capítulo 19

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Bárbara narrando

Carol: foi você sua vadia. Olha como deixou o Victor. -- ela realmente achava que eu fiz todos esses machucados nele , revidei o tapa estalando com mais força.

Babi: eu? eu tentei ajudar esse ingrato.
Victor: Carolina deixa ela ir embora. -- ordenou com a voz rouca.
Carol: você vai se ferrar quando for pega por meus seguranças, vai ter que pagar por tudo que fez com eles. -- segurei sua mão evitando de deitar a mesma no meu rosto.

Victor: Carolina deixa ela. -- passei pela porta esbarrando no ombro da mesma.

Meu corpo pulsava de raiva , os nervos chegam a saltar.
Sentei no banco macio do carro e soquei aquela direção com toda força que tinha , imaginando ser a cara daquela loira e do Victor. Com certeza é a namorada ciumenta que deixa se levar pelas paranóias, desconfiando de toda mulher que vê com seu homem.

Talvez ele poderia me ajudar a melhorar , parecia ser sincero quando se disponibilizou para ajudar, porém eu não dependo dele para jogar. Se eu quiser voltar , eu vou , e ninguém vai impedir.

Cheguei em casa e corri direto para o banheiro. Minhas mãos e jaqueta sujas de sangue de um homem estranho estavam me fazendo entrar em pânico cada vez mais. Tomei outro banho frio , joguei as roupas no cesto para finalmente tentar esquecer tudo isso.

Meu rosto ainda doía, a imagem de Victor sangrando não sai da minha cabeça , era tanto sangue , tantos machucados...

Deitei na minha cama agarrada com o travesseiro macio tentando buscar o sono , mas falhei.
Se passavam tantas paranóias na minha cabeça , porque ele havia se machucado tanto assim? porque a loira tinha tanta certeza que eu fiz aquilo? tantas perguntas que rodavam minha cabeça , deixando as coisas cada vez mais difíceis.

Decidi ligar para meu amigo , precisava conversar coisas aleatórias com alguém.

ー Chris?
ー ah , oi Babi. Aconteceu algo? -- sua voz rouca e falha o entregavam de estar dormindo.
ー não , nada grave. Mas eu queria saber se posso conversar com você? aconteceram algumas coisas agora que fiquei um pouco atordoada.
ー claro que pode. Eu estava dormindo , mas se quiser vir aqui também. -- nego. Não é necessário ir lá.

Depois de longos minutos contei tudo que aconteceu , assim como eu estava horrorizado com tanta barbaridade.

ー você não acha melhor se afastar desse lugar,  Babi? mal sabe oque se passa por trás daquelas luzes coloridas.
ー eu sinto que devo continuar, acho que ali vou encontrar minha salvação.
ー como quiser então , mas se quiser posso te acompanhar na próxima vez que for.
ー sério? que ótimo! sinto que vai gostar do local. -- sorri.
ー bom aí já não sei , mas e o Matheus? ele não iria com você?
ー ele detesta a ideia de jogos , estamos a semanas sem se falar. Nosso último encontro não vou tão confortável.

Enfim , passamos quase uma hora conversando sobre nossa vida e como somos patéticos trabalhando em um local como aquele, cuidar de cachorros é fácil porém a dona é uma jararaca!

Nunca foi sorteDonde viven las historias. Descúbrelo ahora