Capítulo 34

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Acordo sentindo lábios em meu pescoço e antes de abrir os olhos levo minha mão até o responsável por esses beijos, sinto uma pele quente e macia e sorrio fraco ao aspirar o perfume que só ele tem.
- por que tem um intruso na sua cama ? - sua voz rouca me faz abrir os olhos e me virar para olhar em sua direção.
Andrew está com uma calça moletom cinza e uma camisa de mangas compridas preta deitado ao meu lado sobre a coberta.
- esse é Charlie, o deixaram na minha porta essa noite. - explico olhando o pequeno bichinho sobre a cama, que dorme calmamente.
- Charlie ?
- foi o nome que quem o encontrou deu pra ele, já veio gravado na coleira.
- hum, então o Charlie vai dormir com você ? - ele se encaixa e coloca o rosto na curva do meu pescoço.
- só hoje, amanhã vou comprar uma cama pra ele. - aprecio a sensação de seu respiração em minha nuca. - como entrou aqui ? Eu fechei a janela.
- encontrei uma das suas chaves reservas em um vaso no jardim.
- tudo isso pra não me acordar ?
- não, - ele sobe em cima de mim e se coloca entre minhas pernas. - tudo isso pra te acordar com beijos.
Sua boca cobre a minha e eu levo meus braços até suas costas, encontrando uma parede de músculos rígidos e fortes de tirar o fôlego. Andrew tem gosto de melancia, o que torna seu beijo aínda mais gostoso.
Suas mãos apertam minha cintura ainda por cima do cobertor e eu suspiro com o calor, me separo dele e retiro a camisa do pijama, ficando apenas com um top branco e a calça, retiro a coberta e deixo Charlie no canto da cama. Jogo Andrew no lado vazio e subo em seu colo, volto a beijá-lo e prendo minhas pernas em seu quadril, o puxando para mim. Ele gruda uma das mãos grandes e fortes em meu cabelo ainda preso pela trança e o puxa, levando minha cabeça para trás deixando meu pescoço vulnerável e exposto para seu deleite. Seus lábios vasculham e mordem minha pele de um jeito que o calor entre minhas pernas aumenta, sinto seu membro duro sobre a calça e vejo como ele está excitado com o momento. Me aproximo mais dele afim de encostar nossas partes e de senti lo mais perto.
- Mia, seu avô está em casa ? - ele pergunta contra meu pescoço.
- está dormindo. Por que ?
- só pra saber até onde devo controlar seus gemidos, até agora estão baixos mas podem aumentar gradativamente.
- meu Charlie ainda está na cama.
- o coitado não tem nem vinte centímetros, não vai sentir nada.
Nossas bocas se encontram novamente e eu retiro sua camisa, a visão de Andrew com os lábios vermelhos e inchados é divina, os cabelos bagunçados, a respiração acelerada e o olhar, ah o olhar.... Tão sensual. Ele me deita sobre a cama e se deita em cima de mim, sem depositar todo o peso sobre meu corpo Andrew volta a me beijar. Um beijo urgente e quente como o inferno, o fogo no meio de minhas pernas só aumenta a cada vez que sinto suas mãos apertando minha carne. Vasculho seu abdômen, ainda encantada com a rigidez dos músculos e a maciez da pele.
Tão perfeito.
Ele me olha por um instante como se pedisse permissão e quando eu afirmo com a cabeça Andrew deposita seus lábios sobre meu colo, beijando os seios por cima do tecido fino do top. Mordo meu lábio inferior fortemente para evitar de respirar ruidosamente e fecho os olhos quando seus dedos chegam ao elástico que segura meus seios, o puxando para cima e libertando os mamilos excitados. Suas mãos elevam o tecido até que o mesmo escorregue pelos meus braços e saia do meu corpo. Seus olhos fixos em mim me deixam corada, mantenho meu olhar baixo até que meu queixo é levado para cima por uma de suas mãos, me obrigando a olhar sua perdição esverdeada.
- você é linda Mia, não tem que ter vergonha. - ele se abaixa e beija cada canto do meu rosto. - eu estou apaixonado por cada pedacinho seu, desde essas sardinhas lindas até esses seus pés pequenos e graciosos.
- vai doer ? - pergunto com os olhos fechados.
- um pouco, mas se não quiser ou se não se sentir bem com isso podemos deixar pra depois. Não se sinta forçada a nada.
Andrew continua com os beijos em minha face e uma das mãos cobrem meu seio esquerdo totalmente, respiro fundo e seguro seu rosto em minhas mãos.
- faça ser perfeito.
Ele apenas me encara e sai de cima de mim, pegando Charlie e seu cobertor e o colocando sobre a poltrona em frente penteadeira. Andrew conforta o bichinho naquele canto e apaga as luzes do abajur antes de se deitar sobre mim e voltar a me beijar. Um beijo cheio de carinho, amor e desejo.

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