- Não acredito que você me fez se atrasar de novo. – Dizia a ruiva depois de vinte minutos de silencio. Passou a viagem toda em silencio tentando se acalmar. Não deu certo. Continuava com a mesma raiva de quando seu namorado chegou em sua casa com um dos seus sorrisos sínicos no rosto. – Não sei porque eu ainda marco as coisas com você.
- Em primeiro lugar. Nós não tínhamos hora para chegar, o que significa que nós não estamos atrasadas. – Respondeu cheio dos argumentos. - Além do mais... Cinco horas é tempo o suficiente para arrumar uma sala do tamanho de um ovo.
- Não estou falando de hora que deveríamos chegar no apartamento do Magnus. Estou falando do fato de nós marcamos as oito horas da manhã e você chegar as nove como se nada tivesse acontecido. – Quanto mais ele falava mais irritada ela ficava. – Eu fiquei uma hora sentada te esperando feito uma idiota. Mas eu já deveria ter me acostumado. Sempre que a gente marca alguma coisa você chega atrasado. – Bufou.
- Se você já sabe, porque você insiste em ficar pronta na hora marcada?
- Porque eu ainda tenho esperança de que você cresça e tome um pouco de vergonha na cara.
- Diz a mulher de 22 anos que ainda dorme agarrada com um ursinho de pelúcia.
- Meus gostos não definem quem eu sou. Quer saber de uma coisa Jace.... Você é um completo idiota e isso nunca vai mudar. – Deu um grito e abriu a porta do apartamento. – Não sei porque eu ainda te aguento.
- Você me aguenta porque você me ama.
- A sua arrogância está te fazendo ver o que não existe. – Respondeu dando de ombro. - Se eu realmente te amasse eu já teria dito. Se eu não disse, significa que eu não te amo.
- Seus lábios dizem que você não me ama, mas seus olhos dizem outra coisa.
- Acho melhor você começar a acreditar nas coisas que saem pela boca.
- Então você não me ama?
A ruiva abaixou a cabeça. Não queria dizer que não, mas também não queria dizer que sim.
- Responda Clary? – Levantou seu rosto com ternura para que ela olhasse em seus olhos. – Você me ama?
- Não. Eu não te amo. – Mentiu. É claro que ela amava aquele idiota.
- É uma pena. – Agora quem abaixou o olhar foi ele. Não conseguindo acreditar no que a sua namorada acabou de dizer. – Porque eu te amo.
- Ama?
- Eu te amo desde a primeira vez que eu te vi. – Disse pegando a escada para começar a pendurar os balões.
- Eu também te amo. – Agora era a sua vez de demonstrar o que estava sentindo desde o primeiro dia que o viu. – Eu também te amo, seu chato. Está feliz agora? Eu estou apaixonado por um completo idiota.
- Eu já sabia. – Desceu as escadas feito um louco e começou a rola-la no ar. – Agora que você assumiu que me ama, seria muito pedir que você parece de me chamar de idiota?
- Só se você parar de chegar atrasado. Parar de comer tudo o que tem dentro da geladeira. Parar de peidar na minha frente e achar engraçado. Parar de esquecer as datas importante. E etc...
- Acho melhor você continuar me chamando desse jeito. – Sorriu. Muitas das coisas que ele fazia era para irrita-la. Não sabia o porquê, mas adorava quando ela ficava com raiva. Seu rosto ficava tão vermelho quando seus cabelos e o sexo de reconciliação era o melhor dos sexos.
- Eu acho melhor você voltar ao trabalho enquanto eu abro a porta.
Deve ser a Catarina. Ela havia prometido que iria ajudar na arrumação e só para variar já estava atrasada. Abriu a porta com um discurso na ponta da língua, mas foi calada quando viu quem estava do outro lado da porta.
- O que você está fazendo aqui? – Perguntou irritada. Aquela era uma comemoração entre amigos e Sebastian não fazia mais parte daquele grupo seleto.
- O Alexander me convidou para a festa. – Respondeu com desdém. - E como você tem um péssimo gosto, eu decidi chegar cedo para ajudar na decoração.
- Nós não precisamos da sua ajuda.
- Eu não estou aqui por você Clary. Agora saia da minha frente porque eu vou ajudar você querendo ou não.
- Você só entra dentro desse apartamento debaixo do meu cadáver.
- Olha que eu posso providenciar isso rapidinho. – Respondeu sarcástico.
- Eu amo quando a sua máscara cai. – Bateu palmas. – Infelizmente ela sempre cai quando o Magnus não está por perto para ver o quanto você é desprezível. Mas um dia ele vai ver que você não vale o papel higiênico que usa. Agora saia daqui.
- Já falei que não vou sair. – A empurrou para o lado e entrou no apartamento. – Meu Deus! Mas que homem é esse. – Disse se referindo a Jace que estava sem camisa devido ao calor. – Meu nome é Sebastian.
Jace desceu as escadas sério, O que era estranho porque ele adorava mostrar os dentes, ainda mais quando recebia um elogio.
- Eu acho melhor você sair.
- Meu Deus! – Começou o drama. – Até você está me proibindo de ajudar na festa do meu melhor amigo? Isso não é justo.
- Não é justo você entrar em um lugar para a qual não foi convidado e ainda por cima sair empurrando a minha namorada.
- Ela é a sua namorada? – Perguntou com desdém.
- Sim. Ela é a minha namorada – Respondeu abraçando-a. - E se eu não estou enganado ela pediu que você se retirasse.
- Parabéns Fairchild! Depois você me dá o endereço da sua mãe de santo. Ela deve ser muito boa para fazer com que um homem como esse veja graça em você. – Abriu a porta. – Te vejo na festa. Ouvi dizer que ela vai ser um estouro. – Mandou um beijo e fechou a porta.
- Obrigada.
- Pelo que?
- Por me defender. – Enfiou o rosto no peito do namorado. Estava tremendo de raiva.
- Eu te amo e nunca vou deixar nada e nem ninguém te machucar.
- Você é um idiota. – Disse só para não perder o costume. – Um idiota por quem eu sou completamente apaixonada.
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Feliz Natal!!! Sei que já desejei isso ontem à noite, mas estou desejando de novo.
Gostaram do meu capitulo especial, Clace? Espero que sim porque ele é completamente autobiográfico. #VergonhaAlheia.
Um GRANDE beijo no coração!
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Nosso céu Particular ( Malec )
FanficSeu caminho já havia sido traçado muito antes do seu nascimento. Iria se casar com Lydya Branwell e aquilo não era um problema. Pelo menos não até conhecer o romântico e sonhador Magnus Bane.