Lavando o cérebro com creolina.

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Pensei que não tinha como ficar mais constrangido e envergonhado, mas infelizmente quando as coisas estão ruins, elas sempre têm como piorar. Mas eu não podia me trancar dentro do banheiro para o resto da vida. Mesmo que eu desejasse muito.

- Me desculpe. – Gaguejou sem jeito. – Me desculpe. – Voltou a pedir. Depois do que, Isabelle havia visto ele não tinha outra palavra a dizer. Ele realmente sentia muito por não ter trancado a porta e por ela ter visto o que viu.

- Você não precisa de desculpar por ter relações sexuais com o homem que ama, Alexander.

Isabelle estava chateada, pensou. Ela só o chama de Alexander quando alguma coisa a está incomodando.

- Eu vou confessar que não foi nada fácil vê-lo naquela situação, afinal de contar, eu gostava da ideia de que você era um ser humano assexuado. Não é nada fácil descobrir que o seu herói é uma pessoa normal que sucumbi aos desejos da carne. – Pegou um copo de conhaque com as mãos tremulas. – Aquela cena nunca vai sair da minha cabeça. O Magnus apertando a sua bunda e você gemendo. Ai meu Deus, por favor, me faça cair de cabeça e perder a memória.

Isabelle era uma pessoa horrível, constatou Magnus entendendo o que ela estava fazendo. Seu amado já estava morrendo de vergonha e ela ainda o estava torturando. Aquilo era maldade demais até para ela.

Tentou intervir e proteger seu inocente namorado, mas levou um beliscão da sua cunhada.

- Você estava pelado, Alexander. – Acendeu um cigarro. – Não é natural que uma irmã veja o seu irmão pelado. Eu preciso lavar meu cérebro com creolina.

- Por favor, não fume. – Pediu tirando o objeto da sua mão. – Eu entendo tudo o que você está passando, irmãzinha. Eu preferiria ficar cego ao te ver naquela situação. Mas aconteceu e eu sinto muito por você ter me visto daquele jeito.

- Você não pode saber o que eu sinto porque isso nunca aconteceu com você. – Levou a mão até o rosto simulando uma crise de choro. – Nada que você diga vai conseguir apagar aquela cena da minha cabeça.

Olhou para, Alexander e seus olhos estavam se enchendo de lagrima. Isabelle havia passado dos limites.

- Chega! – Descobriu o rosto da cunhada mostrando que não havia lágrima alguma. – Ela não está traumatizada coisa nenhuma. Antes de você entrar ela estava chateada porque perdeu a droga de uma aposta com o Jace e a Clary.

- Aposta? Perguntou confuso.

- Acredita que eles estavam apostando quem era o passivo na nossa relação?

O moreno arregalou seus grandes olhos verdes. Isabelle realmente não tinha limites.

- Isso é baixo até mesmo para você, menina. – A vergonha deu lugar para a irritação. Seus irmãos não tinha o direito de discutir a respeito da sua vida sexual.

Ela abriu um sorriso largo e levantou-se apressada.

- Você não faz ideia do quanto eu fiquei feliz que você tenha voltado para o mundo dos vivos. – Pegou sua bolsa. – Irmãozinho, você tem um bumbum realmente muito bonito e eu gostaria de ficar o resto da noite conversando sobre ele, mas infelizmente eu preciso pegar o bonde. Não me esperem porque eu só volto amanhã depois do almoço.

- Para onde você pensa que vai, Isabelle? – Ela já estava trancando a posta do quarto.

- Para bem longe do sexo selvagem de vocês. – Gritou dando partida. – E, Magnus.... Vê se amarra ele dessa vez.

- Isabelle! – Gritou em vão. Ela havia conseguido fugir da bronca que receberia. – Eu realmente não sei o que fazer com essa menina. – Coçou a cabeça frustrado.

- Ela é maluca, mas tem o coração no lugar certo.

- Em uma caçamba de lixo? – Sorriu deixando a tensão de lado. – Lá se viu conversar sobre a vida sexual do seu irmão. É muito loucura até mesmo para ela.

- O que você acha de esquecermos a sua irmã e voltarmos para o que estávamos fazendo?

- Você é um homem insaciável, Sr. Bane. – Sentou-se ao seu lado no sofá.

- Você já parou para contar quantas vezes a gente ficou sexualmente juntos desde que nos conhecemos? Tem sempre alguma coisa ruim para estragar o nosso momento. – Olhou para o amado com olhos tristes. – Eu quero aproveitar cada segundo ao seu lado antes que a gente tenha que voltar para o mundo real.

Magnus estava certo em temer a sua mãe, Maryse era o diabo encarnado e ela não sossegaria até colocar um ponto final na história deles dois.

- Você gosta desse lugar?

- Do sitio?

- Do lugar em geral.

- E como não gostar? Aqui é muito bonito e tranquilo. – Sorriu olhando ao redor – Vou ficar triste quando tiver que ir embora.

- E se não tivermos que partir? O lugar está a venda.

- O que você está pensando, Alexander?

- Estou pensando em colocar em pratica os planos que fizemos no dia do seu aniversário. Eu já consigo me locomover sem dificuldade e você está bem também. Sabe.... Eu tenho um dinheiro guardado e a gente pode comprar esse lugar. Nós podemos começar a construir a nossa pequena família aqui e agora. – Falava sem parar. – Eu fui visitar um orfanato na cidade e perguntei sobre as nossas chances de adoção. Eles me disseram que se a gente se casar e tiver uma boa casa para a criança as chances seriam boas. – Baixou a cabeça. – Eu sei que você ama a vida glamorosa da cidade, mas infelizmente a gente não vai conseguir ser feliz enquanto estivermos naquele lugar.

- Você está falando sério?

- Muito sério. Mas eu não quero te forçar a nada. – Acariciou o rosto do amado. – Eu vou entender se você decidir que a gente precisa voltar.

- É claro que eu quero ficar aqui com você. – Pulou no colo do namorado. – Você acha mesmo que a gente tem chance de adoção? – Aquilo era um sonho que estava se tornando realidade.

- E porque não teríamos? – Levou seus lábios até seu pescoço sussurrando em seu ouvido. – Você é um homem inteligente, divertido, carinhos, bonito, sexy e ainda tem essa boca extremamente gostoso. – disse juntando seus lábios em um beijo frenético. Puxou Magnus pela nuca aprofundando ainda mais a língua em sua boca. – Você está pronto para se tornar um homem de família?

- Não antes de fazer amor em cada canto dessa casa.


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A Izzy não vale um centavo partido no meio. #MeRepresentaSuper.

O próximo capitulo será o aniversário do Alexander (Eu falo, Alexander porque acho mais sensual. Adoro quando o Magnus o chama assim e por isso são raras as vezes que uso "Alec") Tenho três opções em mente:

1 – Todos aparecem para uma festa surpresa. (Incluindo a Maryse que aparece de penetra)

2 – O Magnus leva o Alexander para um piquenique romântico na cachoeira (Sim, a mesma que ele fugiu depois de receber um beijo.

3 – Aniversário #50Tons. Com direito a amarras, uma venda e uma pena.

Toda vez que eu peço para vocês escolherem eu acabo mais confusa ainda. Mas vamos ver no que vai dá dessa vez kakakak

Um grande beijo no coração! 

Nosso céu Particular ( Malec )Where stories live. Discover now