Nosso céu Particular ( Malec )

Maryse Lightwood

- Eu sabia que você estava envolvida nessa história. – Sua mãe parecia ter olhos em todos os lugares, quando pequenos, Jace costumava dizer que ela colocava detetives para nós vigiar, hoje ele tinha certeza disso. – O que você disse para o Magnus? – Perguntei ainda segurando a maçaneta da porta.

- Disse somente a verdade Alexander, diferente de você. – Ironizou. – Você precisava ver a cara que aquele pobre menino fez quando lhe contei do casamento. Ele realmente acreditou que você estava apaixonado. Acredita que precisei mostrar o convite do casamento para que ele acreditar na minha história? – Levantou trancando a porta que ainda estava aberta. – Nunca imaginei que você fosse capaz de fazer uma coisa dessa, iludir um pobre menino inocente. – Voltou a levar o copo de Vokda a boca. – Eu esperaria uma coisa dessa do seu pai, mas pelo visto a convivência com ele está fazendo milagres. Daqui a alguns anos você vai conseguir ser tão ou até mais dissimulado do que ele. O aluno superando o mestre, parabéns. – Sorriu.

- Eu não menti para o Magnus. – Rebati de cabeça baixa.

- Você está me dizendo que tudo o que aquele homem falou é verdade?

- Se ele disse que eu estava completamente apaixonado por ele, sim é verdade.

Viu quando sua mãe levantou a mão direita e acertou seu rosto com um tapa.

- Agora deixa de besteira e pegue sua mala, o avião do seu pai já está nos esperando no aeroporto. – Ordenou.

- Eu não vou a lugar nenhum com você. – Digo passando a mão no rosto.

- Você pretende continua por quanto tempo com essa besteira?

- O amor não é uma besteira.

- CHEGA! – Disse aos gritos. – Você vai voltar comigo nesse exato momento e na próxima semana irá se casar com Lydia Branwell.

- Não vai ter mais casamento.

- O que você acabou de dizer, Alexander Lightwood?

- Eu disse que acabei de romper o noivado.

- Você o que?

- Não vai mais ter casamento, mamãe. – Repeti calmamente.

Viu sua mãe andando de um lado para o outro com uma expressão pensativa, provavelmente estava tramando um de seus planos mirabolantes.

- Ela sabe do tal Magnus?

- Acho que não. – Respondi a contragosto.

- Então você vai ligar para ela agora mesmo se desculpando. Diga que cometeu um erro, que a ama e todas essas coisas românticas que as mulheres gostam de ouvir. Tenho certeza de que ela vai esquecer as bobagens que você disse anteriormente.

- Eu não vou fazer nada disso. – Digo ainda com a mão no rosto.

- Você vai fazer exatamente o que estou mandando. Esse casamento é muito importante para o futuro da nossa família e não vou deixar que você estrague tudo por causa de uma pessoa que acabou de conhecer.

- Eu não vou me casar com a Lydia. – Volto a dizer começando a perder a paciência.

- Pegue agora esse telefone e ligue para a sua noiva. – Ordenou entregando-lhe o telefone.

Estava cansado de ter a sua felicidade sempre colocada em segundo lugar pela sua família e por ele mesmo. Aceitou aquele casamento porque não acreditava no amor. Pensou que nunca iria encontrar uma pessoa que fizesse seu coração bater mais forte, então Magnus apareceu e tudo havia mudado. Sabia que o amor existia realmente, estava apaixonado e faria qualquer coisa para viver aquele amor. Qualquer coisa, até mesmo passar por cima da sua própria família.

Aproximou-se da sua mãe e a olhou no fundo dos olhos.

- Desde criança eu sempre acatei todas as suas ordens porque você me ensinou que um bom filho nunca desobedece. Estudei o que você achou que era o certo para mim, me afastei dos amigos que mais gostava porque segundo você, eles não eram boas influências, até do meu próprio irmão você conseguiu me afastar, mas agora chega. – Digo convicto.

- Lindo discurso, Alexander. – Disse batendo palma. – Agora pegue aquele telefone e ligue agora mesmo para a sua nova.

- Já disse que não.

- Esse drama todo é por causa daquele homenzinho esquisito? – Perguntou com desdém.

- Ele não é esquisito. – Rebati. – Magnus é autêntico, e é essa autenticidade que eu mais amo nele.

- Você não sabe o que é amor menino tolo. – Disse cheia de raiva. – Aquilo foi só uma aventura, você está confuso. Acredite em mim, depois que você se casar, nem vai se lembrar do que aconteceu nesse lugar maldito.

- Eu sei exatamente o que sinto.

- Chega! Você vai voltar agora mesmo comigo e vai esquecer de tudo o que aconteceu aqui.

- Eu não sou mais uma criança que você pode mandar e desmandar. Não vou me casar com a Lydia e não vou desistir do amor que sinto pelo Magnus.

- Você sabe o que essa rebeldia vai te custar Alexander?

- Sim, eu sei.

- E você está disposto a abrir mão da sua família por causa de um homem que você conheceu a menos de 48hs?

- Sim. – Respondi abrindo a porta do quarto. - Obrigada por arrumar a minha mala. - Agradeci antes de fechar a porta e seguir meu caminho por aquele corredor estreito.

Aquela seria provavelmente a última vez que a veria. Conhecia muito bem o destino dos que iam contra as regras importas pela família. Viu acontecer com seu irmão mais velho a alguns anos atrás, mas não se importava. A única coisa que realmente importava no momento era encontrar seu namorado cabeça dura e lhe explicar tudo o que havia acontecido. Magnus era a sua felicidade, sua paz, sua vida, seu amor e não descansaria até encontra-lo.

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Eu gostaria de saber se vocês gostariam que eu postasse em um dia certo ou que eu continue do jeitinho que estou. (Surpresa! Ela postou.) Se a resposta for sim, eu gostaria de saber qual seria o melhor dia para vocês.

Lembrando que:

• Só pode ser dois capítulos por semana.

• Tenho a segunda, a quarta, o sábado e o domingo (Mas anda de sábado e domingo, por favor.)

• E não briguem comigo se eu não conseguir postar no dia marcado, como vocês já devem ter percebido, eu não costumo ter muita sorte. Desde que comecei a escrever aqui, eu já queimei o braço, quebrei o dedo do pé, tive uma crise do fígado, dois namorados já me largaram e meu computador parou de funcionar, isso sem contar na minha TPM, enfim.... Não costumo andar ao lado da sorte, mas prometo fazer de tudo para cumprir o acordo. *-*

Um GRANDE beijo no coração!