Capítulo 35

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Me concentro em manter a boca fechada enquanto Andrew está lá em baixo, mordendo a carne macia no meio das minha pernas. A sensação é enlouquecedora, os nós de meus dedos até estão dormentes de tanto apertar o lençol, ainda não sei como não rasgaram o tecido de algodão. Quando ele morde delicadamente meu ponto sensível um grito sai de minha garganta mas antes de se tornar ruidoso e alto uma das mãos dele pairam sobre minha boca.
- Shiu Mia, não queremos acordar seu avô, não é ?
Um dedo é introduzido em mim e eu tento gritar novamente, a dor é incômoda mas não apaga as maravilhas que Andrew está fazendo com a boca. Ele limpa os lábios com o lençol e sobe em mim, movendo o dedo em meu íntimo. Seu beijo agora tem um gosto diferente, continua com o sabor melancia mas agora está um pouco salgado, levo minhas mãos até sua calça e puxo o cós para baixo, terminado de empurrar o resto com os pés. Retiro sua cueca e fecho os olhos quando ele introduz mais um dedo, uma fisgada de dor e uma de prazer meu atingem ao ponto de esquecer que meu avô está aqui do lado. A mão de Andrew permanece em minha boca, me salvando de soltar um gemido alto. Andrew termina de tirar sua cueca e esconde seu membro em meio as minhas pernas ao ver minhas bochechas coradas novamente. Ele continua mexendo os dedos, molhando ainda mais o meio de minhas pernas e me deixando sedenta por mais.
- tem certeza que quer continuar ? - seus olhos estão em dúvida.
Afirmo com a cabeça e o puxo para um beijo, ele retira os dedos de mim e a sensação de incômodo vai embora, escuto a embalagem do preservativo sendo rasgada e meu beijo se torna mais selvagem. Minha respiração para quando ele se posiciona em minha entrada, as mãos dele prendem as minhas a cima da cabeça e eu sei que vai ser agora.
Andrew mantém sua boca me beijando quando força sua entrada em mim, indo aos poucos, a dor vai aumentando e eu tento não pensar nela.
Não estrague tudo dor maldita !
Grito ao sentir que ele conseguiu entrar, uma lágrima solitária escorre pela minha bochecha e Andrew a intercepta com os lábios.
- calma, não chora. Vai passar.
Seu sussurro em meu ouvido não me ajuda a não pensar na dor, uma dor intensa, a sensação de invasão é grande. E eu ainda espero descobrir se isso terá algo bom. Suavemente ele começa a se movimentar, o que faz a dor aumentar e eu me soltar de suas mãos e agarrar suas costas. Andrew levanta minhas pernas, as segurando pelas coxas e a posição, por incrível que pareça, diminui um pouco a dor. Seus movimentos são lentos e no momento em que abro os olhos vejo sua expressão dívida entre a preocupação e o prazer. Aos poucos ele aumenta a velocidade, a dor já se torna mais razoável e suas mordidas em meus seios começam a fazer efeito. A sensação é absurdamente carnal, os lampejos de calor que começam a subir são totalmente desconhecidos pra mim. Abro um pouco minha boca afim de beija lo mas sou interrompida por outro lampejo de calor.
De calor não, de prazer.
Andrew ao ver minha expressão aumenta os movimentos, tomando cuidado para não fazer barulho e ainda sim já se ouvia algo. Fecho meus olhos para melhor absorver o prazer e sinto as mãos dele apertarem mais a minha coxa, isso vai me render um belo hematoma, mas agora nada importa.
A cada movimento feito por ele eu sinto como se fosse explodir, entrar em combustão e atingir o céu. O suor começa a se acumular em nossos corpos e eu colo nossas testas, ele morde meu lábio e fecha os olhos devagar. E ali, em meu estado extasiado de prazer eu pude que eu o amo, o amo desde que meus olhos o viram pela primeira vez...
Como seria bom se ele me amasse também..

" "
Não sei quanto tempo durou, mas agora parada em baixo do chuveiro posso sentir o que realmente aconteceu. As lembranças insistem em voltar a cada segundo, a sensação maravilhosa de tê-lo contra mim, tê-lo dentro de mim insiste em pairar sobre o meu lado racional. Deixo a cabeça embaixo da água quente e me apoio na parede, minha intimidade está com uma dor incômoda e desagradável, não sei se há sangue no lençol e coro por lembrar que Andrew está esperando eu terminar meu banho para se lavar. Desligo o chuveiro e me seco a toalha e visto meu robe cor de pérola, penteio os cabelos e tiro o excesso de água com a toalha que enxuguei meu corpo.
- pode ir agora, tem toalhas secas embaixo da pia. - digo ao sair do banheiro.
Por que diabos eu não consigo olhar pra ele ????
- tudo bem.- ele se levanta e ao passar por mim levanta meu queixo com os dedos da mão esquerda.- não fique com vergonha de mim, faz parecer que eu fiz algo que não deveria.
- não, não é isso. - olho pra ele.
As sobrancelhas lindas e negras, os olhos cansados e libidinosos, os lábios convidativos.
- foi perfeito, eu só .... Estou com vergonha... Sabe.
- você é linda, perfeita. - ele me abraça forte.
- você está suado ! - brinco me separando dele.
- ah, agora você vai ficar com nojo de suor - ele cruza os braços com um sorriso brincalhão nos lábios.
- vai tomar banho vai. - o empurro pro banheiro, dando um selinho rápido em seus lábios.
Você realmente me levou a perdição.

GraysonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora