Nosso céu Particular ( Malec )

50 Tons de Malec

Olhou para o teto, piscando algumas vezes para se acostumar com a claridade. Bocejou silenciosamente e olho para o lado, dando de cara com Alexander, que dormia ao seu lado.

Aquela foi sem sobra de dúvidas a melhor noite de toda a sua vida. Depois de tantos contratempos ele finalmente pode estar por completo ao lado do homem que amava, ainda mais em uma data tão especial como o seu aniversário.

Deu um leve beijo em seus lábios tomando muito cuidado para não acorda-lo e foi para a sala. Sentou-se no sofá e forçou a sua mente a ter uma grande ideia para esse dia tão especial. Alexander queria uma festa com uma grande mesa repleta das pessoas que ele amava, mas não iria dá certo. Eles estavam no interior de São Paulos e não daria tempo de os convidados chegarem a tempo. Pensou em ficar o dia todo rolando na cama, mas também não era uma ideia viável. Ainda mais porque Isabelle voltaria a qualquer momento. Pensa, Magnus. Pensa. Disse começando a ficar nervoso.

Foi até a cozinha buscar um copo de suco, e foi aí que a grande ideia surgiu. Isabelle voltaria somente na hora do almoço. Então ele teria toda a manhã para aproveitar ao lado do seu namorado. Pegou uma velha cesta de piquenique esquecida dentro da despesa e começou a colocar as coisas necessárias para um delicioso café da manhã. Piquenique. Sorriu lembrando-se do segundo encontro que tiveram. Iria amar voltar a fazer um piquenique ao seu lado.

- O que você está fazendo longe da cama, Sr. Bane? – Perguntou envolvendo a sua cintura e lhe dando um beijo no pescoço. – Fiquei preocupado quando acordei e você não estava ao meu lado.

- Eu estava procurando a minha aliança. – Mentiu. Aquele piquenique seria uma surpresa de aniversário. – Você a viu por aí?

Alexander deu uma sonora gargalhada. Olhou para o cordão em seu pescoço e voltou a sorrir.

- Depois eu que sou lento.

- Ai meu Deus! – Disse realmente surpreso. – Estava aí o tempo todo.

- Eu tentava coloca-la em seu dedo, mas quando eu não estava olhando você a tirada e a deixava de canto. – Explicou. – Fiquei com medo de você acabar perdendo e então decidi deixa-la junto ao meu coração. Fico surpreso por você não ter visto quando arrancou a minha blusa ontem à noite.

Abaixou a cabeça. Se lembrava de todas as vezes que ele tentou colocar a aliança em seu dedo e se lembrava também dos olhos de tristeza que ele lhe lançava sempre que a encontrava jogava em um canto qualquer.

- Você se tornou um homem muito pervertido. – Retirou o cordão do pescoço. Havia uma linha vermelha envolvendo o seu pescoço. - você quase me enforcou com o cordão ontem à noite e não viu a aliança pendurada. Seu desejo realmente te deixa cego. – Pediu a mão esquerda de Magnus. – Agora ela vai voltar para o seu lugar de direito. – Colocou a aliança em seu dedo e beijou o local.

- Eu adorei que você tenha trazido as nossas alianças. É a nossa única lembrança de que algum dia fomos casados. – Sorriu admirando a joia. – Eu adorava te chamar de " meu marido".

- Não se preocupe porque amanhã mesmo nós iremos ao cartório para dá entrada nos papeis para o nosso casamento no civil. – Acalmou o coração de Magnus. – Em menos de um mês nós estaremos casados com direito a festa e lua de mel. Mas agora vamos voltar para a cama porque hoje é o meu aniversário e eu quero o meu presente.

- Hoje é o seu aniversário? – Fez cara de surpresa. – Eu não comprei nada para você.

- Eu sei que você vai pensar em alguma coisa enquanto caminhamos até ao quarto. – Deu um sorriso repleto de segunda intenções.