Nosso céu Particular ( Malec )

Por Trás Das Mascaras

- Quem você pensa que é para falar comigo daquele jeito? – Perguntou aos berros. – Eu sei o que é melhor para os meus filhos e não vou deixar que você e nem ninguém tente me impedir de fazer o que eu acho certo. O Alexander está perdido e precisa da minha ajuda para tentar ver o tamanho do erro que está cometendo ao ficar com Magnus Bane.

- Escolhas. – Disse ignorando o que a esposa havia acabado de dizer. – Nossos filhos têm sempre que fazer uma escolha e se essa escolha não corresponder ao que você deseja eles simplesmente são expulsos de casa e do convívio da própria família. – Robert estava calmo comparado a esposa. – O Jace teve que escolher entre o seu sonho e a convivência com os irmãos.

- Ele sempre foi um egoísta. – Maryse cuspia as palavras. Ela não gostava nada de falar sobre o seu filho mais velho.

- Jace sempre foi um grande sonhar. – Olhou pela janela. – Igualzinho a mãe. Quando eu te conheci você era uma jovem cheia de sonhos. Me lembro de você me dizendo que seria a maior bailarina que esse mundo já viu. Você foi a pessoa mais altruísta que eu conheci em toda a minha vida. Eu só me pergunto o que aconteceu com aquela menina sonhadora que conheci na faculdade.

- Ela conheceu o lado ruim do mundo. – Disse parando de gritar. – Ela descobriu que de boas intenções o inferno está cheio. Aprendeu que nem sempre se pode agir com o coração. É isso o que eu tento ensinar para os meus filhos. Não quero que eles tenham que aprender da pior maneira.

- Pior maneira? Tem pior maneira do que aprender com a própria mãe? – Riu em ironia. – O Jace foi o primeiro a aprender essa difícil lição, não é mesmo?

- Eu não quero falar do Jace. – Rebateu voltando a gritar. – Aquele menino nunca mereceu a família que teve.

- Ele é o seu filho.

- Ele é filho de um desgraçado. - Disse aos berros. – Nem você e nem ninguém pode me obrigar a ama-lo. O Jace não é e nunca será o meu filho.

- Ele é filho de um homem que o amou muito antes do seu nascimento. O Jace foi o maior presente que você me deu e mesmo ele não sendo o meu filho de sangue, eu o amo como se fosse.

- Você ama mais um bastardo do que os seus próprios filhos.

- Ele não tem culpa do que aconteceu com você. – Agora era ele quem gritava. – Jace é tão vitima quanto você.

- Ele é a lembrança do pior dia da minha vida e eu nunca vou te perdoar por ter me obrigado a ficar com aquele maldito bastardo. Eu dei graças a Deus quando ele foi embora para nunca mais voltar.

- Então ele não mentiu?

- Claro que não. Eu queria aquele bastardo bem longe da minha família. – Dizia sem nenhum remorso. – Eu sabia que se o fizesse escolher entre o seu 'sonho" e a sua família ele iria escolher o sonho.

- Você planejou a saída do seu próprio filho de casa?

- Sim. – Berrou.

- E quanto a Isabelle?

- O que tem ela?

- Você planejou a morte daquele garoto?

- Você acha realmente que eu teria coragem de mandar matar o namoradinho da minha filha? – Sorriu – Eu não precisava ir tão baixo. Era só o mandar para bem longe da nossa filha. A sua morte foi apenas uma fatalidade.

- Fatalidade essa que poderia ter sido evitada. Você tem ciência de que aquele menino poderia estar vivo se não fosse por causa da sua armação?