primeiro aniversário que a gente passaria juntos desde quando erámos crianças. Mas eu não estava animado. Magnus não havia dado sinal de melhora e eu estava começando a ficar preocupado. Eu não quero uma festa de aniversário idiota, a única coisa que eu quero é o meu amor de volta para mim.

Amanhã era o grande dia segundo a minha irmã e ela ainda não havia desistido de me dar uma festa. Qual é a dificuldade de ela entender que eu não tenho exatamente nada para comemorar. Peguei as chaves do carro e decidi ir até a cidade fazer algumas compras e fugir do seu discurso cansativo, quando voltei, senti minha cabeça girando, levei a mão até a festa e constatei que estava com febre. Droga. Se irritou consigo mesmo. Não posso ficar doente, não agora que o Magnus precisa tanto de mim.

Entrei na pequena cozinha e o encontrei sentado olhando pela janela.

- Boa tarde meu amor. – Lhe dou um beijo na testa. Não o beijava mais nos lábios, pelo menos não depois do que aconteceu na cachoeira. Estávamos voltando quando eu decidi lhe dar um beijo nos lábios, Magnus não só recusou o sinal de carinho como também saiu correndo no meio da mata. Demorou três horas para encontra-lo adormecido em meio das arvores, desde então eu decidi não voltar a beija-lo temendo a sua reação. – Eu comprei aquele biscoito de chocolate que você adora. – Abriu o pacote e colocou alguns biscoitos em um prato. Magnus continuo alheia acariciando o pelo do coelho que havia ganhado de Isabelle a alguns dias atrás. – Você precisa comer. – Disse retirando o pequeno animal do seu colo e entregando-lhe um copo de suco. – Você sabe que dia é amanhã? – Perguntou já sabendo que não teria resposta. – Amanhã é o meu aniversário. Lembra o que eu te falei a respeito de aniversário? – Sorriu. – Eu sou um chato antissocial. – Voltou a sorrir. – Até hoje eu não entendo o que você viu em mim.

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No sábado vai ser um dia muito especial para mim e por isso eu decidi que ele será muito especial para as pessoas que custem a minha Fanfic também. Tenho algumas surpresas agradáveis e tenho certeza que vocês vão adorar.

Uma grande beijo no coração e obrigada pelos comentários ( Amei que vocês tenha escolhido o perdão porque eu estava meio cansada de escrever choro e confusão )