Isabelle Lightwood

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- Eu gostaria que esse momento não acabasse nunca! – Começo a beija-lo novamente colocando minhas mãos em seus quadris aproximando nossos corpos enquanto vou em direção ao seu ouvido. – Eu te amo Alexander Lightwood.

Vou descendo os lábios até seu pescoço de forma leve, mas aos poucos vou aumentando a intensidade dos beijos até que eles se transformam em deliciosas mordidas. Ele por sua vez ergue seu pescoço ao mesmo tempo em que arranha as minhas costas. Solto um gemido devido a excitação do momento. Havia esperado tanto tempo para sentir aquelas sensações que não estava com presa. Iria pouco a pouco matando a saudade daquele corpo que tanto amava.

Desço até a sua barriga sem deixar de acariciar seu abdômen, deixando bem claro a onde eu almejava chegar. Minha mão cobria todo o seu tórax enquanto acariciava seu membro por cima da calça. Sinto quando ele acompanha meu ritmo com um leve movimento dos quadris e ouço um leve gemido saindo dos seus lábios quando me aproximo da sua boca. Desço minha mão até a sua virilha. O corpo dele estremece e volta a gemer.

Alexander se aproxima mais de mim e me beija, quando penso em abraça-lo ele vai descendo seus lábios pelo meu pescoço e indo em direção ao meu tórax até chegar a minha barriga.

- Você não faz ideia do quanto eu sonhei com esse momento quando estava internado.

Eu fico apenas olhando para ele, vendo-o começar a tirar a minha calça e voltar a beijar e mordiscar a minha barriga, meu tórax, chegando até meus lábios. Ele voltou a tocar meu membro que estava duro e rijo. Sinto meu corpo arrepiar ao mesmo tempo que escuto uma batida na porta.

- Amor! – Tento chamar sua atenção, mas Alexander estava mais preocupado em retirar a minha cueca. – Alexander! – Tento mais uma vez quando sinto sua mão adentrando por dentro da minha cueca. Não estava nenhum pouco feliz por parar o que estava fazendo, mas a pessoa do outro lado da porta estava disposta a tudo, até mesmo colocar a porta abaixo. – Tem alguém na porta.

- Deixa bater Magnus. – Disse me puxando para junto do seu corpo.

Aquele era um péssimo momento para baterem, mas a insistência com que a pessoa estava batendo na porta, deveria ser uma coisa importante. Levantou-se recolocando a minha cueca e enrolando-me em um roupão.

- Eu preciso atender antes que arrombem a porta.

- Eu te compro uma porta nova. – Diz tentando me convencer a ficar na cama.

- Volto logo. – Lhe deu um leve beijo nos lábios vou até a sala.

Andando ainda de pernas bandas, Magnus rezou para não ser nada importante. Não via a hora de volta ao que estava fazendo. Aquela estava sendo uma tarde realmente interessante, ainda mais porque não imaginava que conseguiria voltar a ficar daquele jeito com Alexander. Mas milagres acontecem e ele estava vivendo o maior milagre de todos.

A mulher que insistia tanto que abrissem a porta, era uma jovem de no máximo vinte anos. Muito bem produzida usando um sobretudo branco com longas botas negras. Tinha longos cabelos negros e um olhar conhecido para ele. Era o mesmo olhar da sua querida sofra.

- Boa tarde! – Disse me analisando com seus olhos negros. – Eu me chamo Isabelle Lightdood e gostaria de falar com o Alexander, por favor.

- Então você é a famosa Izzy? – Perguntei animado por finalmente conhecer a irmã mais nova do Alexander.

- Isabelle.

- Como?

- Eu me chamo Isabelle.

- Desculpe. Mas seu irmão sempre te chama assim, então eu pensei que...

- Você pensou errado. Eu poderia falar com o Alexander? – Insistiu ainda do lado de fora.

- Desculpe. Entre, por favor. – Dei passagem. – Eu vou chamar o seu irmão.

- Então é aqui que meu irmão está morando. – Disse olhando o lugar com o desprezo estampado na cara. – Ai meu Deus! Você tem um gato?

- Sim. – Respondi dando meia volta. – Ele se chama Presidente Miau.

A morena gargalhou acordando meu gato que estava dormindo no sofá.

- O nome do seu gato é tão ridículo quando o seu apartamento e tudo o que há dentro dele. – Pegou um dos meus elefantes de cristal. – Sabe Magnus.... Esse é o seu nome, não é?

- Sim. – Respondi perdendo a paciência.

- Eu sempre soube que o meu irmão era diferente.

- Diferente?

- Gay. Eu sempre soube que ele era gay e sinceramente eu não me importo. – Caminhou observando o resto da mobília. – Mas eu desejava que ele encontrasse uma pessoa mais do nosso nível, se é que você me entende.

- Do que você está falando Isabelle?

- Estou falando que o meu irmão merecia muito mais.

- Você não sabe do que você está falando.

- Deixa eu ver... Magnus Bane, 26 anos, se formou em literatura e história da arte, trabalha como professor de literatura e escreveu algumas peças de teatro mixurucas.

- Parece que você conhece muito bem a minha história.

- Infelizmente eu conheço e é por isso que eu sei que você não é digno de usar o sobrenome Lightwood.

- Eu vou chamar o seu irmão.

Sai da sala deixando aquela pirralha com um sorriso de vitória nos lábios. Ela tinha ganhado aquele primeiro round.

- Quem era? – Perguntou ainda despido.

- É a sua irmã.

- Mas ela não viria amanhã com o meu pai?

- Aparentemente ela decidiu adiantar a visita. - Respondi começando a me vestir. – E aproposito.... Você mentiu para mim, Alexander.

- Quando?

- Quando me disse que a sua irmã era diferente. Meu Deus... Ela é a cópia da sua mãe, não, ela consegue ser bem pior do que a Maryse.

- A Izzy?

- Ela mesma. – Jogou a roupa no seu marido na cama para que ele se vestisse. – Eu preciso do meu calmante.

Ele havia entrado em um ninho de cobras. Não sabia quem era a mais venenosa das duas. Escolha difícil.

- Venha comigo. – Disse Alexander estendendo a mão depois de terminar de se vestir.

- Eu não volto para aquela sala nem morto.

- Por favor! – Insistiu abrindo aquele sorriso. Odiava quando ele jogada sujo para conseguir o que quer.

- Tudo bem. Mas se ela começar a me ofender, eu juro que você vai dormir no sofá.

Estava tão feliz por estar curtindo a sua lua de mel com seu príncipe quando chega a naja filhote para atrapalha. Ele só podia ter jogado pedra na cruz, cuspido bem no rosto de Jesus para merecer uma sogra e uma cunhada como aquelas.

Quando abriu a porta da sala, encontrou não mais uma jovem dama usando um sobretudo branco com lindas botas negras. Encontrou uma jovem toda tatuada usando um vestido que não cobria quase nada. O batom que outrora ela cor de boca, deu lugar a um vermelho sangue. Aquela não era a Isabelle de alguns minutos atrás. O que estava acontecendo, pensou Magnus olhando para o marido que trazia um sorriso no rosto.



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Eu falei que a Isabelle tinha suas peculiaridades, mas vocês não fazem a mínima ideia com quanto. A personagem mais louca e mais pirada que uma pessoa poderia criar ou até mesmo imaginar.

Esse é só o começo e espero que vocês estejam gostando.

Um grande beijo no coração e até a próxima. #FelizComOCapitulo.

PS: Obrigada pelo carinho que vocês tem comigo e com a minha Fic S2 

Nosso céu Particular ( Malec )Where stories live. Discover now