So baby pull me closer

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Sorriso largo e um olhar apaixonado estampado em seu rosto. Foi essa expressão que ele encontrou assim que se virou para mira-lo. Alexander era um anjo. Um anjo enviado pelo próprio Deus com uma única missão, a missão de transformar um homem triste e solitário no homem mais feliz e mais realizado da face da terra e ele estava cumprindo direitinho a incumbência dada pelo criador. Estava feliz. Mesmo depois de tudo o que aconteceu desde que se conheceram não teve um único dia em que ele tenha se arrependido de ter ido até aquele homem de olhos cor de céu supostamente pedindo ajuda. Alexander era o seu presente e hoje mais do que nunca estava certo de que aquela história que começou errada, tinha tudo para terminar no maior acerto de toda a sua vida.

- No que você está pensando? – Perguntou estranhando a expressão que Magnus trazia em seu rosto. Estava esperando que ele pulasse em seu colo, não que ele ficasse parado feito uma estátua.

- No quanto eu tenho sorte por ter te conhecido. – Quebrou o silencio. – Você apareceu quando eu tinha perdido a esperança de encontrar a felicidade. Você apareceu quando eu mais precisava e eu agradeço todos os dias a Deus por ele ter colocado você na minha vida. – Respondeu sentando-se no colo do amado e o beijando de forma casta. Era apenas um roçar de lábios sem segundas intenções. – Você é o meu presente.

- E você é o meu. – Disse aprofundando o beijo. – Vamos para o quarto? – Pediu assim que perdeu o folego. – Não vejo a hora de consumar o nosso casamento.

- Não antes de você me contar o que você se lembra do outro lado.

- Eu já disse que não me lembro de nada. – Enfiou a mão por baixo da blusa do amado que por sua vez levantou-se temendo perder o controle da situação.

Estava morrendo de vontade de se jogar nos braços do marido e matar a saudade que sentia do seu corpo, mas a sua curiosidade era maior do que o desejo que sentia. Quando o Alexander estava em coma ele pesquisou os relatos de pessoas que tiveram na mesma situação que o seu amado e estava morrendo de curiosidade para saber se eles eram verdadeiros.

- Vamos jogar um jogo? – Iria mudar de tática. Iria usar uma que o seu marido iria adorar.

- Você sabe que odeio jogos. – Respondeu emburrado.

- Até mesmo os jogos sexuais? –

- Estou te escutando...

- O jogo é o seguinte.... Cada pergunta respondida equivale a uma peça de roupa retirada. Eu estou usando um casaco, uma blusa, uma calça, uma cueca e dois pares de meias. O que equivalem a seis perguntas.

- Cinco. As meias contam como uma pergunta. – Disse interrompendo o raciocínio do marido.

- Mas são peças separadas. – Tentou argumentar.

- Não tente bancar o espertinho. – Sorriu gostando da ideia. – Cinco perguntas e não se fala mais nosso.

- Tudo bem. – Concordou. – Serão cinco perguntas e a última será a mais importante de todas, ela vai decidir se nós terminaremos o nosso jogo no quarto ou na cozinha apreciando o maravilhoso jantar que prepararam para a gente. Você concorda com as regras?

- Concordo.

Levantou-se da cadeira ficando ereto diante do marido.

- Valendo a minha jaqueta. – Começou o jogo. – Você sentia dor? – Aquela era a sua maior preocupação. Toda vez que enfiavam uma agulha em seu amado Alexander era como se tivessem enfiando nele próprio. A ideia de que ele estivesse sofrendo era a coisa que mais o magoada naqueles dias em que ele estava deitado daquela cama entregue ao mundo dos sonhos.

- Não. Era como se eu estivesse anestesiado. – Respondeu prontamente. – Posso escolher a peça que você vai tirar agora?

- Pode.

- A blusa. Eu adoro quando a luz contrasta com a sua pele. Já disse o quanto amo o seu tom de pele?

- Não tente me seduzir com as suas palavras, Alexander.

- Não tente você me chantagear com sexo, senhor Bane. – Deu uma gargalhada.

- Você se lembra de ter visto algum ser celestial? Em um dos vídeos que eu vi, uma mulher relatou que conheceu um homem que se dizia Deus. Ele mostrou tudo o que ela tinha feito em sua vida. Foi incrível.

- Eu me lembro que tinha uma pessoa comigo, mas não me lembro como era ela.

- E o que vocês conversaram?

- Valendo o que?

- As meias. – Respondeu retirando as meias.

- Não me lembro.

- Como assim você não se lembra?

- Não lembrando. Eu não me lembro de muita coisa desde que acordei. Até hoje eu não sei ao certo o que aconteceu no dia do acidente.

- Sei... – Disse não acreditando muito em sua resposta. – Você estava lucido? –

- Lucido?

- Você conseguia escutar quando a gente falava com você?

- Eu escutava quando você conversava comigo. – Respondeu ficando corado. – Me lembro de escutar você lendo um conto romântico de um príncipe que se apaixonou pelo seu fiel escudeiro. Me lembro de você contando que a vovó Bane tinha feito um casaco para mim que combinava perfeitamente com o seu. Me lembro de você tentando me fazer cocegas. Me lembro do gosto dos seus lábios junto aos meus. E principalmente eu me lembro de você me dizendo que me amava sempre que entrava ou saia do quarto. 


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Mil desculpas pelo capitulo meia boca! A minha vida está uma bagunça. Estou estudando para as provas finais, a minha avó ficou doente e só para desgraçar ainda mais a minha vida, a minha rotina de folga no trabalho mudou. Resumindo... A minha vida está uma M no momento. Quando tenho tempo para escrever a inspiração foi embora e vice-versa. Enfim.... Essa é a minha vida e essa é a minha história #Nextel #Brincadeira. Mas não se preocupem porque eu sou igual a Xena a princesa guerreira. – Eu fui criada no calor da batalha. – E vou conseguir me organizar para postar os dois capítulos semanas que prometei para vocês. Não só dois capítulos como dois capítulos com alguma qualidade. Só rindo para não chorar. Enfim outra vez... Obrigada por tudo e por favor não me abandonei por causa desse capitulo horroroso.

Um grande beijo no coração e vamos que vamos! 

Nosso céu Particular ( Malec )Onde histórias criam vida. Descubra agora