You can never hurt me again

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Minha história com o Alexander passou como um filme em minha mente, a primeira vez que nos vimos, o nosso primeiro beijo e a primeira vez que fizemos amor. Era difícil acreditar que depois de tudo o que passamos para ficar juntos, ele faria uma coisa como aquela comigo, com o nosso amor. Aquele não era o homem que escolhi para construís uma família, aquele não era o homem que escolhi para amar, para passar o resto da vida ao meu lado, aquele não era o meu Alexander.

Queria chorar, mas as lágrimas estavam presas na minha garganta, queria sair correndo, mas minhas pernas não obedeciam meus comandos, eu estava completamente imóvel vendo aquela mulher envolvendo o corpo do meu namorado em um abraço enquanto o beijava com paixão.

- Magnus! – Ouço a voz de Isabelle me chamando. – Fala alguma coisa? – Insistia, mas eu continuava imóvel sem forças para reagir. – Por favor, diga alguma coisa! – Dizia enquanto estalava os dedos na frente dos meus olhos. – Por favor. – Começou a me sacudir. – Por favor, Magnus. – Pedia desesperada, mas eu continuava imóvel, meu corpo simplesmente não obedecia meus comandos.

POV: Isabelle.

Vi quando uma lágrima escorreu pelo seu rosto, vi quando ele saiu correndo em meio aos carros e entrou em um táxi que havia acabado de deixar um passageiro. Tentei impedi-lo de fugir, segurei seus braços, mas ele foi mais rápido, e em fração de segundos o táxi foi embora levando consigo um Magnus completamente desnorteado.

Voltei meus olhos para mesa em que o casalzinho de sem vergonhas estavam sentados, Alexander estava de cabeça baixa, enquanto a Lydia me observava com um sorriso sínico nos lábios, provavelmente estava feliz pelo estrago que havia feito.

- Eu não sei quem mais é filho da puta! – Disse ao se aproximar.

- Isabelle! – Levantou a cabeça. – Cadê o Magnus? – Perguntou olhando em volta.

- Ele saiu correndo quando te viu aos beijos com essa vagamunda. – Respondeu olhando para o motivo de tanta confusão.

- Droga! – Levantou-se apressado. – Em que direção ele foi?

- Ele entrou em um táxi, eu tentei impedi-lo, mas ele foi mais rápido.

- Você não podia deixa-lo sair sozinho naquele estado. – Disse pegando o celular.

- E você não podia sair beijando qualquer uma que aparece. – Rebateu.

- Eu não a beijei. – Disse saindo apressado do restaurante.

Ao ver o desespero do irmão, Isabelle concluiu que aquilo não havia passado de uma armação de Lydia.

- Você forjou o fragrante, não forjou? – Perguntou já sabendo a resposta.

- Eu não tinha planejado nada, mas quando vi vocês chegando, eu não podia perder a oportunidade que o destino havia me dado. – Sorriu jogando aos cabelos para trás. – Vocês fizeram uma cara tão engraçada, eu pensei que o tal Magnus iria cair duro no chão. – Deu uma gargalhada. – Ganhei a minha semana.

- Você não vale nada. – Disse enojada com a confissão.

- Diz a mulher que a mesmos de três meses estava cumprindo prisão domiciliar por tentativa de assassinato e tráfico de drogas. – Rebateu. – Sabe, Ex-cunhadinha. – Debochou. - Você não tem moral alguma para colocar o dedo na minha cara e dizer que eu não presto, afinal de contas, você dormiu com mais da metade dos homens do estado do Rio de Janeiro.

- Isso pode até ser verdade. – E era. – Mas pelo menos eu nunca dei em cima de homens casados.

- Até onde eu sei, seu irmão ainda é solteiro.

Nosso céu Particular ( Malec )Where stories live. Discover now